nunca estaremos sós

domingo: 30 de novembro: “somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.”

nunca estaremos sós

somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.

Pra entrar no clima da edição, é só escutar essa música aqui (de novo, de novo e de novo). 🥹

FIRST THINGS FIRST

O Filho de Mil Homens

(Imagem: Netflix)

“Ser o que se pode é a felicidade. Pensou nisto a Isaura. Não adianta sonhar com o que é feito apenas de fantasia e querer aspirar ao impossível. A felicidade é a aceitação do que se é e se pode.”

Valter Hugo Mãe

O livro “O Filho de Mil Homens”, de Valter Hugo Mãe, acabou de ganhar uma adaptação cinematográfica da Netflix, dirigida por Daniel Rezende.

Com a mesa delicadeza do livro, o diretor conseguiu abraçar a alma dessa história feita de recomeços, comprovando que ninguém nasce fadado a caminhar sozinho.

Valter Hugo Mãe lembra que a vida pode costurar encontros improváveis, que o afeto é uma casa que se constrói aos poucos e que, às vezes, basta uma mão estendida para que novas famílias — de sangue ou de escolha — encontrem seu lugar no mundo.

Na história, acompanhamos Crisóstomo — interpretado por Rodrigo Santoro —, um pescador solitário que, ao completar 40 anos, percebe o vazio deixado pelo sonho nunca realizado de ser pai.

A partir daí, a narrativa se abre para outros personagens igualmente deslocados, perdidos, cheios de cicatrizes, até que suas vidas se cruzam e ganham um novo sentido.

  • A fotografia brilha no azul do mar e da casa de Crisóstomo; a luz invade os espaços e encontra uma ternura no contraste entre o litoral e as casas da vila.

Focando nos detalhes que ninguém percebe, Daniel Rezende mostra o que realmente importa: mesa posta, rotina que nasce, objetos simples que ganham sentido. Amor que aposta no vínculo, não no sangue.

“O Filho de Mil Homens” é, acima de tudo, uma história sobre segundas chances. Valter Hugo Mãe reafirma que ninguém está condenado à solidão, e que se o mundo falhou no desenho da família, cabe a nós reinventá-la.

Talvez não por acaso esse filme tenha estreado bem pertinho do Natal, aquela época em que a gente se recolhe um pouco e lembra do que nos sustenta de verdade.

Finalizando com as palavras do próprio Crisóstomo, “somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.”

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(Imagem: vienna.sz)

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BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

O amor acontece mais de uma vez

(Imagem: Tumblr)

Jak já teve muita dificuldade em aceitar que precisava deixar a pessoa que amou tanto ir embora. Sentiu dor, tristeza e, em muitos momentos, acreditou que não conseguiria superar.

Até que, algum tempo depois, encontrou sua avó — e o novo namorado dela. Ela começou a namorar novamente depois de perder o marido há mais de uma década.

Há muitos anos ela não visitava a família, por morar sozinha e em outro estado. Talvez ir acompanhada tenha dado a coragem que faltava para embarcar naquela viagem.

Com 80 anos, encontrou alguém para compartilhar a vida — e parecia mais feliz do que nunca. Isso deixou Jak de coração quentinho, algo que ela estava precisando, já que o peito andava gelado demais naquela época.

Em uma conversa com o namorado da avó (seu “vôdrasto”), ele contou sobre a perda da primeira esposa, numa viagem ao exterior.

Ela faleceu no aeroporto, a quilômetros de distância, sem que eles pudessem se despedir. “Foi como se tivessem enfiado um tijolo no meu coração”, ele disse, e Jak nunca esqueceu.

  • Antes de viver sua própria separação, Jak nem imaginava como uma pessoa sobrevivia a esse tipo de tragédia.

Hoje, ela enxerga a força que existe em quem enfrenta um luto — de qualquer natureza. Em conversas com diferentes pessoas, algo se repetia: tudo passa, e em algum momento conseguimos nos reerguer.

