impermanência

bom dia. você tem medo do novo? como nada na vida é permanente, só quem aceita as mudanças consegue ser feliz.

impermanência

bom dia. você tem medo do novo? como nada na vida é permanente, só quem aceita as mudanças consegue ser feliz.

Muda-se a vida
FIRST THINGS FIRST

(Imagem: Flickr | Reprodução)

Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

O poema é de autoria de Luís de Camões, escritor português que é apontado como um dos maiores representantes da literatura mundial.

  • Revelando grande sensibilidade sobre os dramas humanos, ele sempre gostou de escrever sobre questões existenciais.

No poema escolhido, ele aborda uma verdade universal, mas que não deixa de ser uma questão difícil: “muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança”.

Tá, mas a gente bem sabe que nenhuma transformação acontece da noite pro dia. E aí é que está a parte mais difícil de ser encarada: antes de qualquer mudança, vem um vazio.

Falando em vazio, em um episódio do podcast “Para dar nome às coisas”, a Natália Sousa comentou que, quando ela era criança, a sua mãe vivia trocando os móveis da sua casa de lugar.

  • E como elas não esbanjavam dinheiro, quando um sofá saía da sala, era preciso esperar até comprar um novo.

Mas, mesmo quando ela já sabia que o sofá iria chegar, ter que assistir televisão no chão era difícil. Isso porque, em espaços físicos ou na vida, os vazios que antecedem a mudança são sempre desconfortantes.

Mas pensa só, esperar pra comprar um sofá novo te dá mais tempo pra escolher o melhor estofado. Ou pra trocar o sofá por uma poltrona. Ou pra decidir que aquele espaço fica até mais bonito vazio.

Levando o exemplo pra vida, não tem como absorver o novo sem se esvaziar um pouco. Seja de uma crença, de um hábito, de um relacionamento ou de qualquer outra certeza que te prenda.

  • Ainda que a gente passe a vida inteira buscando a completude, a verdade é que só o vazio direciona o nosso caminho.

Mas isso não significa que você precise trocar de emprego ou de relacionamento. Voltando pro exemplo da mãe da Natalia, o apartamento sempre foi o mesmo — mas era a mudança que o deixava vivo.

Mil Acasos
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

(Imagem: VSCO | Reprodução)

A Helena e o Gabriel se conheceram em 2022. Eles estavam morando em Portugal, saindo de segunda a segunda, conhecendo pessoas de países diferentes, e sendo mais livres do que nunca.

  • Era uma terça-feira, e a Helena estava em mais uma festa. Em um prédio cheio de estudantes, foi no elevador que ela esbarrou no Gabriel.

Com um jeito malandro de carioca, ele falou para ela que se chamava Rodrigo, e os dois trocaram uma paquera meio sutil — ambos estavam com outras pessoas naquele dia.

Na semana seguinte, a Helena descobriu que o nome dele de verdade era Gabriel, e escutou de uma amiga em comum que ele tinha se interessado por ela.

Aí ela fez uma festa no seu apartamento e chamou a mesma turma. O “carioca engraçadinho” apareceu por lá, e os dois terminaram a noite na cozinha de azulejos portugueses da Helena.

  • Naquele momento, ele contou que era daltônico, e ela foi perguntando a cor de cada azulejo, até que eles se beijaram pela primeira vez.

No dia seguinte, ele não mandou nenhuma mensagem. A Helena também não falou nada, mas os dois acabaram se esbarrando em um bar de esquina, 1 mês depois.

Ela estava quase indo embora, mas quando ele chegou, disse que “poderia ficar mais”. E aí os dois foram ficando, e já no segundo date, o Gabriel perguntou se a Helena namoraria à distância.

Isso porque ela era de Belo Horizonte, e ele do Rio de Janeiro. Sem pestanejar, a Helena respondeu que isso estava fora de cogitação — “sou intensa demais pra namorar à distância”.

  • Mas como a gente está nessa vida pra “pagar língua”, 1 mês depois, eles oficializaram o compromisso.

Voltaram pro Brasil, e hoje já faz mais de um ano que a Helena vive entre BH e Rio, com rodinhas nos pés — ela até comprou um mochilão pra deixar a travessia mais prática.

Tem uma música do Skank que diz que “desvios de rota é tão normal”, e a Helena comprova dizendo que já refez e desfez várias das verdades que ela pensava serem imutáveis.

Segundo ela, o Gabriel chegou pra mudar o seu olhar sobre a vida. Intenso em cada atitude, ele chora toda vez que os dois se despedem — mesmo se forem se ver dali uma semana.

  • Ele é cuidadoso com tudo. Quando compra o sabonete preferido da Helena, e enche a geladeira de frutas porque sabe que ela ama.

Ele também sempre acorda ela com uma vitamina de mamão, e quando está em Belo Horizonte, adora deixar uma flor na prateleira do seu quarto — sem falar nada, deixando ela perceber sozinha.

