escolha ou destino?

domingo, 23 de fevereiro: a sorte nos apresenta o amor, mas somos nós que decidimos o que fazer com ele.

escolha ou destino?

a sorte nos apresenta o amor, mas somos nĂłs que decidimos o que fazer com ele.

Se a nossa carta aberta pudesse ser resumida em uma mĂșsica, com certeza, seria essa aqui. 🕊

Sorte
FIRST THINGS FIRST

(Imagem: Pinterest)

❝

Tudo de bom que vocĂȘ me fizer
Faz minha rima ficar mais rara
O que vocĂȘ faz me ajuda a cantar
PÔe um sorriso na minha cara

Meu amor, vocĂȘ me dĂĄ sorte
Meu amor, vocĂȘ me dĂĄ sorte
Meu amor, vocĂȘ me dĂĄ sorte na vida

Quando te vejo, nĂŁo saio do tom
Mas meu desejo jĂĄ se repara
Me dĂĄ um beijo com tudo de bom
E acende a noite na Guanabara

Meu amor, vocĂȘ me dĂĄ sorte
Meu amor, vocĂȘ me dĂĄ sorte
Meu amor, vocĂȘ me dĂĄ sorte de cara

Lançada nos anos 80, a mĂșsica “Sorte” foi composta por Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, ganhando fama na voz de Gal Costa e Caetano Veloso.

  • Na letra, o eu lĂ­rico compartilha a felicidade de ter encontrado alguĂ©m especial como uma espĂ©cie de bĂȘnção.

Aqui, a palavra “sorte” nĂŁo Ă© usada no sentido de acaso, mas como uma dĂĄdiva, um presente da vida. É como se o amor verdadeiro fosse algo precioso, e quase milagroso.

Dizer que “o amor dĂĄ sorte” vai de encontro Ă  ideia de que a paixĂŁo nĂŁo Ă© apenas fruto de escolhas ou esforços, mas tambĂ©m de uma espĂ©cie de destino favorĂĄvel, algo que simplesmente acontece.

Estar ao lado de alguĂ©m que “dĂĄ sorte” Ă© ter uma companhia que deixa tudo mais leve, lembrando que o amor nĂŁo Ă© pra ser difĂ­cil.

Parafraseando Valter Hugo MĂŁe, “o amor precisa ser uma solução, nĂŁo um problema. Toda a gente me diz: o amor Ă© um problema. Tudo bem. Posso dizer de outro modo: o amor Ă© um problema mas a pessoa amada precisa ser uma solução.”

Mas se o amor também depende da sorte, até que ponto temos controle sobre ele?

Fazendo um equilíbrio entre o acaso e as nossas escolhas, podemos pensar na sorte como um fator inicial — o encontro, a atração, a conexão inesperada, o toque que arrepia.

No entanto, depois disso, o amor exige escolhas, comprometimento e esforço. A sorte chega no inĂ­cio, mas depois vem a construção do relacionamento, as dificuldades e as decisĂ”es diĂĄrias que mantĂȘm o amor vivo.

Pensando no fator mĂĄgico que celebra os encontros, podemos dizer que a sorte nos apresenta o amor. Mas, depois disso, somos nĂłs que decidimos o que fazer com ele.

Onde o tempo para

APRESENTADO POR EMMA

O cantinho que te acolhe depois de um dia longo Ă© o mesmo que faz o mundo lĂĄ fora desaparecer e vocĂȘ pode, finalmente, ser sĂł vocĂȘ.

Em algum lugar entre o amanhecer e o pĂŽr do sol, vocĂȘ encontra refĂșgio e descanso. Mas ele nĂŁo Ă© qualquer lugar, nĂ©?

Sua cama Ă© o seu reino. E que poucos falam sobre o sono Ă© que dormir bem Ă© um ato de amor-prĂłprio, que começa nas pequenas escolhas: ter uma rotina relaxante — com exercĂ­cios, silĂȘncio, leitura
 — evitar telas a noite, e, principalmente, criar um ambiente propĂ­cio para o sono. đŸ’€

Por isso, atĂ© o colchĂŁo que vocĂȘ escolhe tem o poder melhorar sua qualidade de vida, impactando sua saĂșde fĂ­sica e mental.

❓VocĂȘ sabia: os ColchĂ”es Emma alinham sua postura e reduzem a pressĂŁo nos pontos certos. Ele chega atĂ© vocĂȘ em uma caixa, com 100 noites pra testar e 10 anos de garantia.

