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holly jolly christmas
bom dia. já que natal é dia de agradecer, conta pra gente: o que te fez mais feliz em 2023?
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bom dia. já que natal é dia de agradecer, conta pra gente: o que te fez mais feliz em 2023?
Lenda do Papai Noel
FIRST THINGS FIRST
(Imagem: Pinterest | Reprodução)
Trânsito caótico, confraternizações começando na terça-feira, clima de férias, união, presentes na árvore e shopping lotado pra lembrar que o ano passou voando e já é Natal.
Agora, ainda que você seja o maior entusiasta da data, já parou pra pensar de onde veio a figura do Papai Noel?
Pois é… Muita gente não sabe, mas a sua origem está intimamente relacionada com a figura de São Nicolau de Mira, um bispo nascido na Turquia no ano 280 que ajudava pessoas carentes.
Explicando melhor a tradição, São Nicolau deixava moedas perto das chaminés dos menos favorecidos durante a noite — por isso o bom velhinho usa da mesma tática pra deixar os presentes no dia 25.
Agora, antes mesmo do São Nicolau, existia uma outra história vinculada à origem do Papai Noel, chamada de lenda do Velho Inverno.
Segundo ela, um velhinho andava de casa em casa pedindo comida durante o inverno. Quem o ajudasse, garantia um inverno tranquilo.
Seguindo a lenda do São Nicolau de Mira ou a do Velho Inverno, o princípio que vemos é o mesmo: ter um espírito natalino é olhar para o próximo com amor e compaixão.
Falando também dos ensinamentos cristãos — que marcam a origem da data pelo nascimento de Jesus Cristo —, a ideia é “amar ao próximo como a ti mesmo”.
Pensando nisso, independentemente do que você acredita, é fato que fazer pelos outros o que queríamos que fizessem por nós é a expressão mais completa de caridade e amor.
No final das contas, fazer uma bela decoração e preparar uma ceia farta é um privilégio, mas é sempre bom lembrar: mais importante do que os presentes em volta da árvore são as pessoas ao redor da mesa.
A família que a gente escolhe
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL
(Imagem: Home Alone | Reprodução)
O seu Pedro sempre amou o Natal. Ele também é apaixonado pelo Vasco, gosta de uma cerveja gelada e de ler jornal impresso, mas fala que esse tal de Natal é a maior das suas paixões.
Ele é casado com a Maria Conceição e tem três filhos: Maria Conceição Filha, Josiane e Wellington.
Os dois começaram a namorar na adolescência, quando tinham apenas 16 anos, e hoje já acumulam quase 30 anos de relacionamento, com muito amor, parceria e algumas brigas pra apimentar a relação.
Vira e mexe, o seu Pedro escuta alguém dizer que ele deveria ter aproveitado melhor a vida, mas discorda. Pra ele, não existe proveito melhor do que passar o dia com a sua família.
Falando de vida profissional, o seu Pedro trabalha vendendo lanches na porta de um colégio no Rio de Janeiro.
Começou vendendo chicletes, mas logo viu uma oportunidade boa: com a cantina que vivia subindo o preço, os alunos adoravam almoçar o cachorro-quente que a Maria Conceição fazia.
Assim, juntos, eles montaram um bom negócio: ela, que tinha talento na cozinha, preparava os lanches. Ele, que era bom de conversa fiada, brilhava no papel de vendedor.
Essa ideia já está prosperando há mais de 20 anos, e o seu Pedro diz que, pra ele, todos os alunos que passam por aquela escola são como filhos.
Ele já escutou desabafo de quem estava sofrendo porque ia tomar bomba. Já aconselhou quem pensou que um término na adolescência seria o fim do mundo e já consolou quem não tinha muitos amigos na sala.
Em uma dessas conversas com quem não se dava muito bem com os outros colegas, ele conheceu o João.
O menino não tinha muitas coisas em comum com o seu Pedro. Não gostava de futebol, não podia beber cerveja e nem lia jornal impresso… Mas os dois se entenderam nas diferenças.
O João gostava de jogar videogame e assistir filmes de super-herói. Adorava McDonald’s e só trocava o cheeseburger especial pelo cachorro-quente que o seu Pedro vendia na porta do colégio.
Quando foi chegando dezembro, o seu Pedro perguntou pro João se ele estava animado pro Natal.
De cabeça baixa, o menino respondeu que não comemorava a data. Seu pai vivia viajando, sua mãe passava o dia 24 com a família do seu padrasto, e sua avó dizia que “era um dia como qualquer outro”.
Depois de escutar isso, pela primeira vez na porta daquela escola, o seu Pedro ficou sem palavras.
Chegou em casa desolado e contou a história pra Maria. De prontidão, ela deu a sugestão: “que tal convidá-lo pra passar o Natal aqui em casa? A ceia é simples, mas sempre tem lugar pra mais um”.
Hoje, já se passaram 10 anos desse primeiro convite, e é a décima vez que o João vai passar Natal com a família do seu Pedro.
Ele já tem 25 anos, é formado em Direito e acabou de passar no concurso da Polícia Militar, mas continua seguindo essa tradição que foi iniciada quando ainda estava no colégio.
Pra quem acredita que o Natal é só pra lotar o shopping, gastar com presentes e celebrar com os parentes de sangue, o João discorda.
Desde que foi acolhido pelo seu Pedro e pela Maria Conceição, a ceia do dia 24 ganhou um novo significado. Na busca do espírito natalino, ele garante: não há laço mais forte do que o da família que você escolhe.
