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amor é sentido
domingo, 25 de maio: ontem à noite sonhei de corpo inteiro — acordei com teu cheiro.
amor é sentido
ontem à noite, sonhei de corpo inteiro — e acordei com teu cheiro.

Para começar o domingo feliz (e no clima da história), a dica é escutar esta música aqui. 🇧🇷
QUICK TAKE
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Vários nomes vão palestrar, incluindo Mafê Ganem, Ju Felmanas, Bernardinho e João Branco (isso você também já deve estar sabendo).
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FIRST THINGS FIRST
Hug me until I smell like you

me abrace até eu começar a cheirar como você (Imagem: Pinterest)
Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado: é o amor que chegou na sua vida.
Essa frase é frequentemente atribuída a Carlos Drummond de Andrade, mas sua autoria não é totalmente confirmada.
De qualquer forma, ela representa bem a visão do poeta sobre o amor, destacando que o sentimento pode ser profundamente sensorial e marcante.
O olfato é um dos sentidos mais ligados à memória e à emoção. Ao contrário de outros, os estímulos olfativos têm acesso direto ao sistema límbico do cérebro — especialmente ao hipocampo (memória) e à amígdala (emoções).
Por isso, um cheiro pode nos transportar instantaneamente para momentos do passado, reacendendo sentimentos que vão além do perfume borrifado nos pulsos ou na nuca.
O amor tem cheiro de pele morna depois do abraço, de travesseiro que guarda um pouco de quem partiu, de suor quente e de presença que acende o instinto.
Um faro antigo, selvagem, que reconhece no outro o lugar onde o desejo mora. Amar é também querer se perder no pescoço, no espaço entre os ombros e no cheiro que fica no lençol depois da ausência.
Ainda que tentemos fazer do amor um cálculo matemático, essa atração que vem do cheiro mostra que muita coisa não tem explicação.
Como já dizia Martha Medeiros, “ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referências. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.”
O amor verdadeiro vai além da presença física: ele cria uma ligação sensorial, emocional e psicológica que permanece viva mesmo quando a pessoa está longe.
Quando sentimos falta de alguém a ponto de “sentir seu cheiro com a mente”, não é só saudade, mas presença e instinto. É uma forma poética de dizer: o amor já fez morada.
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O que nasce da gente se permitir?
Às vezes, é amor. Outras vezes, é descoberta.
Tem gente que se permite amar de novo. Que muda de cidade. Que aprende a cuidar de si. Que joga tudo pra trás, compra um caderno novo e começa do zero. 📖
E tudo isso com um propósito: cuidar do futuro. Até para entender mais sobre o que antes parecia distante — como investir, planejar e fazer o dinheiro acompanhar todos esses sonhos.
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Cripto pode parecer complicado, a gente sabe.
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BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL
Uma memória com som

