ano novo vale tudo

pular 7 ondinhas, usar roupa nova, comer lentinha

vida nova
bom dia. qual o seu maior desejo pra 2024? se comentar aqui, o estagiário disse que já é meio caminho andado pra realizar.

Perspectiva é tudo

FIRST THINGS FIRST

(Imagem: Call Me By Your Name | Reprodução)

Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é.

Esse poema — que é quase um versinho de tão simples e pequeno — é obra de Fernando Pessoa, que já apareceu muito aqui na nossa newsletter.

  • Pensando nesse clima de final de ano, quais desejos e metas você já estabeleceu pra 2024?

Chutamos que talvez você tenha pedido um grande amor, sucesso na carreira e muito dinheiro. Ah, alguns quilinhos a menos e viagens também aparecem com frequência na lista.

Tá, você já sabe que nenhum desses planos se realiza sozinho e, como bem dizia Carlos Drummond de Andrade, “para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo”.

Mas a reflexão que a gente pretende trazer aqui hoje é um pouco diferente. Antes de pensar nas várias atitudes que vão te fazer mudar o mundo, como você anda enxergando ele?

  • Ainda que você cumpra todas as suas metas, uma coisa é fato: os dias de chuva sempre vão existir.

Pensando nisso, antes de se matricular na academia, baixar o Tinder ou correr atrás de uma promoção no trabalho, que tal refletir sobre a sua forma de lidar com as adversidades da vida?

No final das contas, você pode conseguir tudo que almeja, mas se não ajustar a visão, sempre vai enxergar o copo meio vazio, e encontrar motivos para reclamar do presente.

Para 2024, sonhe e batalhe por um ano melhor, mas também aprenda a curtir os dias cinzas. Seguindo os ensinamentos de Fernando Pessoa, para “um dia de chuva ser tão belo como um dia de sol” só depende da sua perspectiva.

O casamento: A chuva

BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

(Imagem: VSCO | Reprodução)

No dia do casamento da Amanda e do Vinícius choveu muito. E só porque choveu, ela notou que a chuva já coloriu vários cenários da história dos dois.

  • “Se você quiser, eu vou te dar um amor desses de cinema.” Quando ia entrar, ela cantou pra si mesma umas três músicas diferentes que falavam de chuva.

E aí lembrou que o Vinícius a conheceu exatamente debaixo de um guarda-chuva, e começou a pensar em teorias rápidas do que poderia ter acontecido se não tivesse caído tanta água naquele dia.

Pensou naquele forró que canta “energia dessa água sagrada nos abençoa da cabeça aos pés” e se certificou que abençoou mesmo.

Se aquela água era motivo de desespero no grande dia, a Amanda terminou seus votos e agradeceu pela chuva.

O Vinícius começou os seus falando sobre aquela chuva do primeiro dia, e os dois sorriram.

  • E a Amanda fez chover mais ou menos na segunda linha, mas já sabia que não avançaria muito mais do que isso sem chorar.

E então era isso: ele, ela, um guarda-chuva romântico, um salto enfiado na terra — um pouco menos romântico — e uma despreocupada cauda de vestido toda molhada.

Tudo isso alguns minutos antes dela precisar do secador de cabelo pra chegar com a roupa inteira na cerimônia. Motivo pra muita poesia.

Ah, e tinham os cartões também. Antes de conhecer o Vinícius, a Amanda comprou vários cartõezinhos em uma papelaria que amava. Mas sabe aqueles adesivos de caderno que nunca foram usados?

Então, esses cartões dormiram na sua gaveta por longos anos, mas foram encontrados logo na semana do casamento.

  • Enquanto buscava por um pedaço de papel menos corporativo do que os bloquinhos de nota da firma, ela achou os cartões e pensou: “por que não?”

Um deles tinha um desenho escrito: por que chove? E uma nuvem responde chorando: falaram que eu pareço um hipopótamo.

Ela ficou feliz quando o Vinícius riu da piada boba, e simplesmente ignorou o fato de que esse cartão não deve ter sido exatamente pensado pra guardar votos de casamento.

O dia mais sonhado da vida dos dois foi um tal de “chove, chuva, chove sem parar”, mas ela só conseguia pensar que “hoje o céu está tão lindo, vai chuva… É primavera, te amo!”