Rockin' Around the Christmas Tree 🎄
EDITOR'S PICK
(Imagem: Tumblr | Reprodução)
Natal é amor. Ainda que você não seja fã de peru com farofa, entrar no clima de dezembro é uma delícia. Aproveite as nossas dicas e seja feliz!
Pra entrar no clima do amor… Aqui está a introdução de Love Actually, uma comédia romântica que mostra o verdadeiro significado do Natal — o estagiário chora toda vez que assiste. 🥹
Falando em filmes… Separamos aqui os 5 melhores filmes de Natal de todos os tempos. Tem pra todo gosto e dá pra maratonar com a família inteira. 🍿
Feeeeling good. Este clipe natalino dá uma daquelas sensações gostosas que a gente nem consegue explicar. É só escutar, sentir e ser feliz. 🕺
Receitinha fácil, chique e natalina. Essa rabanada de panetone é fácil de fazer e deixa todo mundo apaixonado na mesa. 🧑🍳
Já que o Ano Novo está chegando, clique aqui pra descobrir a cor da virada pra cada signo do zodíaco. 🥂♌️
Por último… Uma sequência que vai deixar o seu dia mais feliz. ❤️
A gente também ganhou presente 🎁
CARTAS DO THE STORIES
(Imagem: VSCO | Reprodução)
Faz algum tempo que quero escrever para vocês, mas ora me faltava espaço na rotina, ora me faltava ideias, ora me faltava palavras... Sou franca em dizer que gosto de escrever, mas que nem sempre sou boa em organizar ideias e palavras... No entanto, esse não é o problema que os escritores do “the stories” parecem ter.
Na verdade, me parece que vocês são dotados de uma habilidade intensa e singular de transformar o intangível em algo tácito, de fazer com que sintamos um sentimento que nem temos. Acho isso fenomenal!
O primeiro email que recebi do “the stories” foi em abril de 2022 e, desde então, aguardo ansiosamente pelas manhãs de domingo.
O que mais me intriga é que, por várias vezes, eu vivia uma situação ou falava de assunto durante a semana e, como que por telepatia, no domingo vocês traziam um texto que retratava exatamente aquilo. Certa vez até brinquei com o amigo que me “iniciou” no “the stories” que vocês deviam ter “poderes paradigitais”.
Enfim… Não sou uma pessoa de histórico amoroso intenso e profundo. Por mais que eu deseje, o amor sempre foi para mim mais ideal do que real. Não tive ainda um grande amor por quem eu morreria ou mataria, nem paixões tão avassaladoras que me tirassem o apetite, ou desilusões tão profundas que me fizessem pensar que a existência não valeria mais a pena.
Sim, eu tive momentos em que senti brevemente coisas assim, mas tudo sempre passou depois de poucos dias. Como a efervescência do refrigerante depois de alguns minutos exposto dentro de um copo.
Contudo, sou leitora de Shakespeare, Vinicius de Moraes, Fernando Pessoa, Goethe, Nietzsche, Agatha Christie, Conan Doyle e tantos outros que, mais do que as palavras organizadas e escritas, trazem em seus textos tanto sentimento que faz emergir em nós mesmos aquela dor ou alegria que sentem, ou que “fingem sentir”. E as histórias que vocês trazem também têm esse poder de nos fazer vivenciar a emoção dos personagens.
Mais de uma vez, fui levada às lágrimas por causa de uma narrativa. São encontros e desencontros, começos e finais reais e que poderiam acontecer conosco, ou seja, poderia ser a minha história relatada por vocês.
De maneira geral, acho que o amor que se sonha, que poderia vir a ser, é sempre muito mais forte e transformador do que o que se vive.
Talvez por isso “Romeu e Julieta” seja um romance que atravessa os séculos. Contudo, o amor que se vive é sempre o que mais vale a pena. A dor da partida, por mais consternadora que seja, nunca é maior do que a alegria da chegada. Um coração partido pode sangrar, mas a cada vez que ele é colado, pulsa ainda com mais vontade.
Acho que esperar por alguém que nos torne incapazes de pensar a vida sem a existência de “um outro” (seja pai, mãe, filhos, cônjuges, namorados, namoradas...) é o que dá sentido ao que fazemos, ao que somos. Ubuntu! De que vale a vida se não tiver alguém (ou alguéns) que nos faça querer vivê-la?
E não tenho a intenção de transferir para os outros a responsabilidade pela minha felicidade. Só acho que não seria tão bom viver se não existissem os amores e as pessoas que provocam esses amores. E acho mesmo que os domingos não serão mais os mesmos se um dia não tivermos os textos do “the stories” para ler pela manhã.
Vocês são incríveis e trazem calor aos corações gelados pelas decepções, cores aos que estão acinzentados pelo luto, esperança aos que choram partidas. Muito obrigada! E tudo de melhor para cada um que tem a sensibilidade de tocar nossas almas com suas narrativas tão bem escritas e contextualizadas com a literatura, o cinema e o teatro mundiais.
Recebemos esse e-mail lindo da Rosa há alguns meses, mas esperamos o dia 24 pra colocar ele aqui. Obrigada por estarem com a gente todo domingo, e por tanto carinho com as nossas histórias. Feliz Natal! 🎄❤️🔥
😀😐🙁 Quão satisfeito você ficou com essa edição? Nos conte aqui.
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A próxima pode ser a sua 💌
FINAL NOTES
Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.
Envie para: [email protected]
Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…
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Nem sempre com finais felizes, mas sempre verdadeiras. Histórias de quem realmente sentiu algo sincero, diretamente entregues na sua caixa de entrada.
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até domingo que vem!
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