(Imagem: VSCO)
Tem gente que tem memória olfativa — sente um cheiro e logo lembra de alguém, de algum lugar ou de algum momento. Um perfume, uma viagem, uma comida. Mas a memória de Gabriela é, sem sombra de dúvidas, auditiva.
Isso não é algo que ela escolha. Ela não escolhe uma música específica para marcar um momento, um lugar ou uma pessoa. Acontece sem querer, de repente.
Quando percebe, a música não é só uma música, mas o passaporte direto para alguma lembrança.
Seu pai completaria 57 anos no dia 29/05. Hoje, ela lembrou disso com um gostinho especial, porque o aleatório do Spotify tocou Azul da Cor do Mar, do Tim Maia.
Coincidência ou não, ela também passou pelo filme As Namoradas do Papai enquanto escrevia este e-mail. Gabriela amava assistir a esse filme quando era pequena.
Ela poderia tentar tornar essa história mais emocionante dizendo que o longa-metragem lembra seu pai — mas não exatamente.
A verdade é que seu pai foi incrível durante a sua infância, embora eles não trocassem muitas palavras de carinho e afeto. Diziam sem precisar dizer.
Mas, da adolescência em diante — hoje ela tem 31 anos —, não tiveram uma relação fácil. Talvez pelos silêncios. Ou por serem excessivamente parecidos.
Ainda assim, até hoje, qualquer cena de filme com pai e filha a toca de um jeito que ninguém entende.
Como na cena do filme em que Amanda diz: “é bom ter um pai.” Simples e direta, mas tão dolorosa para quem já perdeu — seja presença, afeto ou de vida.
Foram muitos os acontecimentos que, ao longo do tempo, complicaram a relação entre os dois. Contudo, ela prefere lembrar dos bons momentos. Afinal, se o único jeito de reviver é lembrar, então que seja com carinho.
Mais de quatro anos já se passaram, e ela ainda lembra de vê-lo em pé na cozinha, preparando uma lasanha para o almoço.
Gabriela também lembra dele sentado no sofá, assistindo Matrix como se fosse a primeira vez — inclusive, ela reassistiu ao filme recentemente. Talvez quisesse se sentir no lugar dele, na presença dele.
Quatro anos se passaram, mas a Gabriela ainda lembra dos dois fazendo barquinhos de papel. Essa mania, confessa, sempre carregou consigo — e seu pai nunca nem soube.
Na época em que ele faleceu, Gabriela leu uma frase que parecia ter sido escrita para ela: “Você nunca pensa que a última vez é a última vez. Você acha que haverá mais. Você pensa que tem para sempre, mas não tem.”
Hoje, anos depois, ela aprendeu a ver o “para sempre” de outro jeito, como em outra frase que a pegou de surpresa: “Talvez o ‘para sempre’ seja sobre memórias, e não pessoas.”
Voltando ao início do texto: às vezes, uma música já traz uma lembrança ruim. Outras, fora do controle, mudam de significado — começam boas e depois deixam de sê-lo.
Para Gabriela, ambas têm algo em comum: ela não consegue ouvir sem se retrair e contorcer um pouco, até mudar para a próxima antes que o desconforto tome conta do seu corpo.
Por outro lado — felizmente — muitas outras a conduzem a momentos que, fora da memória, não poderiam ser revividos.
E aí, o aleatório do Spotify toca a música preferida do seu pai, e ela ganha da vida mais uma chance de lembrar. Talvez não do momento exato, mas com certeza da sensação.
Como “talvez o ‘para sempre’ seja sobre memórias, e não pessoas”, ela acredita que seu pai sempre estará aqui. Enquanto Azul da Cor do Mar tocar — e ela conseguir lembrar.
Ficou curioso para conhecer a Gabriela e seu pai? Eles apareceram no nosso Instagram. ⛵️
ENQUETE DO THE STORIES
Linguagens do amor

palavras de afirmação, tempo de qualidade e toque físico (Imagem: Makenzie Kent)
O conselheiro matrimonial Gary Chapman notou que a origem do conflito de vários casais que chegavam ao seu consultório estava ligada à dificuldade de interpretar as linguagens do amor do parceiro.
Assim, ele identificou cinco formas pelas quais as pessoas expressam seus sentimentos: palavras de afirmação, tempo de qualidade, presentes, atos de serviço e toque físico.
Quem ama por meio das palavras de afirmação faz declarações constantes — e não tem a menor dificuldade em escrever um e-mail contando sua história aqui no the stories.
Quem é do tempo de qualidade vai passar um jantar inteiro conversando com você, sem nem lembrar que o celular está do lado.
Agora, quem demonstra amor por meio de presentes pode te mandar um buquê de flores ou comprar um livro que sabe que vai te tocar.
Já quem gosta de toque físico vai fazer cafuné, ficar agarradinho — ou esbarrar o pé no seu de forma despretensiosa embaixo da mesa.
Por fim, quem ama pelos atos de serviço vai te salvar quando o carro estragar, além de aprender aquela receita de tapioca só pra te agradar no café da manhã de domingo.
É claro que esse é um resumo simplificado, mas transmite bem a mensagem principal do livro: cada um tem sua forma de amar.
Qual é a sua linguagem de amor? |
EDITOR’S PICK
Lazy Sunday ✨

