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onda no mar
bom dia. se você vive com medo de mudanças, é bom lembrar do lulu santos: “tudo passa, tudo sempre passará”.
onda no mar
bom dia. se você vive com medo de mudanças, é bom lembrar do lulu santos: “tudo passa, tudo sempre passará”.
Como uma onda
FIRST THINGS FIRST
(Imagem: VSCO | Reprodução)
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no
Nada do que foi será
(De novo do jeito que já foi um dia)
(Tudo passa, tudo sempre passará)
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
A música “Como Uma Onda”, do Lulu Santos, é uma reflexão simples — mas profunda — sobre a impermanência e as constantes mudanças e reviravoltas da vida.
Ao dizer que “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia” ele escancara o óbvio: o passado não pode ser recriado.
E todo mundo sabe que o dia vira noite e as flores murcham. Que as solas dos sapatos se desgastam e as crianças crescem. Mas por que resistimos tanto às mudanças?
Talvez seja porque, nessa “ilusão da permanência”, acreditamos que só ficaremos bem quando tudo estiver no lugar.
Mas a verdade é que, junto com a vida, a gente também muda. Então vamos criando novos sonhos, novas vontades e novas verdades. Seguindo nesse “indo e vindo infinito”.
Citando os ensinamentos de Heráclito, “ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou”.
Pensando nisso, a permanência não existe nem no mesmo lugar e com as mesmas pessoas. Nem no mesmo emprego e no mesmo casamento.
Como “não adianta fugir nem mentir pra si mesmo”, o segredo é encontrar a paz — e a beleza — da inconstância. Em um mix de momentos bons e ruins, a gente agradece e canta: “há tanta vida lá fora”.
O truque para aderir à trend Coreana “Glass Skin”
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Uma pele boa dá aquele up na autoestima, não é mesmo? Graças à tecnologia, a cobiçada "Glass Skin" da Coreia do Sul, ou yuri pibu — que significa pele transparente e luminosa —, é alcançável.
Baseada em uma pele saudável, dá pra seguir essa trend através de cuidados diários com a pele ou recriada com maquiagem.
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Cada pessoa é um oceano inteiro
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL
(Imagem: VSCO | Reprodução)
Em julho de 2023, a Mônica conheceu o João. Segundo ela, os dois são mergulhadores. Ele como profissão, ela como estilo de vida.
A conexão deles foi acontecendo aos poucos… Almoço, carona até o metrô, pausa para o café da tarde, até o convite para o primeiro encontro.
Ela ficava deslumbrada com as histórias sobre o fundo do mar e amava ouvir sobre golfinhos e tubarões. A Mônica confessa que “acha bem sexy esse lance de ser instrutor de mergulho”.
De formas diferentes, os dois mergulham por encanto. Ele tem o “Open Water Dive”, mas ela tem o certificado “Open Heart Dive”, que a permite ir fundo sem instrução nenhuma.
Nessa de ir fundo, a Mônica submergiu no oceano do João. Descobriu que ele ama cachorros e se encantou por sua aptidão natural de ser engraçado. Descobriu que ele tem dois irmãos, e a mãe mais legal do mundo.
Que ele já viajou pra Fernando de Noronha, Amsterdam e odeia todas as bandas que ela gosta. Mas pelo menos encontrou uma concordância entre os dois: comida japonesa é bom demais.
No início, eles trocaram músicas e vídeos fofos de cachorro. Depois evoluíram pra beijos, carinhos, pizzas e uma vontade cada vez maior.
De julho a setembro, entre encontros e desencontros, a Mônica acabou se apaixonando. Ela só queria diversão e tentou lutar contra o que estava sentindo, mas não conseguiu.
Foi imergindo, até que, depois de um tempo, começou a ficar frio, e depois escuro. Ela ligou a lanterna tentando encontrar o coração do João, mas só achou naufrágios: dúvidas, medos e ansiedade.
