paixão simples

bom dia. pra quem está desiludido do amor, a gente garante que ele existe. como já dizia carrie bradshaw, "you can't give up on love, sweetie. you have to believe it".

paixão simples

bom dia. pra quem está desiludido do amor, a gente garante que ele existe. como já dizia carrie bradshaw, "you can't give up on love, sweetie. you have to believe it".

Paixão Simples
FIRST THINGS FIRST

(GIF: Pierrot le Fou | Reprodução)

“Para mim não havia essa cronologia em nossa relação, eu só conhecia a presença ou a ausência”, eis o aspecto radical da paixão. Uma vez terminada a relação, o tempo entra em cena novamente, desta vez como índice do rastro deixado por um acontecimento marcante: “Estava sempre calculando, ‘há duas semanas, cinco semanas, ele foi embora’, e ‘no ano passado, nessa data, eu estava aqui, fazendo isso e aquilo’” (…). Pensava que era muito estreito o limiar entre essa reconstituição e uma alucinação, entre a memória e a loucura”.

Aclamado pela crítica e adorado pelo público, o livro “Paixão Simples”, da Annie Ernaux, é ambicioso na sua proposta: relatar de forma crua a experiência de se apaixonar.

  • Em poucas páginas, a escritora fala da sua própria vivência, quando se envolveu com um homem casado e mais jovem.

Sem entrar em qualquer tipo de julgamento moral, os sentimentos colocados no papel independem do contexto dos envolvidos. Na verdade, o livro fala de uma experiência que é universal.

Vivendo uma paixão obsessiva, Annie Ernaux afirma que, durante os meses em que se relacionou com A., ela “se aproximou do limite que a separa do outro, a ponto de às vezes imaginar que iria chegar do outro lado”.

Deixando de lado a razão, ela admite que vivia na “expectativa agonizante de ser correspondida” — e só se interessava por pessoas ou coisas que a faziam pensar em A.

É difícil admitir que temos sentimentos feios. Que também temos inveja e vaidade. Que amamos sem ser amados de volta, e até perdemos a cronologia do tempo por uma paixão.

  • Confessar isso pra nós mesmos já é difícil. Colocar tudo isso em um livro é, com certeza, um enorme ato de coragem.

Assim, ler as palavras de quem mergulhou em uma experiência como essa é uma oportunidade de se reconhecer e se encontrar. De sentir raiva, se identificar ou apenas visitar lugares que ainda são desconhecidos.

Como a própria autora diz, “quando eu era criança, o maior luxo para mim eram os casacos de pele, os vestidos longos e as mansões à beira-mar. Agora me parece que é também a chance de viver uma paixão”.

Ficar no “limiar estreito entre a memória e a loucura” pode ser uma experiência e tanto. Mas, pensando no resto da vida, é bom lembrar de Vinicius de Moraes: “não há nada melhor para a saúde que um amor correspondido”

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O amor existe
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

(Imagem: Pinterest | Reprodução)

Esses dias, a Luiza estava conversando com uma colega de trabalho sobre o amor. Ela, com seus 20 anos, estava contando que nunca tinha sentido um amor intenso, desses que fazem a gente se entregar de corpo e alma.

A Luiza respondeu que entendia exatamente qual era essa sensação. Mesmo sendo a maior fã de comédias românticas, só foi experimentar essa conexão com alguém aos 24 anos, alguns meses atrás.

  • Sim, ela tem 24 anos e nunca tinha se apaixonado. Inclusive, ela acha que isso é mais comum do que imagina, mas se sentia incomodada.

Se sentia incomodada porque tinha a impressão de que era incapaz de se entregar ao outro. Na verdade, ela sempre teve dificuldade de se conectar amorosamente com as pessoas, e não sabe exatamente o porquê.

Ela já se questionou qual seria o motivo de alguns terem tanta facilidade no amor, e poderem experimentar encontros tão bonitos e profundos, enquanto outros demoram tanto — ou nunca encontram isso de fato.

Mas, em fevereiro de 2024, a Luiza conheceu o Victor. Mais especificamente, no dia 15/02/2024.

  • Ela já tinha reparado nele na academia, mas o flerte só aconteceu porque um amigo em comum deu um “empurrãozinho”.

Ele perguntou como ia a vida amorosa da Luiza. Ela teve um date tão ruim na semana anterior, que só respondeu que estava focando nela mesma, sem querer saber de paquera.

Ele disse: “poxa, que pena, um amigo meu se interessou pro você”. E aí ela descobriu que esse amigo era o cara de olhos azuis da academia, e o desânimo logo passou.

A Luiza sentiu um frio na barriga, uma faísca de curiosidade misturada com ansiedade. Não estava procurando nada, mas o pensamento de conhecer alguém, de se aventurar em outro mundo, parecia interessante.

  • A partir de uma mensagem despretensiosa, começaram a conversar. E cada conversa parecia trazer uma nova camada de conexão.

Era como se eles estivessem desvendando um ao outro a cada palavra trocada. Foi em meio a essas trocas que ela descobriu um mundo novo, um sentimento novo, que ela nunca tinha experimentado.

Eles se desejavam “bom dia” todos os dias. Foram muitas histórias contadas, bobagens e sonhos compartilhados. Planos para o futuro, viagens, e uma paixão que foi crescendo.

Cada momento parecia perfeito, como se eles tivessem encontrado algo raro e especial. E toda vez que a Luiza se lembra desses momentos, seu único desejo é congelá-los.

No primeiro mês, ela recebeu flores. Na volta de uma viagem que ele fez com a família, ela ganhou um creme de pistache que ele comprou na sorveteria preferida dos seus pais.

