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domingo, 23 de março: como já dizia adélia prado, “o que a memória ama fica eterno. te amo com a memória, imperecível.”

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como já dizia Adélia Prado, “o que a memória ama fica eterno. te amo com a memória, imperecível.

Pra entrar no mood da seção extra — e não se arrepender depois — a dica é escutar essa música com muita atenção. 🫀

Blue Valentine
FIRST THINGS FIRST

(Imagem: Blue Valentine)

E se eu parti o seu coração ontem à noite, é porque você é quem eu mais amo.

No filme Blue Valentine — em português, “Namorados Para Sempre” —, essa é a música que o personagem de Ryan Gosling usa para conquistar a Cindy.

  • A cena é despretensiosa, mas resume de forma certeira a mensagem que o filme pretende passar.

A história começa mostrando um dia ruim no casamento dos protagonistas, em contraposição ao início cheio de paixão que marcou o primeiro encontro entre Cindy e Dean.

Nessas duas linhas do tempo, o espectador pode até se enganar com o mostrado no presente, mas depois percebe que não foi apenas uma briga no motel que culminou no fim do relacionamento.

Desconstruindo a ideia hollywoodiana de amor perfeito, o filme mostra que, sem cuidado, não existe química que consiga fazer um relacionamento perdurar no tempo.

  • No começo, tudo é intenso, fácil e natural. As palavras fluem, os gestos encantam e os dias parecem curtos demais para tanta conexão.

Contudo, se não houver atenção e esforço, as conversas perdem o brilho, os abraços viram rotina e os olhares já não procuram respostas. O amor não morre de repente, ele se desfaz aos poucos.

No caso de Dean e Cindy, as discussões não são sobre grandes traições ou eventos explosivos, mas sobre mágoas acumuladas, descompassos sutis que se tornam irreparáveis.

A desconexão entre eles não acontece de um dia para o outro, mas em pequenas erosões diárias, em palavras que não são ditas, em ressentimentos que crescem no silêncio.

  • Assim, caminhando pelo passado cheio de vida, em comparação à dureza do presente, o filme tem uma pergunta constante: “para onde foi o nosso amor?”

Se existe uma resposta, ela está dispersa nos acontecimentos que moldaram a vida dos personagens, mas apontar um culpado não muda os fatos — e nem traz o amor de volta.

Por fim, das diferentes linhas do tempo, a magia do passado nos é lembrada a todo instante, mostrando que nem o presente consegue apagá-la. Como já dizia Adélia Prado, o que a memória ama fica eterno. Te amo com a memória, imperecível.

A história do verdadeiro conforto
APRESENTADO POR EMMA COLCHÕES

Há algo no instante em que você recebe uma caixa em casa que faz o coração acelerar, não é? Pode ser a promessa de algo novo ou até de um novo começo.

E quando você abre essa caixa e lá está um colchão? Depois de tudo no lugar, pronto: um refúgio nasce, com cheirinho de novo e um aconchego sem igual.

Mas a verdadeira transformação está no que ele pode fazer pro seu sono, já que é aquele sono profundo — sem desconfortos ou interrupções — que proporciona um descanso real.

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🛏️ E por falar em estender o sono…

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Quem foi o amor da sua vida?
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

(Imagem: VSCO)

Era um dia qualquer de outubro de 2013. Um daqueles dias pesados, em que o cansaço do trabalho parecia maior do que deveria ser.

Um amigo do “J” insistiu pra que ele saísse um pouco, dissesse sim para uma noite fora, uma pizza, uma conversa leve. No fundo, ele não queria ir, mas cedeu… E mal sabia que, ao aceitar esse convite, sua vida mudaria para sempre.

Na pizzaria, entre conversas casuais e sorrisos sem compromisso, estava a “P”. Ele não esperava vê-la ali, e não sabia nada sobre ela, mas seu olhar prendeu a sua atenção.

No começo, foi um encontro despretensioso, até que, no meio da conversa, ela lhe fez uma pergunta sobre o seu trabalho.