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JĂĄ era amor
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

(Imagem: Sarah Virk)

A história da Mariana e da Juliana não foi amor à primeira vista, mas talvez tenha sido amor ao primeiro convite, ao primeiro “sim” que se tornou rotina.

No começo, elas eram apenas duas pessoas dividindo o mesmo espaço — no caso, um box de CrossFit.

A Mariana via a Ju como mais uma dessas boas companhias da vida, alguém com quem dividir conversas triviais, risadas e desafios diårios. Aquela troca sincera de conhecidos que se gostam.

No entanto, em algum momento, algo mudou. A Juliana começou a olhar pra ela de uma forma diferente, e esse sentimento inesperado deixou a sua vida totalmente bagunçada.

Distraída e acostumada a caminhar sozinha, Mariana foi sendo cativada sem perceber. Não sabia que aquela sensação leve de querer estar sempre perto era, na verdade, amor.

  • Entre algumas trocas, as duas passaram 4 meses grudadas, como se o mundo fizesse mais sentido assim.

Elas se tornaram presença constante uma na vida da outra, cĂșmplices de pequenos e grandes momentos. FraçÔes da vida que indicam que uma bela histĂłria jĂĄ estĂĄ sendo contada.

A Mariana, que sempre fez questĂŁo de ser independente, viu-se querendo dividir tudo com a Juliana — os dias bons e ruins, as conquistas e as dĂșvidas. O pĂŁo com manteiga e a escova de dente.

Refletindo sobre como elas passaram da amizade pro amor, Mariana diz que, dentro dela, não existiu essa transição. De alguma forma tímida e silenciosa, sempre foi amor.

  • JĂĄ a Juliana precisou de um tempo pra se redescobrir. Um tempo pra criar a coragem de, aos 38 anos, assumir pra si que estava gostando de outra mulher.

Em uma conversa decisiva, elas entenderam o que já sentiam — mas que ainda não tinham nomeado esse sentimento.

A Juliana esperou a hora certa pra contar o que estava dentro dela, e a Mariana só precisou escutar o seu coração pra saber o que jå existia. Aos poucos, as duas foram se descobrindo.

O que jĂĄ existia entre elas ganhou mais sentido, mais profundidade, atĂ© que todas as dĂșvidas acabaram: era amor.

Desde entĂŁo, elas tĂȘm aprendido, dia apĂłs dia, que esse sentimento nĂŁo tem fĂłrmulas exatas, nĂŁo segue cronogramas.

Juliana, com seu olhar sonhador, intenso e cheio de afeto. Mariana com sua mente analítica e planejadora. Juntas, elas se equilibram nessa dança entre certezas e descobertas, segurança e surpresa.

Agora, a vida colocou as duas diante de um novo desafio: a distùncia. A Mariana começa um novo emprego em Teresópolis, no dia 24 de fevereiro.

Mas o que é a distùncia diante de um amor que nasceu pra resistir? Os planos delas seguem intactos, e os sonhos continuam de pé. Onde a Juliana estiver, Mariana sabe que tem um lar.

As duas brincam que a mĂșsica da Gal com o Caetano, “meu amor, vocĂȘ me dĂĄ sorte na vida”, foi feita pra elas. Pra Mariana, sorte mesmo Ă© saber que nada, nem mesmo a distĂąncia pode mudar esse amor.

A Juliana é o que ela sempre imaginou em uma relação amorosa: com desafios pelo caminho, sim, mas com uma vontade imensa de fazer dar certo.

Ela a ensina, acima de tudo, que amar Ă© uma escolha diĂĄria — de paciĂȘncia, carinho e compromisso. Mas, mais do que isso, amar Ă© transformar o sentimento em gestos, cuidado e presença.

  • Com a Juliana, a Mariana descobriu que o amor nĂŁo precisa ser uma luta, mas sim um espaço seguro, onde podemos ser quem realmente somos.

Desde que ficou sabendo da mudança, a Juliana criou vĂĄrias teorias e fez inĂșmeros planos pra se mudar pra TeresĂłpolis.

Pesquisando, ela descobriu que a forma mais rĂĄpida e certa para conseguir essa transferĂȘncia seria por “remoção por uniĂŁo de cĂŽnjuge”, um processo que exige uma justificativa oficial para a mudança de cidade.

As duas conversaram e concordaram que poderiam fazer essa certidĂŁo sem abrir mĂŁo de, no futuro, organizar um casamento planejado e celebrado como merecem.

No entanto, mais do que dividir a casa e a vida, Mariana quer dividir com o seu amor o mesmo estado civil. Agora, sĂł falta uma resposta: Juliana, vocĂȘ aceita casar comigo?

