amar o amor

bom dia. se tem gente lutando pra não ser emocionado, o eduardo diz que é bom demais se deixar levar pela paixão.

amar o amor

bom dia. enquanto tem gente lutando pra não ser emocionado, o eduardo diz que é bom demais se deixar levar pela paixão.

Não vá embora
FIRST THINGS FIRST

(Imagem: Veja | Reprodução)

E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça,
Você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida

Eu podia ficar feio só perdido
Mas com você eu fico muito mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado pra mim
Mas com você dá certo

Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais

Eu podia estar sofrendo, caído por aí
Mas com você eu fico muito mais feliz
Mais desperto
Eu podia estar agora sem você
Mas eu não quero, não quero

Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais

A música “Não Vá Embora”, interpretada pela Marisa Monte, descreve um encontro inesperado com alguém no meio da multidão.

  • Sabe quando a gente fala que “não existe ninguém interessante no mundo”, e que é melhor desistir do amor?

É mais ou menos esse o espírito do início da canção. Como aquele entra e sai do metrô, onde cruzamos com centenas de pessoas “chatas e sem nenhuma graça” a caminho do trabalho.

Ou aquela balada que parece repleta de pessoas vazias. Ou aqueles “dates” em que a falta de assunto deixa o silêncio desconfortável. Ou aqueles amigos que não encaixam mais na nossa vida.

Mas é aí, no meio de todo esse entre e sai, que um encontro se torna um divisor de águas. Para a Clarice Lispector, seria como entrar em comunicação tão forte com o outro que a gente deixa de existir.

Parafraseando a autora, “como traduzir o profundo silêncio do encontro entre duas almas? Éramos um só ser. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isso de: estado agudo de felicidade”.

  • Voltando pra Marisa Monte, e cantora diz que “podia estar sofrendo, caída por aí. Mas com você eu fico muito mais feliz”.

Além da troca de olhares que arrepia a nuca, ela também encontrou um amor que faz dela uma pessoa melhor. Um amor que faz dar certo. Um amor que vale a pena.

E qual seria a graça desse amor se ele fosse encontrado a cada esquina? Se todos os olhares, toques e cheiros chamassem a sua atenção, nenhum deles seria especial.

Pra quem está cansado de procurar o amor, a letra da Marisa Monte traz um alento: no meio de um tanto de gente chata e sem nenhuma graça, podemos encontrar a “comunhão perfeita” da Clarice.

Falando em Marisa Monte… Você sabia que ela e o Nando Reis já tiveram um relacionamento e trocaram indiretas através de músicas? Clique aqui pra conhecer essa história. 👀

Pior conselho
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

(Imagem: VSCO | Reprodução)

"Não mostra esse seu coração mole para mais ninguém". O Eduardo ouviu essa frase em um dia de derrota do Flamengo, naquela resenha depois de uma dezena de long necks.

  • Falando sobre assuntos diversos pra esquecer do resultado da partida, ele acabou falando de amor.

Contando sobre uma decepção amorosa recente, o Eduardo escutou de um amigo — com o dobro de long necks no sangue e uns 5 anos a mais — que ele se entregava muito fácil.

Dizendo que ele ficava igual aquela música da Beth Carvalho, “sem ataque e sem defesa”, o conselho foi certeiro: a partir de agora, você não deve se entregar assim pra mais ninguém.

Mesmo altinho, o Eduardo pensou bastante depois disso. O que será que ele estava fazendo de errado?

  • De fato, temos que escolher bem quem queremos colocar na nossa vida, dedicar nosso tempo e pensamento. Talvez seu amigo tivesse razão.

Na semana seguinte, o Eduardo acordou convicto e obstinado a seguir o conselho. Continuaria frequentando bares e baladas, mas não seria “mais um emocionado”, como dizem por aí.

Até que, algum tempo depois, em um samba despretensioso no centro do Rio de Janeiro, o caminho dele cruzou com o da Mari.

Mesmo com essa ideia de coração fechado, ele sabia que o encontro dos dois tinha sido diferente.

  • Tanto que, na primeira conversa, já lembrou do começo de “Não Vá Embora”, da Marisa Monte.

“E no meio de tanta gente eu encontrei você. Entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio”. E o Eduardo também diz que, por algum motivo, essa música faz ele pensar no metrô. Naquele entra e sai.

Na quantidade de gente chata e sem nenhuma graça que passamos diariamente quando estamos a caminho do trabalho. Até que uma pessoa encontra outra pessoa no meio da multidão — e o fogo acende.

A verdade é que é bom demais se apaixonar e se deixar levar pela paixão. Se entregar mesmo. Amar o amor e amar amar.

  • Achar e agradecer por encontrar esse "sorriso que tem um lume que nenhuma estrela tem", como canta o Zeca.

Depois daquele encontro de domingo, ele e a Mari descobriram um sentimento único. Continuaram frequentando sambas no centro, e também deram “check” em vários restaurantes descolados.