(Imagem: X)
Chegou o dia mais romântico da semana. Aproveite o domingo com quem você ama — e siga as nossas dicas! ✨
Para quem gosta de histórias de amor, esse livro é a sensação do momento. 📚
Alô, noivinhas! O Pinterest lançou o Relatório Anual de Tendências de Casamento. 💍
Para assistir sozinho ou acompanhado. Aqui estão os filmes mais sensuais da Netflix. 🔥🍿
Duvido que você consegue assistir a esse vídeo sem chorar. 🥹
“Se for a pessoa certa, ela vai saber como te amar.” Será mesmo? Assista a esse vídeo e veja que nem tudo é tão intuitivo como pipoca de microondas. 😉
Esse é o segredo das fashion girls para looks mais estilosos. 🧦
APRESENTADO POR INSIDER
E se molhar?
Se respingar o café na blusa, tudo bem. Se derramar um pouco de vinho no jantar, também. E se chover no caminho, que bom. Tem dias que viver é mais urgente que se proteger.
É por isso que as roupas com tecido tecnológico da Insider repelem água, evitam manchas de suor, não desbotam e são antiodor — pra te deixar livre pra sentir tudo.
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CARTA ABERTA
Dante e Beatriz

(Imagem: "Dante e Beatriz no jardim", 1905, Cesare Saccatti)
Entre nós dois, tudo acabou do mesmo jeito que começou: de forma sutil e despretensiosa. Numa quarta-feira qualquer, após inúmeros sinais, você me disse que havia voltado para o seu antigo amor. E eu, sem saber o que pensar ou dizer, apenas aceitei o inevitável fim do que sequer havia, oficialmente, começado.
Durante mais de um ano, entre prazeres e dissabores, fomos um do outro de maneira singular, alicerçados em uma conexão que foi só nossa. Nesse meio-tempo, algumas pessoas foram figurantes na nossa história amorosa — outras nunca saíram do protagonismo —, e assim mantínhamos esse elo, como quem insiste em caminhar por um labirinto sem saída.
Num acordo tácito, sustentávamos essa relação sem nome — apenas desejo, sentimentos e um prazo de validade incerto. Assim, fomos tudo e, ao mesmo tempo, não fomos nada.
Ao te conhecer, logo percebi que no seu coração havia um altar dedicado àquela que você nunca deixou de amar. Assim como Dante buscava por Beatriz na Divina Comédia, você também parecia guiado por uma devoção à sua Beatriz. Ainda assim, não consegui ignorar todas as vezes em que meu corpo pedia para estar com você.
No fim das contas, você partiu sem entender o quanto eu gostei de você — e o quanto quis ser sua. Pensando bem, talvez nem eu mesma consiga um dia entender o que aconteceu dentro de mim todas as vezes em que estive em seus braços. Todos os beijos não dados, os sentimentos reprimidos e as declarações silenciadas ficarão no campo do que poderia ter sido entre nós. E isso talvez não seja tão ruim assim. Afinal, como diz a sabedoria popular: “algumas coisas são melhores não ditas.”
Por receio e insegurança, não permiti que conhecesse minha melhor versão. Mas espero que, em algum dos incontáveis momentos em que fui sua, você tenha tido a sensibilidade de ler, nos meus olhos, tudo aquilo que não tive coragem de dizer. Agora, sem mais cruzar nossos caminhos, espero ter deixado em você um pouco de mim. De alguma forma, meu corpo ainda responde às lembranças do seu toque.
Com carinho,
L.S.
RODAPÉ
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FINAL NOTES
A próxima pode ser a sua 💌
Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.
Envie para: [email protected]
Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…
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