idas e vindas

bom dia. como já dizia o protagonista da nossa história, “os desencontros podem ser um capricho do destino para que o encontro aconteça na hora certa”.

idas e vindas

bom dia. como já dizia o protagonista da nossa história, “os desencontros podem ser um capricho do destino para que o encontro aconteça na hora certa”.

Alegria do Reencontro
FIRST THINGS FIRST

(GIF: Wave | Reprodução)

“Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. De alguma forma, a gota de chuva aparecerá de novo, o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora. Morte e ressurreição. Na dialética do amor, a própria dialética do divino. Quem não pode suportar a dor da separação, não está preparado para o amor. Porque o amor é algo que não se tem nunca. É evento de graça. Aparece quando quer, e só nos resta ficar à espera. E quando ele volta, a alegria volta com ele. E sentimos então que valeu a pena suportar a dor da ausência, pela alegria do reencontro”.

O trecho acima faz parte do texto “Onde mora o amor”, de Rubem Alves, que foi um famoso teólogo, psicanalista e escritor brasileiro.

  • Mostrando a dualidade do sentimento, ele já começa a obra citando Adélia Prado, que diz que “amor é a coisa mais alegre. Amor é a coisa mais triste”.

Seguindo essa mesma ideia, tem um outro texto dele, que também já apareceu por aqui, chamado “Ostra feliz não faz pérola”.

Na obra, ele relembra que a pérola nasce, na verdade, depois de uma agressão à ostra. Pra se proteger de um invasor, ela libera um material que vai formando camadas, até se transformar em uma pérola.

Saindo da parte metafórica, na vida real, dar uma chance para o amor é também se expor ao risco do sofrimento. E, assim como a ostra, é natural que a gente tente se proteger da dor.

Seja colocando o sentimento embaixo do tapete, ou simplesmente fingindo que ele nunca existiu. Se anestesiando, tomando remédios, ou preenchendo a falta com uma rotina agitada.

  • Mas, como bem disse Rubem Alves, “quem não pode suportar a dor da separação, não está preparado para o amor”.

Ainda que essas válvulas de escape consigam amortecer a dor, elas não a resolvem. E o sofrimento fica lá, escondido, criando uma espécie de “capa dura”, que nos faz afirmar com convicção: eu nunca mais vou amar de novo.

Mas, pra virar pérola, a gente precisa receber a dor e aceitá-la. Senti-la por inteiro, e só então ter coragem de construir algo melhor. Mais bonito. E com mais amor.

Seja investindo em uma relação que está desagastada, reconstruindo o passado, ou se abrindo pro novo, “o amor aparece quando quer”. Mas, pela alegria do reencontro, “vale a pena suportar a dor da ausência”.

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Caprichos do destino
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

(Imagem: VSCO | Reprodução)

O Lucca e a Ana Beatriz se conheceram na 3ª série do Ensino Fundamental em Conselheiro Lafaiete, uma cidade no interior de Minas Gerais.

  • O ano era 2006, e a Ana tinha acabado de se matricular na escola onde o Lucca estudava desde o maternal. Ele tinha 9 anos. Ela tinha 10.

Mas essa não é mais uma história de amor à primeira vista. Diferente daqueles relacionamentos que são marcados pelo primeiro olhar, o caso dos dois é cheio de idas e vindas, encontros e desencontros.

Logo no primeiro ano estudando juntos, Lucca e Ana ficaram bem próximos. Não dá pra dizer que eram amigos — tinha aquela implicância de criança —, mas sempre tiveram muito carinho um pelo outro.

Esse sentimento tímido e sutil foi se desenvolvendo, e o primeiro beijo aconteceu. Mas não foi um beijo de novela.

  • Na verdade, foi algo entre um selinho e um beijo normal, meio sem jeito, meio constrangedor — e com uma plateia de colegas assistindo.

Nos anos seguintes, ainda que meio desajeitado, o primeiro amor de cada um foi florescendo e tomando forma. Ana e Lucca viraram os “namoradinhos da escola” e todo mundo sabia e comentava.

Como é bom ser criança, né? Andar de mãos dadas e se cumprimentar com um beijinho na boca. Aquela sensação de que o namoro era sério. Coisa de adulto mesmo.

Maaaaas, como falamos lá atrás, essa é uma história de idas e vindas. Em 2009, o pai da Ana foi transferido pra Porto Alegre, e a primeira separação dos dois aconteceu.

Foi um baque pra eles, mas não tinha nada pra ser feito. A Ana até pediu pra morar com a avó em Lafaiete, mas os pais não gostaram da ideia. Afinal, ela era apenas uma menina de 13 anos.

  • Na época, a comunicação era só pelo MSN, e a saída foi realmente interromper a relação.

Nenhum dos dois sabia se ali ainda havia amor, mas, quando a Ana voltava pra cidade nas férias, sentiam um carinho muito forte um pelo outro — que também era perceptível para quem via de fora.

Enfim, em 2011 — 5 anos depois do primeiro beijo —, tiveram uma nova chance. A família da Ana voltou pra Minas Gerais, e o Lucca ainda estava disposto a “reconquistar” seu amor de infância.

Ele se lembra até hoje de quando se cruzaram no corredor do Colégio Nazaré novamente. Do mix de surpresa e frio na barriga.

  • Logo na primeira semana de aula, eles ficaram juntos. Agora mais velhos — mas ainda muito jovens —, tentando entender o que sentiam um pelo outro.

Imaturos, incertos e vivendo todas as crises da adolescência, eles não conseguiram fazer dar certo. As “ficadas” foram constantes, mas o tal do “relacionamento sério” só foi ficando pra depois.

