amar ao destino

bom dia. epiteto já dizia “não queira que tudo aconteça como deseja. deseje que tudo aconteça como deve acontecer, e terá serenidade”.

amar ao destino

bom dia. epiteto já dizia “não queira que tudo aconteça como deseja. deseje que tudo aconteça como deve acontecer, e terá serenidade”.

Amor Fati
FIRST THINGS FIRST

(Imagem: Close-up | Reprodução)

“Minha fórmula para a grandeza em um ser humano é amor fati: que ninguém queira que nada seja diferente, nem para a frente, nem para trás, nem para toda a eternidade. Não basta suportar o necessário, escondê-lo ainda menos — todo idealismo é mentira diante do necessário — mas amá-lo.”

Amor Fati é uma expressão do latim que pode ser traduzida como “amor ao destino”. Ou, em termos mais práticos, “aceitação de tudo que possa vir a acontecer”.

  • Mas, antes que você pense naquela pessoa que fica de braços cruzados esperando o acaso agir, o amor fati não é sobre isso.

Na verdade, amar o destino é enxergar a vida como ela é — e não como a gente gostaria que ela fosse —, parar de remoer erros do passado e aceitar aquilo que não dá pra mudar.

Os estoicos chamam essa sabedoria de “a arte da aquiescência”, que significa aceitar em vez de lutar contra. Nas palavras de Marco Aurélio, “aceitar sem arrogância, deixar ir com indiferença”.

Ainda que você se esforce muito, em qualquer situação da vida, sempre existe algum fator que não depende só das suas atitudes.

  • Seja por uma oportunidade de emprego que chega na hora errada, um amor que não é recíproco ou uma tempestade que estraga uma viagem.

Pensando em todos esses exemplos, o conselho de Nietzsche seria o seguinte: abra mão das suas expectativas e abrace o acaso, seja ele qual for.

Afinal, só depois de aceitar a realidade que dá pra correr atrás de outra vaga de emprego. Ou se abrir pra um novo amor. Ou entrar no mar com chuva. Ou jogar um baralho e aproveitar a viagem sem se molhar.

Ainda que seja difícil, amar a vida é também amar o dia ruim e o emprego perdido. O plano que deu errado e a pessoa que nos decepcionou. Amar a vida é viver.

Pra tocar no corpo
PATROCINADO POR CHICO REI

Se você também acha que as músicas de 20, 30 anos atrás são melhores, nós temos uma explicação, é claro, poética pra isso: ninguém fala de amor como o MPB antigo.

Ouvir músicas românticas da época dos nossos pais ou avós é sentir que um dia alguém soube traduzir a paixão que ainda somos capazes de sentir — mesmo que pareça mais difícil expressar.

A forma de resgatar isso é usar do nosso poder infinito de amar e criar pra tirar mais dessa fonte. Algo que o próximo lançamento da Chico Rei, com as novas estampas da coleção do Milton Nascimento, soube fazer muito bem. Take a look:

💘 Camisetas, canecas, pôsteres atemporais e autênticos para quem quiser transformar ribeirão em braço de mar — como diria Milton — e ir além de ouvir.

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Sem pressa e com amor
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

(GIF: Normal People | Reprodução)

A Vitória tinha 19 anos no começo dessa história. Ela tinha acabado de fazer as provas de vestibular, e resolveu marcar uma viagem sozinha pra Itacaré enquanto aguardava os resultados.

  • Comprou as passagens, organizou um roteiro pra surfar em várias praias, e escolheu um hostel pra se hospedar.

Na viagem, ela se encontrou com ela mesma. Acordava todos os dias às 7h da manhã, ia surfar com um grupo de amigos que fez por lá, e voltava de tarde pra curtir sua companhia.

Almoçava sozinha, dava aquela cochilada, e se preparava pra noite. E foi em uma dessas noites, sem esperar nada, que ela conheceu o Tanguy.