Happy New Year! 🥂

EDITOR'S PICK

(Imagem: Tumblr | Reprodução)

Obrigada, obrigada, obrigada. Pra você que esteve com a gente mais um ano, a gente só agradece pela atenção aos domingos de manhã. Aproveite o último dia do ano, siga as nossas dicas e bora pro próximo! 😎

  1. Ficou curioso para conhecer a Amanda e o Vinícius? Eles já apareceram no nosso Instagram. 🧸

  2. Falando em retrospectiva, esses 10 álbuns foram eleitos os melhores de 2023 — e a gente aposta que você nunca escutou nenhum deles. 🎧😂

  3. Ainda no mesmo #mood, segundo o The New York Times, essas foram as melhores poesias de 2023. ✍️

  4. Se você é o único do feed do Instagram que não está na praia, aqui estão 5 sugestões de filmes que vão te fazer viajar sem sair de casa. ✈️🍿

  5. Esta nem precisa de receita... Nem de argumentos. Receba o novo ano com um drink-simpatia. 🥂

Novo ano, novos hábitos 🤓

ESTANTE DO THE STORIES

(Imagem: VSCO | Reprodução)

Se você vive falando que quer “ler mais no ano que vem”, agora não tem mais desculpas pra adiar a meta. Selecionamos 12 livros — 1 pra cada mês de 2024 — pra te incentivar nesse novo hábito. Enjoy! 📚

  1. A arte de viver, Epicteto, Sharon Lebell: Pra começar o ano com o pé direito, as lições do filósofo Epicteto sobre como viver melhor podem te ajudar a encarar os desafios da vida;

  2. Torto Arado, Itamar Vieira Junior: Nesse texto realista e mágico que conquistou o Brasil, mergulhamos nas profundezas do sertão baiano e, através da história de duas irmãs, conhecemos um pouco do nosso país;

  3. Travessuras da Menina Má, Mario Vargas Llosa: Acompanhando uma paixão arrebatadora marcada por encontros e desencontros durante 4 décadas, este livro também traça um panorama das mudanças históricas da América Latina e Europa;

  4. O Almanaque de Naval Ravikant: “Ninguém pode competir com você em ser você”. Partindo dessa premissa, Naval nos mostra que ser autêntico não é apenas o caminho para a riqueza, mas também para a felicidade;

  5. Helena, Machado de Assis: Como a gente também ama clássicos, “Helena” — escrito em 1876 — foi destinado a “emocionar jovens e moças de corações sensíveis”, mas toca qualquer pessoa no século XXI;

  6. A Pediatra, Andréa Del Fuego: Com um humor mordaz, Del Fuego nos apresenta Cecília, uma pediatra que não gosta de crianças e analisa partos com a indiferença de quem segue uma receita de bolo;

  7. Véspera, Carla Madeira: Como se chega ao extremo? Tentando responder essa pergunta, o último romance da autora de Tudo É Rio desperta todo tipo de emoção no leitor;

  8. Orgulho e Preconceito, Jane Austen: De volta aos clássicos, “Orgulho e Preconceito” é uma das história de amor mais famosas — e atemporais — de todos os tempos;

  9. Rita Lee, uma autobiografia: Ousada, corajosa e leve, essa é a obra mais pessoal que a cantora poderia ter nos dado de presente. Pra divertir ou inspirar, Rita merece se lida;

  10. Noites Brancas, Fiodor Dostoiévski: Pra começar a se aventurar pelos russos, “Noites Brancas” é curtinho, mas já mostra toda a versatilidade de um dos maiores escritores de todos os tempos;

  11. Tudo sobre o amor, Bell Hooks: Desconstruindo tudo que você achava que sabia sobre o sentimento que move o mundo, Bell Hooks busca uma definição de amor que engloba respeito, confiança e responsabilidade;

  12. Ana Karênina, Liev Tostói: Agora que você já passou por todos esses livros, já está pronto pra encarar essa obra densa mas essencial, que mostra o pior e o melhor do ser humano.

😀😐🙁 Quão satisfeito você ficou com essa edição? Nos conte aqui.

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A próxima pode ser a sua 💌

FINAL NOTES

Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.

Envie para: [email protected]

Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…

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