Sem pensar muito, ele cortou o assunto. Disse que não gostava de falar sobre isso. Engraçado como, sem perceber, ele já estava construindo ali um dos seus primeiros impasses.

  • Saíram da pizzaria e trocaram contato. Só que, a partir desse dia, trocaram muito mais do que mensagens.

Com o tempo, os olhares se aprofundaram, os sorrisos ficaram mais frequentes e a conexão dos dois foi se formando de um jeito que nem o “J” poderia explicar. Não era só atração, era admiração, era cumplicidade.

Seis anos e meio se passaram. Entre altos e baixos, viveram uma história intensa, daquelas que fazem o tempo correr sem que a gente perceba. Contudo, o destino, sempre imprevisível, colocou um obstáculo no caminho dos dois.

O “J” foi transferido para outra cidade a trabalho e, embora tenha tentado manter a rotina nos primeiros meses — viajando pra ver a “P” todos os finais de semana —, a distância não foi apenas física.

  • Certezas foram afastadas e dúvidas foram criadas. A situação os deixou com perguntas que, talvez, nunca tenham respondido direito.

Com pensamentos diferentes sobre o futuro e sobre como lidar com as mudanças, os caminhos que pareciam entrelaçados começaram a se afastar. O silêncio cresceu. Até que, um dia, se tornaram apenas lembrança um para o outro.

Foram três anos longe, mas algo permaneceu intacto… E foi necessário uma pandemia, uma reabertura, um reencontro.

O que parecia ter sido encerrado foi, de alguma forma, reescrito. Em duas saídas, como se o destino quisesse brincar com eles, a “P” engravidou e a filha deles chegou. O maior presente que o “J” poderia receber.

Naquele momento, algo dentro dele se transformou. Ele ainda morava longe, mas por coincidência, foi transferido de volta pra cidade um mês antes da sua pequena nascer. O reencontro não foi apenas com a “P”, mas com tudo que haviam vivido juntos.

  • Com as lembranças, os sentimentos e o amor, que, apesar dos desencontros, nunca foi esquecido.

O tempo passou, e, mais uma vez, eles se aproximaram. Tentaram recomeçar. No entanto, por mais que ainda tivessem o mesmo desejo de um futuro juntos, caminhavam pra ele por estradas diferentes.

As mesmas falhas, os mesmos medos e as mesmas dores de antes. O que fazer quando o amor ainda existe, mas as pontes parecem estar ruindo?

A resposta talvez estivesse onde sempre esteve: na confiança. Na certeza de que, antes de qualquer papel assinado, antes de qualquer promessa, era preciso reerguer a base que os sustentava.

O “J” sempre soube disso. Sempre soube que o amor nunca foi o problema. O problema era tudo que carregavam dentro deles — e que nunca conseguiram curar completamente.

P, se você está lendo isso, quero que saiba que nunca esperei alguém melhor. Sempre esperei você. Desde o dia em que fui embora, desde cada reencontro, você sempre esteve nos meus pensamentos. E se um dia perguntarem quem foi o amor da minha vida, não hesitarei em responder. Sempre foi você. A pessoa que esperei e com quem desejo compartilhar toda a minha vida.

Amor tem volta?

ENQUETE DO THE STORIES

(Imagem: La Collectionneuse)

Como já vimos muitas vezes por aqui, sabemos que nem toda história de amor é linear. Algumas engatam de primeira, enquanto outras dependem de alguns encontros e desencontros da vida. Agora queremos saber de vocês:

Vale a pena dar uma segunda chance pro amor?

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Domingo de saudade ❤️‍🩹

EDITOR’S PICK

(Imagem: Central do Brasil)

Dia de amar. Com nostalgia ou saudade, domingo é dia de ler histórias de amor e seguir as nossas dicas. Enjoy! ✨

  1. Você só vai encontrar esse vídeo quando precisar dele. 🫀

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Eu sei que você já teve um déjà vu

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Aquela sensação de abraçar alguém e sentir o cheirinho de casa ou de cruzar com um perfume no ar e, de repente, voltar para um momento que parecia esquecido… Déjà vu!