Mas ter paciência é a parte mais difícil. A sensação é de que vamos morrer, uma dor física mesmo. E mesmo quando a outra pessoa está viva e bem, saber que ela seguiu em frente e nos deixou para trás dói.

Claro que desejamos a felicidade dela, afinal, o que sobra, no fim, ainda é amor. Mas é um amor que machuca, que carrega perguntas sem resposta. E nem sempre as respostas chegam. A vida é assim.

O que Jak foi aprendendo é que todo mundo tem algo a ensinar, e quase todos já passaram por dores parecidas. Existe uma beleza estranha no que aprendemos com as próprias quedas — e com as dos outros também.

Jak não sabia como sobreviveria ao seu primeiro término, depois de quase seis anos de relacionamento. Agora ela sabe: família, amigos e terapia. Não deixar nada sufocando ali dentro. Viver um dia de cada vez, fazer o que é possível.

Às vezes, não conseguimos nos imaginar sem alguém e dói perceber que teremos que aprender. Mas, com o tempo, conseguimos imaginar até mais longe.

  • Vários anos depois daquele encontro com a avó, Jak está amando de novo — algo que acreditou ser impossível.

Jurava que seria a tia dos gatos (ou dos cachorros, ou das plantas) e que nunca mais encontraria alguém que despertasse aquele sentimento. Mas aconteceu, e ela encontrou um amor mais maduro, que curou feridas que não causou.

Então, fica um consolo para quem está no olho do furacão: passa. Se a avó dela encontrou alguém e reconstruiu a vida, juntando sua história à de outra pessoa marcada pela dor, é porque realmente é possível.

É possível sobreviver, e mesmo que demore, mesmo que pareça interminável, um dia ficamos bem. Coisas melhores chegam, e tudo passa a fazer sentido. E, mesmo quando não faz, alguém pode ouvir nossa história e pensar: “se ela conseguiu, eu também consigo. Eu vou ficar bem um dia”.

E ficamos. Às vezes demora, às vezes a fé falha. Mas a vida é feita de mudanças, e cada ciclo nos fortalece.

Hoje Jak sente que ama ainda mais profundamente. Enxerga um futuro aconchegante nesse romance, uma certeza tranquila, um retorno que nunca sentiu antes.

Ela está feliz e agora carrega uma certeza: o amor pode não acontecer da mesma forma, nem no mesmo lugar, nem com a mesma pessoa. Mas o amor acontece mais de uma vez.

Ficou curioso pra ver conhecer Jak e seu novo amor? Eles apareceram no nosso Instagram. 🧸

ENQUETE DO THE STORIES

(Imagem: VSCO)

É melhor viver um amor tranquilo ou intenso?

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CARTA ABERTA

Amar é se atirar do precipício

(Imagem: Pinterest)

Hoje, favoritei o seu primeiro “oi” em nossa conversa. Reler nossas mensagens antigas tornou-se um hábito inarredável, um refúgio perfeito. Me pergunto como têm sido seus dias, se está se alimentando bem, se o morango ainda é sua fruta preferida ou se encontrou alguém tão compatível quanto eu.

Não consigo tirar da cabeça a ideia de que pertencemos um ao outro, e a sensação de estar deixando você escapar da minha vida como areia que escorre entre os dedos me perturba cada vez mais.

Do meu lado, espero que o amor te visite novamente e faça questão de avisar que amar é viver o agora, é se atirar do precipício e sentir toda a adrenalina que precede o impacto com o solo, mas sentindo-se segura, pois lá embaixo haverá alguém que amortecerá sua queda e te poupará de todos os danos.

Tento combinar com o destino nosso reencontro, mas ele, teimoso, insiste em dizer que seu lugar em minha vida ficará restrito às conversas antigas e a um sem-número de cenários imaginários criados por minha esperança infinita de encontrar o amor.

Desta vez, acho que cederei à teimosia do destino.

- I.

RODAPÉ

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A próxima pode ser a sua 💌
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