Era umas 20h, quando ele chegou no bar do hostel com uma mochila e uma prancha de surf.

  • A Vitória achou ele lindo. De cara. Inclusive, se pudesse, teria beijado ele ali mesmo, na frente de todo mundo.

O Tanguy falava um português misturado com espanhol, o que a fez pensar que ele era argentino. Ao longo da noite, descobriu que ele era francês — e mal mal falava a nossa língua.

Ela tentava puxar assunto e ver a reação dele, mas como só falava um pouco de francês, a comunicação ficava complicada.

No dia seguinte, a rotina seguia a mesma: café, surf, almoço e bar. Mas, dessa vez, eles dividiram uma caipirinha de cacau — e a paquera começou a se desenrolar.

  • A Vitória comentou que estava com fome, e ele respondeu que tinha um pacote de biscoito no quarto.

O Tanguy tinha sede, e ela tinha uma garrafa de água na mão. A combinação foi perfeita pra eles darem o primeiro beijo na escada do hostel, e terminarem a noite dormindo juntos.

O dia seguinte, no entanto, era a despedida da Vitória. Eles passaram a manhã e a tarde juntos na praia. De noite, ela até chorou pensando que nunca mais iam se encontrar.

Ele prometeu que a história não estava acabando por aí, e foi visitá-la em Santos. Ela foi atrás dele em Belo Horizonte — o francês morava no Brasil —, e eles começaram a namorar à distância.

  • O Tanguy comprava frutas, água de coco e o iogurte preferido da Vitória. Foi tudo um sonho, até que acabou.

Depois de 4 meses juntos, ele precisou voltar pra França. E, quando ela o questionou, ele disse que não enxergava futuro para os dois — a distância doía demais.

Foi difícil pra Vitória, mas ela entendeu que seria melhor assim. Aliás, encontrou conforto quando sua avó foi buscá-la na rodoviária, e disse aquela frase clichê: o que tiver que ser será.

Depois disso, ela e o Tanguy seguiram as suas vidas. Conheceram outras pessoas, viveram outros amores. Ficaram 1 ano sem trocar nenhum tipo de contato.

  • Até que, em uma terça-feira qualquer, bem no meio da pandemia, ela recebeu uma ligação daquele antigo amor.

Com uma voz trêmula e cheia de saudade, ele disse que queria ficar com ela. A Vitória respondeu que também sentia a sua falta, mas pelas restrições da pandemia, os dois iam ter que esperar mais um pouco.

Ficaram mais um ano separados, até que o Tanguy veio para o Brasil. A ideia era passar umas “férias”, mas ele foi ficando e acabou deixando as escovas de dente na casa da Vitória.

No ano passado, os dois mudaram pra França, e se casaram do mesmo jeito que se conheceram: na pura simplicidade.

  • Ela com 24 anos, e ele com 25. A Vitória se maquiou sozinha, e fez o buquê de flores com a ajuda da sua sogra.

O seu sogro fez a sangria e comprou os vinhos. Os amigos do casal ajudaram na decoração. Tudo feito com muito improviso e carinho — apenas um dia antes do casamento.

Com o Tanguy, a Vitória aprende diariamente a ter calma, paciência, e ser carinhosa com as pessoas e com a vida. Afinal, se não tivessem tido paciência, os dois não estariam vivendo esse grande amor.

Ficou curioso pra conhecer o Tanguy e a Vitória? Eles já apareceram no nosso Instagram. 🧸

Loving Life
EDITOR’S PICK

(Imagem: Pierrot le Fou | Reprodução)

Amar a vida é também amar o erro. Abrace o destino, siga as nossas dicas e seja muito feliz. ✨

  1. Sempre que a estagiária se sente meio perdida na vida, ela escuta essa música aqui — e volta logo pro eixo. 🎧

  2. Cult é cult. O livro Em agosto nos vemos, inédito e póstumo do autor Gabriel García Márques, é um hino à vida, ao desejo feminino e à resistência do prazer apesar da passagem do tempo. 📚