No início de 2012, decidiram dar um basta nas tentativas e realmente seguir suas vidas separadamente.

Se relacionaram com outras pessoas e fizeram novos amigos. Claro que ainda se viam — Lafaiete é uma cidade bem pequena —, mas a sensação era de que realmente não era pra ser.

  • Lucca se mudou pra Belo Horizonte em 2013, e a Ana também saiu de Lafaiete pra cursar psicologia. Só tinham notícias um do outro pelas redes sociais.

Até aqui, parecia que o caminho dos dois nunca mais se cruzaria. A vida levou eles a se desencontrarem, e um reencontro parecia muito improvável — mas o destino tem desses caprichos, né?

Quando o Lucca voltou pra Lafaiete, em 2018, a Ana tinha acabado de terminar um relacionamento.

Em uma sexta-feira qualquer, se encontraram em um bar e conversaram bastante. Na semana seguinte, foram em um show de sertanejo juntos, e continuaram trocando mensagens.

  • No dia 06/08/2018, o Lucca levou a Ana Beatriz no jogo do Galo, pra ver o time perder em casa para o Internacional.

Choveu granizo, acabou a luz no estádio, e eles não lembravam onde haviam estacionado o carro. E, enfim, no meio de toda essa confusão, eles se beijaram novamente.

Dali em diante, parece que tudo fez sentido. A distância fortaleceu o afeto, e o tempo trouxe a maturidade necessária.

O Lucca, inclusive, gosta de dizer que “os desencontros foram um capricho do destino para que o encontro acontecesse na hora certa”.

A partir do beijo no jogo do Galo, o laço entre os dois nunca mais foi desfeito. Três semanas depois, já estavam namorando. Seis anos depois, passaram a morar na mesma casa.

  • Hoje, 18 anos depois de se conhecerem, eles são um só. Melhores amigos, amantes e companheiros.

O Lucca e a Ana fazem tudo juntos. Acordam juntos, almoçam juntos, e hoje vão correr a maratona do Rio juntos. Quando um dos dois está tendo um dia ruim, o outro faz em dobro para dar certo.

E será que alguém imaginaria que duas estradas tão diferentes terminaram no mesmo destino? Finalizando com Vinicius de Moraes, "a vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida”.

Ficou curioso pra conhecer o casal da história? A Ana e o Lucca já apareceram no nosso Instagram — e tem até foto deles pequenininhos. 🧸🤏

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Fé no destino 🤞

EDITOR’S PICK

(Imagem: L'Ami de mon amie, 1987 | Reprodução)

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Amor nas redes sociais 📲

ENQUETE DO THE STORIES

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Na nossa última enquete, o estagiário descobriu que é melhor não ser amigo da ex e nem postar foto com ficante. Clique pra ver os resultados. 👀

Como o tópico da foto com ficante deu ibope, a gente quer saber a opinião dos nossos leitores sobre o “amor nos tempos de Instagram”:

Pode colocar foto de casal no perfil?

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Pode fazer post collab de casal?

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Pode curtir foto de outras pessoas namorando?

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O amor está nos detalhes

PITACOS FEAT. MAFÊ PROBST

(Imagem: Le Rayon Vert | Reprodução)

Ensinaram que o amor é construído de grandes atos e demonstrações exacerbadamente públicas de afeto. Vimos Romeu morrer envenenado por amar demais, crescemos lendo romances infinitos e cheios de bravura, com príncipes em cavalos alados derrotando uma horda inteira para salvar a pobre donzela de alguma torre inóspita.

  • Adultecemos com essa visão torpe sobre o amor.

Mas o amor – o real, o palpável, cotidiano – é construído nos pequenos detalhes; nos pequenos cuidados; no simples gesto que quebra a rotina e faz o tempo parar por dois segundos ou mais, entre trocas de olhares sinceras e algum riso mais intenso.

O amor é percebido no toque. Naquela puxada de mão dentro do carro, quando os dedos se enroscam e um beijo é depositado no dorso da mão, que retribui o beijo com um carinho de polegares enquanto as bocas seguem debulhando os problemas, os acasos, os acontecimentos de uma semana comprida.

O amor é percebido no cheiro. No perfume de café recém-coado, enquanto o outro ainda se espreguiça na cama. Na mesa posta com carinho; no beijinho de nariz deixado na base do pescoço adormecido, enquanto sussurra um “vem, o café tá pronto”.

O amor se desmancha quando mão puxa braço, deixando a preguiça se esparramar num abraço-concha e a rotina atrasar cinco minutinhos que valem por uma vida inteira.

O amor é percebido nos detalhes. No chocolate favorito deixado em cima da mesa, nas flores que colorem o vaso, no bom dia rasurado no vidro embaçado de frio. O amor vem no pão doce comprado para o café da manhã — “porque você gosta” —, no mamão cortado, no abraço dado no meio da rua, no jeito doce de aquecer outra pessoa, arrumando o edredom que não cobria toda a pele.

O amor acontece. Todos os dias.

E feliz daquele que o vê. 

Esse texto foi escrito pela Maria Fernanda Probst, que escuta o mundo por aparelhos auditivos e compartilha várias outras reflexões no seu Instagram. ✨

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A próxima pode ser a sua 💌
FINAL NOTES

Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.

Envie para: [email protected]

Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…

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Nem sempre com finais felizes, mas sempre verdadeiras. Histórias de quem realmente sentiu algo sincero, diretamente entregues na sua caixa de entrada.

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