O Gabriel é felicidade nas pequenas coisas da vida, seja o mar, o sol, um dia de praia, uma coquinha gelada ou uma concha que ele acha na praia despretensiosamente.

Toda vez que ele relembra algum momento dos dois, se refere à “naquela viagem”. A verdade é que, quando estão juntos, a Helena sempre tem a sensação de estar viajando.

  • Mesmo em Belo Horizonte ou no Rio de Janeiro, pelo brilho no olhar dos dois, é como se todo lugar virasse uma novidade.

Voltando pra música do Skank, a Helena e o Gabriel não precisam de “mil acasos” para se encontrarem. Basta uma promoção de viagem ou um feriado prolongado que um acaso deles vira mil.

No fim, o motivo mesmo é ficarem um do lado do outro. Entre os infinitos acasos que marcam a nossa vida, a Helena diz que “a única diferença entre o que vai e o que fica, é a nossa vontade de estar junto”.

Se você ficou curioso pra conhecer a Helena e o Gabriel, esse vídeo aqui mostra como o amor dos dois é leve e gostoso. 🧸

O que uma mudança nos ensina…🏠
PATROCINADO POR ARBI

Mudanças… e aquela sensação de que o lar perfeito está fora do nosso alcance. Mas o que isso nos ensina é, justamente, que não existe esse lar perfeito — não sem levar pra dentro o que realmente importa: seu jeitinho.

O desfecho feliz dessa história é deixar, mesmo apartamentos alugados, com a sua cara. E esse sentimento a Arbi entende bem. 💘

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Change is everything 🌷
EDITOR’S PICK

(GIF: Close | Reprodução)

Que delícia de domingo. Aproveite o dia, sinta as mudanças da vida e siga as nossas dicas. 🫶

  1. Quem tem medo da solteirice? Se você tem dificuldade pra lidar com o “estar só”, esse podcast é pra você. 🎧

  2. De forma simples e leve, no livro “Essa Gente”, Chico Buarque trata de temas como a solidão, a mágoa, os mal-entendidos eróticos e a nostalgia das coisas não ditas. 📚

  3. Com uma estética nada óbvia, esse filme está na lista dos “cults” — mas é como uma versão mais elaborada de “Meu Primeiro Amor”. 🍿

  4. Qual a música mais triste que você já escutou? A lista é longa, mas o estagiário falou que essa aqui é choro na certa. 🥹

  5. Pra ver frases intensas e bem brasileiras, esse perfil do Instagram é uma delícia de seguir. 🇧🇷

Além das primeiras vezes
EXTRA

(Imagem: Moonrise Kingdom | Reprodução)

Já senti muita inveja dos começos. E lastimava que as coisas boas não iriam ser inéditas de novo.

Até adiava finalizar a leitura de um livro querido porque seria a primeira vez que o terminaria, como canta Djavan “um doce descascado pra mim, eu guardo pro fim, pra comer demorado”.

Adiava expressar meus sentimentos para ter o gosto por mais tempo de dizer pela primeira vez um “eu te amo”. E quando um primeiro beijo tão esperado acontecia quase me entristecia de pensar que, ali enquanto o vivia, já o perdia.

Talvez por isso me doía tanto ver seus outros começos e primeiras vezes com outras pessoas, pensava que o que acontecia ali seria superior ao que aconteceria comigo, repetido.

Esquecia que, também ali, essas primeiras vezes não seriam para sempre as primeiras, que passariam e se transformariam como as demais.

Agora sei que não preciso comparar nem escolher entre gostar das primeiras ou das últimas coisas, nem preciso menosprezar as que ocorrem no enquanto, no ainda, no percurso.

De certa forma todas as coisas acontecem sempre pela primeira vez porque nada é idêntico, então posso dizer que estamos nos primeiros dias, nos primeiros anos, nas primeiras décadas ou primeiros minutos.

Que alegria pode ser tomar café contigo pela centésima vez, te abraçar pela milésima. Como canta Caetano “quando uma hora é grande e bonita assim quer se multiplicar”.

Nem tudo deve ser descartado e o antigo não deve ser superior nem inferior ao “novo”, são matizes de uma mesma cor. João Cabral de Melo Neto diz: “(…) de sua formosura, deixai-me que diga, é belo como o caderno novo quando a gente o principia”.

E complemento, também tem sua formosura um caderno quando a gente o finaliza.

— Genipapos

Como você se sente ao rolar o feed do Instagram?
EDITOR’S PICK

(GIF: Legally Blonde | Reprodução)

Se o feeling corresponde ao da Elle Woods nessa cena de “Legalmente Loira”, a gente já adianta: você não está sozinho nessa.

  • Com tanta comparação, é até difícil a gente se sentir motivado pra correr atrás de uma vida mais saudável, né?

Massss, pensando em todo mundo que quer evoluir — sem extremismos, por favor — surgiu a rising.

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A próxima pode ser a sua 💌
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