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mãe é mãe
domingo, 11 de maio: "uma mãe é capaz de ensinar mais do que cem professores."
mãe é mãe
“uma mãe é capaz de ensinar mais do que cem professores.”

Para ler a edição de hoje com um quentinho no coração, a indicação é essa música nostálgica aqui. 🧸
FIRST THINGS FIRST
O coração das mães

Imagem: Pinterest
O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão.
Com a lucidez dos que enxergam além da superfície humana, Honoré de Balzac viu não o vazio no abismo maternal, mas o refúgio — e nele, sempre, o perdão.
Para quem é mãe, o perdão não é um gesto eventual, mas uma linguagem natural do afeto. O perdão da mãe precede a ofensa. Ele surge com o filho, junto com os primeiros choros e os primeiros tropeços.
Para a mãe, perdoar não é esquecer, mas lembrar de outra forma. É lembrar com os olhos do amor, que veem além dos erros.
Essa entrega é tão natural que nos acostumamos. Não reconhecemos nem valorizamos.
É engraçado como, muitas vezes, negligenciamos as relações mais importantes da vida. Cuidamos muito do incerto, mas deixamos de lado o cultivo do amor que “estará sempre ali”.
Mesmo quando não ligamos, voltamos ou pedimos desculpas, o amor de mãe prevalece. Ele segue, como rio subterrâneo, alimentando tudo por dentro, sem que se veja da superfície.
É esse costume que, sem querer, o torna invisível como o ar — como tudo aquilo que, por nunca faltar, parece que não nos faz falta.
Mas, um dia, quando a casa estiver vazia e a voz que sempre chamava pelo nosso nome já não ecoar nos corredores, vamos perceber: o que era "para sempre" só parecia eterno porque era imenso demais para caber na nossa pressa.
Para quem ainda tem essa sorte, é bom replicar as palavras de Augusto Branco: “neste momento eu quero, especialmente, te dizer muito obrigado por ser minha mãe e quero te dizer que eu sempre, sempre, sempre amarei você.”
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Toda história tem um começo diferente
Nem toda história começa com duas pessoas. Às vezes começa com uma curiosidade, uma vontade de descobrir algo novo…
Pode ser de uma conversa despretensiosa, de um vídeo que aparece sem querer ou numa vontade simples de experimentar algo diferente.
Tem gente que começou com calma. Com pouco. No próprio ritmo. Teve quem descobriu pesquisando por conta, quem se encantou ouvindo histórias de outros, quem simplesmente quis tentar.
Cada história é diferente, mas todas mostram a mesma coisa: cripto não é só sobre dinheiro. É sobre liberdade. Na Binance, a maior corretora cripto do mundo, essas histórias continuam sendo escritas todos os dias — e a sua pode ser a próxima.
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BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL
Não tem como voltar atrás