Continuou mergulhando, mas em vez de encontrar golfinhos, só conseguiu avistar um grande cardume de mensagens não respondidas, desencontros e um silêncio ensurdecedor.
O conceito de vida da Mônica é liberdade. Ela acredita que é totalmente possível gostar de mais de uma pessoa ao mesmo tempo, e pensa que uma paixão não invalida um amor.
O João, por outro lado, disse que gostou dela “além do permitido”, e por isso sumiu tantas vezes.
Ele confessou que não conseguiu lidar com esse estilo de vida “sem exclusividade”, e preferiu seguir a sua vida fazendo o que ele sempre gostou de fazer: mergulhar pelo mundo.
Mesmo tendo esse tal “espírito livre”, a Mônica sofreu muito. Sofreu pela falta da presença do João, do toque e de uma mensagem inesperada. Sentiu a falta dele por completo. E ainda sente.
Com essa mini relação que não tem nome, ela aprendeu que não importa quanto tempo durou ou quantas vezes beijou. O tempo deles foi curto, mas com uma intensidade que ela nunca havia sentido.
Da última vez que conversaram, ele disse: "preciso que você entenda que estou tentando encontrar a pessoa mais importante da minha vida, eu mesmo".
Depois disso, não tiveram mais contato. A Mônica está respeitando esse espaço e torcendo pra que ele se encontre, se sinta completo, se ame e seja feliz. Mesmo que não seja com ela.
Lembrando de uma música que adora, ela diz “me tenho inteira pra você. Te guardo solto pra se aventurar. É tão bonito te espiar viver. Se encontra, se perde e se vê. Mas volta pra se dividir.”
Quando, por algum motivo, a Mônica desce na estação Ana Rosa, ou quando o aleatório do Spotify insiste em tocar “Sex n Drugs”, ela revive tudo o que brevemente viveram.
Mas foi do jeito que tinha que ser. E, provavelmente, não poderia mesmo ter sido diferente. Ou poderia, né? Vai saber.
A Mônica não acredita em outras vidas, e talvez por isso seja tão intensa nessa. Mas, se algum dia ela reencontrar o João, quem sabe tenha coragem de dizer: “algo me diz que essa história ainda não acabou”.
Você sabe como começou o the stories? Se você ama as nossas histórias de amor, mas chegou aqui há pouco tempo, clique para ler a nossa primeira edição. 🧸
Quiz: quanto você realmente conhece seu parceiro?
PATROCINADO POR ARAMIS
Com o Dia dos Namorados chegando, vamos ver se você sabe como seria o dia perfeito dele:
Qual comida escolheria:
Italiana
Churrasco
Sushi
Qual atividade escolheria:
Assistir filmes/ficar em casa
Esportes/aventura
Programa cultural
Qual traje escolheria:
Praia
Casual
Arrumadinho
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Amor misturado
THOUGH OF THE DAY
(GIF: Lost in Translation | Reprodução)
Eu poderia até dizer que quando estou com você, é apenas em você que penso, que é puro e sem mistura o que sinto.
Mas a verdade é que quando estou com você eu também penso em outras pessoas que amo e desejo, também lembro das que desgosto, recordo da chuva, da manhã, da roupa no varal, do café que está acabando.
Enquanto digo que te amo sinto calor, frio, ouço o som dos passarinhos e a buzina dos carros.
Mas não te amo menos por isso, nesse mosaico de sensações, mesmo quando me concentro em um sigo em multiplicidade.
Não tenho uma atenção pura para te dar e mesmo quando consigo me dedicar em uma coisa por vez, essa coisa ainda é muitas.
Quando estou em silêncio ainda escuto as batidas do meu coração, o ritmo da respiração.
Saiba que é nesta polifonia que te escuto.
Não sou uma substância pura, gosto mesmo é da mistura, meu amor é composto.
Por isso quando lembro do café também lembro de você e quando os passarinhos cantam também é a sua voz que eu escuto.