Ficou curioso pra conhecer a Juliana e a Mariana? Elas já apareceram no nosso Instagram. 🌈✹

Aquela lembrança boa


DÚVIDA DA ESTAGIÁRIA

Tem coisas que marcam e com pouco jĂĄ vem a tona a lembrança. Seja um cheiro, uma mĂșsica ou um lugar
 quando vĂȘ, vocĂȘ jĂĄ estĂĄ sorrindo sem perceber. 💕

E com as marcas queridinhas do the stories
 será que acontece o mesmo? Vamos descobrir aqui.

Sunday Love đŸ›”

EDITOR’S PICK

(Imagem: Tumblr)

Aproveite o clima de domingo, seja feliz e siga as nossas dicas. Semana que vem tem mais! 💋

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  6. Alerta muuuuuuitos gatilhos. 💋

Nosso codinome: Beija-flor

CARTA ABERTA

(Imagem: VSCO)

Hå algo de silencioso na vida de quem ama sem dizer, de quem carrega o amor como um fardo invisível, como algo que não pode ser tocado, mas que se sente a cada batida do coração.

Essa Ă© a histĂłria de um amor que, talvez, nunca serĂĄ declarado, mas que ainda assim existe, pulsando, mesmo sem que o outro saiba. Escrevo para compartilhar algo que nunca consegui colocar em palavras.

Hå muito tempo, alguém entrou na minha vida sem pedir permissão. Como nas palavras de Vinícius de Moraes, "eu sei que vou te amar, por toda a minha vida." Mas, ao contrårio do poeta, meu amor não foi dito.

Fiquei com o medo do nĂŁo, com a dĂșvida do futuro, e todas as palavras ficaram presas dentro de mim, como um segredo que nĂŁo pude compartilhar. E ele, vocĂȘ, talvez nem tenha notado. Talvez tenha sido vocĂȘ quem ficou nas sombras do silĂȘncio, assim como eu.

Talvez, se eu tivesse tido coragem, teria dito a vocĂȘ o que eu sentia. Teria dito que o simples ato de te ver sorrir fazia o meu coração acelerar, que cada palavra que vocĂȘ dizia se encaixava perfeitamente em um universo que sĂł nĂłs dois conhecĂ­amos.

Mas eu nunca disse. Eu preferi me esconder atrĂĄs do medo de perder, do medo de te afastar, do medo de que vocĂȘ simplesmente nĂŁo sentisse o mesmo.

Eu me vejo agora, meses, talvez anos depois, ainda carregando o peso dessa nĂŁo-verdade. Porque o amor, ao contrĂĄrio do que muitos pensam, nĂŁo se desfaz sĂł porque nĂŁo Ă© dito. Ele persiste, silencioso, Ă s vezes quase insuportĂĄvel, mas sempre ali.

Como as palavras de Fernando Pessoa: “eu sou do tamanho do que vejo, e não do tamanho da minha altura.” O que eu via, o que eu sentia, era maior do que eu mesma. Mas eu não consegui deixar isso fluir.

Ao longo do tempo, tentei seguir em frente, me convenci de que havia fechado esse capĂ­tulo, de que o havia superado. Mas nĂŁo Ă© assim que o amor se vai. Ele fica como uma sombra, como um suspiro na alma, como uma palavra nĂŁo dita que continua ecoando.

Como AdĂ©lia Prado escreveu: “o amor Ă© um olhar, um abraço, um sorriso, um querer sem nome.” Talvez, quem sabe, tudo o que eu queria era que vocĂȘ soubesse o quanto eu te queria. E que, talvez, eu ainda te queira.

Quem sabe, vocĂȘ nunca soube. Talvez tenha sido apenas uma histĂłria que ficou no ar, entre nĂłs dois, nunca completamente dita, mas que, de alguma forma, estava ali. Como a saudade de Mario Quintana, que nos diz: “saudade Ă© o que fica, o resto Ă© o que se vai.” E ficou. Fiquei com o vazio, com a saudade, com o que nĂŁo aconteceu, mas com a esperança, tĂ­mida, de que um dia vocĂȘ possa ler essas palavras.

No fundo, eu ainda acredito que as palavras podem tocar o outro. Que, mesmo que seja tarde, algo ainda pode fazer sentido.

Talvez vocĂȘ nunca tenha notado. Talvez o que eu nunca disse permaneça perdido, mas ainda hĂĄ a esperança. A esperança de que, em algum momento, vocĂȘ consiga entender o que eu nunca tive coragem de dizer. E talvez isso seja o suficiente.

Vou proteger seu nome por amor, em nosso codinome “beija-flor”.

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