(Imagem: VSCO)
Lisa e Matheus se casaram em 18 de junho de 2022, mas a história deles começou alguns anos antes, na sala de espera de um cursinho de inglês.
Foram o primeiro amor um do outro, atravessaram juntos o Ensino Médio e brindaram a aprovação no vestibular — ele em Engenharia, ela em Direito.
Contudo, depois de várias descobertas e alguns desafios, os dois se viram distantes um do outro. Misturando o “eu” com o “nós”, Matheus disse que não sabia o que queria.
E não teve ligação de madrugada nem rastro de saudade. Quando decidiu terminar, ele realmente foi embora.
Assim, sem ter escolha, Lisa seguiu sua vida. Conheceu novas pessoas e até se aventurou com novos cortes de cabelo. Mudou por fora, mas por dentro o sentimento ainda era o mesmo.
Anos depois do término e sem nenhum tipo de contato, seria loucura dizer que ainda havia amor? Para alguns, talvez. Para Lisa, loucura mesmo seria desistir sem tentar.
Na cara e na coragem, ela resolveu dizer o que sentia. Sem qualquer pretexto, mandou uma mensagem e chamou o Matheus para jantar.
Ele não esperava o convite, mas bastou um reencontro para perceber o que havia esquecido: em sua vida, ninguém nunca tinha conseguido chegar onde a Lisa chegou.
Com apenas alguns olhares, eles sabiam que aquilo ali não era mais um caso de amor por hábito.
Usando as palavras de Cris Lisbôa, Lisa e Matheus estavam diante “daquele amor que é um despenhadeiro. Que acontece quando o destino sopra areia em nossos olhos para que possamos, de uma vez por todas, nos enxergar.”
Esse despenhadeiro virou pedido de casamento, com uma festa inesquecível em um sábado ensolarado e cheio de amor.
Na segunda-feira seguinte, já estavam morando juntos — sem colchão, cortinas, móveis ou eletrodomésticos. Mas imensamente felizes com essa nova etapa da vida.
Seguindo o script, eles pretendiam trabalhar muito, crescer profissionalmente e construir um relacionamento sólido. Filhos, só depois de três anos.
Só que o destino é arteiro e, poucos meses após o casamento, Lisa desconfiou que estava grávida. Os sintomas vieram com força, e ela chorou tanto que chegou a se desidratar.
No dia seguinte, saiu do trabalho, passou em uma farmácia, comprou o teste e foi direto para casa. Fez o teste sozinha, sem qualquer glamour. Quando Matheus chegou, ela disse: estou grávida.
Não teve vídeo, caixinha, presente ou roupinha. Eles realmente não estavam preparados para aquele momento. Assim que descobriram a gravidez, tudo virou de cabeça para baixo. Não tinham ideia de onde estavam se metendo.
Lisa conta que os primeiros meses da gestação foram um processo de adaptação e aceitação.
Ela precisou permitir-se viver o luto. Luto daquela mulher que era: independente, livre, jovem, cheia de sonhos e planos, com a liberdade de decidir pensando apenas nos seus próprios desejos.
Segundo ela, viver esse luto foi essencial. Ajudou a fechar um ciclo e estar verdadeiramente aberta para viver a nova fase que se iniciava.
Lisa permitiu-se sentir tudo: medo, insegurança, tristeza, alegria, solidão, cansaço. Ela sempre soube que a maternidade ia muito além da propaganda romântica de amor incondicional.
Sabia que seria desafiadora, exaustiva e transformadora — só não imaginava o quanto. Foi nessa intensidade de sentimentos que sua filha, Luísa, nasceu. Mas, junto com ela, nasceu também aquele amor arrebatador.
Lisa vê o parto como um portal que as mulheres atravessam: entram de um jeito e saem de outro. Saem deusas: cheias de força, poder e amor. Não há como retornar depois de atravessar esse portal.
Segundo ela, a maternidade transforma tudo: o que você sabia, sentia, queria e pensava. Ela realinha o seu norte, desequilibra suas bases, expõe você à sua versão mais vulnerável e reconecta você com a natureza mais primitiva.
Sua jornada não foi fácil, mas, ainda assim, foi leve. Ela diz isso porque teve uma grande rede de apoio: recursos financeiros, estrutura, suporte familiar. Lisa reduziu sua carga horária e passou a trabalhar de casa.
Como na sua cabeça já estava “parando” a vida para viver a maternidade, quis vivê-lintensamentede — não com apenas um, mas com dois filhos. Quando Luísa completou 9 meses, Lisa engravidou de um menino.
Sua filha ensinou-lhe sobre amor e entrega. Com sua chegada, ela pôde se conectar profundamente consigo mesma — e com sua mãe.
Só depois de engravidar que Lisa compreendeu tudo que sua mãe fez por ela, porque os atos de amor e entrega da maternidade são silenciosos. Gestos, atitudes e abdicações tão presentes no dia a dia que nos acostumamos a eles.
Ignoramos, não reconhecemos e não valorizamos, “até o dia em que assumimos o lugar delas. E aí percebemos que somos capazes de fazer tudo, e muito mais, sem nunca esperar reconhecimento, aplauso ou valorização. Porque não se trata de nós — é sobre eles.”
Quando seu segundo filho, Daniel, chegou, Lisa ganhou uma nova perspectiva sobre tudo. Ele a ensinou sobre leveza, tranquilidade e paciência. Ela sente que a vida como mãe de dois é, surpreendentemente, mais divertida.
Hoje, sua rotina gira em torno deles, mas ela também aprendeu que, para cuidar do próximo, precisa cuidar de si.
Lisa fala com orgulho que é mãe da Luísa e do Daniel, sabendo que, para eles, ela é isso — a mãe. Mas gosta de se ver como muitas versões de si — e ser mãe é, com certeza, uma das mais bonitas.
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Cuidado que está no toque
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Já que não tem como voltar atrás…