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Recordação

CARTA ABERTA

(Imagem: We Heart It)

"Hoje a gente ia fazer 25 anos de casado", ele disse, me olhando pelo retrovisor. Fiquei sem reação. tinha pegado o táxi na Nove de Julho, o trânsito estava ruim, levamos meia hora para percorrer a Faria Lima e chegar à rua dos Pinheiros, tudo no mais asséptico silêncio, aí, então, ele me encara pelo espelhinho e, como se fosse a continuação de uma longa conversa, solta essa: "Hoje a gente ia fazer 25 anos de casado".

Meu espanto, contudo, não durou muito, pois ele logo emendou: "Nunca vou esquecer: 1º de junho de 1988. A gente se conheceu num barzinho, lá em Santos, e dali pra frente nunca ficou um dia sem se falar! Até que cinco anos atrás... Fazer o que, né? Se Deus quis assim...".

Houve um breve silêncio, enquanto ultrapassávamos um caminhão de lixo e consegui encaixar um "Sinto muito". "Obrigado. No começo foi complicado, agora tô me acostumando. Mas sabe que que é mais difícil? Não ter foto dela." "Cê não tem nenhuma?" "Não, tenho foto, sim, eu até fiz um álbum, mas não tem foto dela fazendo as coisas dela, entendeu? Que nem: tem ela no casamento da nossa mais velha, toda arrumada. Mas ela não era daquele jeito, com penteado, com vestido. Sabe o jeito que eu mais lembro dela? De avental. Só que toda vez que tinha almoço lá em casa, festa e alguém aparecia com uma câmera na cozinha, ela tirava correndo o avental, ia arrumar o cabelo, até ficar de um jeito que não era ela.

Tenho pensado muito nisso aí, das fotos, falo com os passageiros e tal e descobri que é assim, é do ser humano, mesmo. A pessoa, olha só, a pessoa trabalha todo dia numa firma, vamos dizer, todo dia ela vai lá e nunca tira uma foto da portaria, do bebedor, do banheiro, desses lugares que ela fica o tempo inteiro. Aí, num fim de semana ela vai pra uma praia qualquer, leva a câmera, o celular e tchuf, tchuf, tchuf. Não faz sentido, pra que que a pessoa quer gravar as coisas que não são da vida dela e as coisas que são, não? Tá acompanhando? Não tenho uma foto da minha esposa no sofá, assistindo novela, mas tem uma dela no jet ski do meu cunhado, lá na Guarapiranga. Entro aqui na Joaquim?" "Isso."

"Ano passado me deu uma agonia, uma saudade, peguei o álbum, só tinha aqueles retratos de casório, de viagem, do jet ski, sabe o que eu fiz? Fui pra Santos. Sei lá, quis voltar naquele bar." "E aí?!" "Aí que o bar tinha fechado em 94, mas o proprietário, um senhor de idade, ainda morava no imóvel. Eu expliquei a minha história, ele falou: 'Entra'. Foi lá num armário, trouxe uma caixa de sapatos e disse: 'É tudo foto do bar, pode escolher uma, leva de recordação'."

Paramos num farol. Ele tirou a carteira do bolso, pegou a foto e me deu: umas 50 pessoas pelas mesas, mais umas tantas no balcão. "Olha a data aí no cantinho, embaixo." "Primeiro de junho de 1988?" "Pois é. Quando eu peguei essa foto e vi a data, nem acreditei, corri o olho pelas mesas, vendo se achava nós aí no meio, mas não. Todo dia eu olho essa foto e fico danado, pensando: será que a gente ainda vai chegar ou será que a gente já foi embora? Vou morrer com essa dúvida. De qualquer forma, taí o testemunho: foi nesse lugar, nesse dia, tá fazendo 25 anos, hoje. Ali do lado da banca, tá bom pra você?"

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A próxima pode ser a sua 💌
FINAL NOTES

Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.

Envie para: [email protected]

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