Já fizeram até um mapa pra marcar todos os pontos que conheceram, mas o clássico deles é cozinhar juntos.

Quando estão cansados, vai alguma coisa simples e prática. Mas, aos finais de semana, os dois gostam de inventar moda — e ficar horas cozinhando e falando besteira.

O que o Eduardo mais admira na Mari é a sua autenticidade. Seja fazendo o comentário mais inteligente do mundo ou a brincadeira mais boba, a Mari é sempre a Mari.

  • Se pudesse dar um conselhos para os leitores, o Eduardo diria: não sejam bobos. Deixem o coração mole de vocês entrar em cena.

Se ele não tivesse deixado, não teria vivido coisas maravilhosas ao lado dessa parceira incrível — que ele tem o privilégio de chamar de namorada.

Hoje, o Eduardo compartilha a vida ao lado de alguém que o faz sentir algo único, como todo novo amor. E assim ele percebe que aquele conselho foi o pior que já recebeu na vida. Ainda bem que não seguiu.

Ficou curioso pra conhecer o Eduardo e a Mari? Esse casal lindo e inspirador já apareceu no nosso Instagram. 🫶

Clube dos intensos
PITACOS FEAT. VIC RIPPER

(GIF: The Notebook | Reprodução)

Toda vez que eu peço sorvete eu acabo com o pote. A quantidade é o menos importante. Eu gosto tanto de sorvete, que eu vou até o final. Se eu peço uma casquinha, eu como até a última mordida, se eu peço no copinho, dá vontade de comer o plástico. E se é delivery, dificilmente a embalagem volta pro congelador “por terminar”.

Tenho uma capacidade ímpar de matar 500ml de sorvete em 10 minutos de série no sofá. Eu sempre fui assim. Com sorvete ou qualquer outra coisa que eu goste. Não é que eu gosto. É que eu amo. Eu chego a pensar que não poderia viver sem aquilo. Será que eu ainda tô falando de sorvete?

  • Eu tenho um temperamento exagerado. Basta me conhecer só um pouquinho que já dá pra notar que tudo o que eu conto vem aumentado.

Eu nunca espero 10 minutos, é sempre algo em torno de 10 horas. Eu jamais ando 1km, sempre são 100 mil km. As pessoas já sabem: “quando a Vic conta uma coisa, diminua 30% do relato pra chegar à verdade”. Não é de propósito.

Eu sou muito. Eu sinto muito. Eu gosto muito. Odeio muito. Preciso muito. Sou tudo ou nada. Oito ou oitenta.  E sempre gostei de ser assim. Encho a boca pra dizer que a gente tem mesmo que se jogar de cabeça, que não adianta nada só viver pela metade. E, claro, nos relacionamentos que tive ao longo da vida eu não poderia ser diferente.

Valorizo a paixão como única forma de demonstração de amor, busco cada dia mais sinais pra me apaixonar pelo outro — mesmo já estando junto há algum tempo — e prezo pelos altos (e baixos) de um relacionamento mais do que pela calmaria de uma rotina linear.

Eu vejo todo romance como eterno (até que se prove o contrário). E, embora sempre tenha amado essa minha vivacidade, já houve dias em que eu queria diminuir essa intensidade como abaixo o botão de uma música alta que está perturbando minha tranquilidade.

  • Sentia que as pessoas achavam que eu tinha que só que gostar de sorvete. E de tudo. Que romantizar essa intensidade estava errado. Que esse exagero todo ia acabar me prejudicando.

E, se por um lado há pessoas que vivem muito bem na sua nota 7, eu preciso oscilar entre o 0 e o 10 de forma súbita. Gosto de olhar para uma viagem como algo grandioso, gosto de ver meus relacionamentos (amorosos ou não) como elos importantes pra me manterem viva e em pé, gosto de sentir que estou vivendo como se hoje fosse meu último dia nesse plano.

E, por mais que isso me deixe exausta às vezes, se eu tiver passado meu último dia jogada no sofá vendo série, não me abalo: aquilo foi necessário para que meus outros dias pudessem ter sido vividos na intensidade em que foram.

Pra mim, viver é isso. Aproveitar cada minuto, saber usar cada brecha. Fazer valer meus momentos. E eu sei, isso pode me levar pro alto da montanha ou pro fundo do poço. Mas com a cabeça certa é possível me salvar dos dois. Eu prefiro ter uma vida com altos e baixos do que uma que fica sempre na metade do caminho. E você? Faz parte do clube dos intensos?

Esse texto foi escrito pela Vic Ripper, nossa colunista e podcaster que é especialista em falar de amor. Pra ouvir mais dos seus relatos e conselhos — beeeem sinceros — é só seguir o perfil dela no Instagram. ✨

Sem ataque e sem defesa ❤️‍🔥
EDITOR’S PICK

(Imagem: Pinterest | Reprodução)

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  6. Pra finalizar… Essa música acabou de sair no Spotify — e conta uma história de amor bem inusitada. ❤️

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