(Imagem: VSCO)
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CARTA ABERTA
O amor que pulsa entre dois rins

(Imagem: We Heart It)
Minha chefe vai doar um rim ao irmão.
Sim, você leu certo. Um rim. Um órgão. Um pedaço de si mesma. Ela vai entrar numa sala de cirurgia, deitar-se numa maca, fechar os olhos — e oferecer, de forma literal, uma parte de si para que alguém que ela ama possa viver melhor.
Desde que soube disso, me pego constantemente tentando entender o tamanho desse gesto. Tentando imaginar o que significa olhar para alguém e dizer com o corpo todo: leve uma parte de mim, porque quero que você continue.
É um tipo de amor que não aparece nas comédias românticas. Não tem beijo no final, nem música crescendo ao fundo. Mas é um amor que se manifesta na carne, no sangue, na decisão de sentir dor para que o outro tenha alívio.
No fundo, é disso que o amor verdadeiro é feito: de gestos que não precisam ser vistos para serem grandiosos. É sobre responsabilidade e coragem. Sobre o milagre de alguém estar vivo porque alguém escolheu dar.
E é também sobre algo que anda em falta: empatia. Porque o mundo precisa de mais gente como ela — que veem o outro como uma extensão de si mesmas. Que acredita que o corpo não é só um abrigo, mas também um presente.
Ela não está fazendo isso para ser admirada. Ela não quer aplausos. Ela simplesmente ama. E porque ama, doa. Ela poderia ter dito “não”, mas escolheu fazer — e essa escolha tem me ensinado muito.
Ela me ensinou que amar é ter coragem. Que amor é se colocar no lugar do outro — ou, nesse caso, dentro do outro. Que amor pode ser um órgão, uma cicatriz, um risco e, ainda assim, ser bonito.
A gente vive dizendo que o mundo precisa de mais amor — e é verdade. Mas talvez o que falte mesmo seja esse tipo: amor que atravessa o medo. Amor que não aparece nas redes sociais. Amor que não se fala, mas se faz.
Ela não vai apenas salvar o irmão — ela já me salvou um pouco também. Desde que ouvi essa história, comecei a acreditar mais nas pessoas.
Talvez existam formas de amor que ainda não sabemos nomear. Mas, ainda assim, salvam vidas.
E se você chegou até aqui, queria te pedir uma coisa: independentemente da sua fé, crença ou forma de se conectar com o sagrado — reze por ela.
Mande boas vibrações. Pense com carinho. Que essa cirurgia corra bem. Que esse gesto de amor reverbere. E que mais corações se abram para amar de verdade — com entrega, coragem e vida.
A.C.S.L
—
RODAPÉ
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A próxima pode ser a sua 💌
FINAL NOTES
Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.
Envie para: [email protected]
Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…
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Nem sempre com finais felizes, mas sempre verdadeiras. Histórias de quem realmente sentiu algo sincero, diretamente entregues na sua caixa de entrada.
A cada história uma emoção. Sempre aos domingos de manhã, às 08:08.
até domingo que vem!
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