  3. Indiretas do cinema. Você sabia que esses dois diretores foram casados e mandaram indiretas um pro outro pelos filmes? Clique pra saber da história. 🍿

  4. Fiiiiino. Pra quem quer impressionar no jantar, a nossa dica é essa receita de macarrão com molho cremoso de camarão, limão siciliano e rúcula. 🍝🍤🍋

  5. Pra se inspirar e amar, essa cartinha aqui foi uma das mais fofas que já apareceram no nosso Instagram. 💌

Date bom ou date ruim?
ENQUETE DO THE STORIES

O estagiário ficou solteiro tem pouco tempo, e está cheio de dúvidas na hora de marcar date. Pra quem é experiente no assunto — ou não —, aqui estão algumas perguntas pra ajudar nosso menino:

Chamar pra correr no parque é date?

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Quem paga a conta?

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Primeiro date precisa de álcool?

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Mundo Imaginário
EXTRA

(Imagem: Pinterest | Reprodução)

Histórias são como folhas que voam com o vento, não sabemos de onde vem e para onde vão. Raramente uma folha acaba grudando na gente, e nos perguntamos "como ela veio parar aqui?"

O Roberto foi pra mim um sonho de novela. Desejei por anos viver um romance digno de telas, e desde quando nos falamos pela primeira vez, fiz de tudo para que isso fosse verdade.

E realmente foi… Todos os encontros que tivemos, desde o primeiro até o último, foram cenas de filme. Cada conversa, cada olhar, cada frase trocada, cada encontro e cada desencontro.

Realizei todos os meus desejos, desde um beijo icônico no coreto da Praça da Liberdade com versos de "amor" trocados, até sofrer e chorar na cama por um amor "idealizado".

  • Como boa contadora de histórias, minhas amigas sempre falam que eu me apaixono pelo simples desejo de amar.

Não é que ela não tenha gostado do Roberto, mas viver com a alma de poeta é perigoso. A gente troca o presente simples pelo futuro do pretérito. Se perde entre a realidade e “o que poderia ser”.

Spoiler: Isso não é uma história de amor. Mas poderia ser, se o universo quisesse. Mas ele não quis. E hoje sou grata por isso. 

Os meses se passaram e a distância não ajudava, mas a vida queria que a gente vivesse alguns momentos únicos, com datas perfeitamente cruzadas para nos encontrarmos pelas cidades, mesmo que por algumas horas, e para alimentar minha fantasia interna.

  • Quando isso acontecia, era lindo: conversas eternas sobre vida, anseios, sobre música, sobre tudo… Versos infindáveis de um caderno de composições.

Passávamos as noites em claro, aproveitando cada minuto que tínhamos, pois sempre eram contados. Imagine todos os possíveis clichês de filmes de romance e coloque em cenas reais.

O universo ajudou muito, até certo ponto. Mas quando eu percebi que a gente ficaria como historia, tentei insistir no enredo. Gostava de ter aquelas páginas ali, pra ler antes de dormir, sabe?

Mas o tempo mudou, o vento soprou, as páginas viraram. Vivemos outros romances, outros capítulos.

Em um dos nossos últimos encontros, escrevi uma carta que coloquei no bolso dele com um poema, cujo título foi “Mundo Imaginário”. Era sobre um amor improvável que aconteceu, mas não durou.

Todas as possibilidades, todos os futuros, couberam ali naqueles versos trocados, naquelas palavras escritas. Não precisávamos dizer mais nada um pro outro. Independente do que foi, e do que não foi, a música foi escrita e isso bastava para eternizar o “quase” que vivemos.

Pra escutar esses versos da Pêtra, é só clicar aqui pro link do Spotify. Ah, e ela também divulga outras músicas e devaneios no seu perfil do Instagram. 🫶

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A próxima pode ser a sua 💌
FINAL NOTES

Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.

Envie para: [email protected]

Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…

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