Amor é sempre amor ❤️
EDITOR’S PICK
(Imagem: Wave | Reprodução)
Domingo é dia de ser feliz. Vivendo esse clima de amor, a estagiária caprichou nas dicas. Enjoy! ✨
Pra quem gostou da nossa história de amor, essa música aqui resume bem o sentimento da Mônica. ❤️
Potencial não é paixão. Para falar sobre as dinâmicas de poder e desejo que perpassam as relações amorosas, esse podcast é pedida certa. 🎧
Aproveitando que começou a temporada de Gêmeos, separamos aqui 4 filmes que são a cara desse signo. ♊️
“Tá, mas como faz isso de se amar?” Ainda que não exista resposta pronta, esse vídeo tem algumas dicas que ajudam bastante. 🪞
Cult is cool. Esse livro é um clássico, mas depois desse vídeo aqui, ele virou assunto no mundo inteiro. 📚
Sossega, Carlos. Mande esse vídeo pra aquele amigo que vive cheio de expectativas amorosas. 👀
A confusão entre estar e ser, o que nos define afinal?
PITACOS FEAT. PIETRA BREYER
(Imagem: Pinterest | Reprodução)
O ser, o que mais seria se não um compilado de estar? Aí que está o pulo do gato, somos um compilado de estar. Estar aqui, ali, ou, às vezes, em nenhum lugar.
Imagine que vamos fazer uma trilha desconhecida, onde só sabemos qual é o destino — mas não o conhecemos pessoalmente.
Inicialmente, há empolgação e desejo de percorrê-la da melhor maneira possível. Depois de algumas horas, bate o cansaço e a panturrilha fritando, a vontade de parar vai tomando conta e a agonia de querer adivinhar “quanto tempo falta” vai te distanciando do momento presente.
E aí você se encontra em um limbo de “será que de fato vale a pena? E se eu voltar e tentar outro dia?”
Mas você segue. Mesmo com a saturação baixa e o desânimo. Até que, no meio disso, uma borboleta colorida faz uma dança em forma de voo na altura do seu olhar, ela não sai dali.
Isso te convida de uma maneira irresistível a voltar para o agora, nasce um sorriso de canto genuíno.
Nesse instante, você esquece do destino que almeja chegar e para de sentir o desânimo de segundos atrás. Quase que instantaneamente, a sensação de presença domina todos os cantos do corpo.
A borboleta sai da sua vista, mas a vontade de continuar renasceu e agora é a mesma que faz uma dança em forma de voo, mas dentro de você.
Ah, e o destino? Chegaremos nele, no final sempre chegamos. Mas, até lá, o nosso estar não é o mesmo — o ser sim. A permanência existe, mas apenas para uma coisa: a mudança.
A mudança é permanente. Aceitar esse fato acaricia aflições em dias nublados, isso também passa.
Que valor teria a constância dos fatos? A falta de experiência das diferentes sensações? A previsibilidade da vida? O desagrado precisa ser vivenciado para que o agrado seja saboreado.
O mergulho no destino foi um suspiro e encontro com a clareza. Clareza da percepção de que a felicidade não é a ausência da tristeza, e sim a ausência do apego à permanência.
A dança em forma de voo irá ocorrer, mas jamais da mesma maneira. O que nasce é uma nova dança — que vale a pena experimentar.
A trilha desconhecida é a vida, e os destinos podem ser inúmeros, a gente que escolhe. Já as borboletas, podem ser chamadas de pessoas, músicas, cheiros, abraços e sabores.
🦋 Chame-as como quiser, mas é inegável a presença delas durante a rota. Seja num sábado à noite ou em uma segunda-feira monótona, elas estão sempre lá. Permita-se observá-las. 🦋
Esse texto foi escrito pela Pietra Breyer, estudante de psicologia que compartilha várias outras reflexões profundas — e bem pertinentes — no seu perfil do Instagram. ✨ a gente ama ✨
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FINAL NOTES
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