  • Eles andaram uma hora de carro pra comer pamonha. O Victor ajudou a Luiza quando o pneu dela furou.

Quando estavam juntos, era como se o mundo dela parasse. Como se todos os seus problemas fossem embora e o mundo a sua volta não existisse. Era como tomar um banho gelado depois de um dia inteiro de praia.

Mas, com o tempo, a intensidade começou a se dissipar. Pequenos desentendimentos surgiram. E a comunicação, antes tão fluida, começou a ser um desafio.

Foram dias difíceis pra Luiza. Ela não entendia como algo tão bonito e recíproco poderia terminar assim, do nada. O Victor falou que estava passando por algo pessoal que o impedia de focar no relacionamento.

  • Eles decidiram, então, encerrar esse ciclo. O que dói nela é que talvez ele tenha parado na paixão, enquanto a sua vontade era evoluir para o amor.

Onde as pessoas constroem uma vida juntas. Onde não é mais sobre borboletas no estômago, mas sim sobre aquela sensação de conforto e tranquilidade de um silêncio compartilhado.

Mas talvez esse seja apenas mais um dos desencontros da vida. Desses que, infelizmente, não nos permitem dar continuidade para aquilo que desejamos.

Os dias e as semanas estão passando. Talvez a Luiza nunca saiba o porquê desse “término”, mas ela já entende o porquê desse encontro e isso é muito valioso para ela.

  • O Victor não foi um parágrafo pequeno e qualquer que se perde no meio do texto. Mas um parágrafo que vai influenciar todos os outros capítulos da sua vida.

Ela tem certeza disso, porque foi com ele que entendeu que ela tem a capacidade de sentir. Todos os sentimentos bonitos e profundos que eles viveram só foram possíveis pelo sentimento dela.

A Luiza diz que, às vezes, as pessoas associam tudo o que vivem dentro de um relacionamento ao outro, esquecendo que todos os momentos só foram possíveis graças ao elemento “eu” da relação.

Foi com o Victor que ela fez coisas que jamais pensou que conseguiria. Ele a despertava, iluminava algo que já existia dentro dela — mas que, sozinha, ela não conseguiu explorar.

  • Então sim, mesmo não tendo “dado certo”, na verdade, no fundo, deu muito certo. Porque era exatamente isso que ela precisava nesse momento de vida.

Sua última mensagem pro Victor foi desejando a ele toda felicidade do mundo e uma pessoa incrível no caminho. E, de fato, é exatamente isso que ela deseja. Pra ele, pra ela, e pra todo mundo.

Um amor tranquilo, um amor que saiba medir a doação e a entrega, um amor que não tenha apenas um rótulo, mas um amor compartilhado, onde essa pessoa divida, compartilhe e partilhe todos os verbos.

Talvez a Luiza tenha escrito essa história para todas as pessoas que, assim como a sua colega de trabalho, nunca se apaixonaram.

  • Pra todo mundo se inspirar e nunca perder a esperança de que esse amor existe. E um dia vai chegar.

E, quando isso acontecer, a Luiza diz que é bom lembrar que o sentimento não é exclusividade da pessoa amada. Mas que foi graças a você, e a sua capacidade de sentir que tudo aconteceu.

Ela acha que também está escrevendo essa história pra eternizar todos os momentos bons que viveu ao lado do Victor. Pra lembrar como foi gostoso sentir aquilo tudo.

De certa forma, ela queria muito que ele lesse isso. Só pra saber que ela é muito grata por ele ter despertado nela esse sentimento. Que ela nunca tinha vivido antes, mas descobriu ser tão necessário pra vida.

Enquanto esse amor que tanto deseja não chega, a Luiza vai continuar a sua trajetória. E ela sabe que esse amor existe. Porque se existe dentro dela, também existe no mundo.

E como estamos reflexivos… 🧠

ENQUETE DO THE STORIES

(Imagem: Pinterest | Reprodução)

Queremos a opinião de vocês. Depois de algumas discussões no escritório — e debates sobre a história —, o estagiário quer saber as respostas dos leitores.

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Sunday Love 🖤

EDITOR’S PICK

(Imagem: Ma nuit chez Maud | Reprodução)

Como está o seu domingo? Curta a preguiça, faça o que você gosta de fazer e siga as nossas dicas. 🫶

  1. “So little luck with men”. Essa foto acima é do filme francês Minha Noite Com Ela, que traz profundas reflexões e debates. 🍿

  2. “O desejo quer uma coisa. O amor quer outra”. Pra quem perde o desejo quando chega o amor, esse vídeo pode ajudar a encontrar o equilíbrio. 🧠

  3. Mas como nem só de reflexão se vive, a dica é fazer essa receita e saborear a sobremesa que tem mais gostinho de infância da vida. 🥹🤌

  4. Já imaginou escrever uma carta pra São José e conhecer o amor da sua vida? Clique aqui pra se surpreender com essa história real.

  5. O amor está do seu lado? Manda pro nosso Instagram uma foto inspiradora — tipo essa imagem de amor em Caraíva que uma leitora enviou pra gente. 💌

O café e o não-querer
PITACOS FEAT. LUCY HALLAK

(Imagem: Vogue Paris | Reprodução)

A vida é mesmo algo muito engraçado. Quero contar uma história real (não que todas as outras não fossem), de como o café entrou na minha vida e como ele passou a ser muito mais do que um hábito, mas também a lembrança de um não-querer.

  • Não me pergunte o por quê, mas lembrei disso agora e para falar do café, eu preciso falar dele.

Desde que o vi pela primeira vez, vestindo uma camisa com listras largas, carregando um sorriso e alguns discos debaixo do braço, ele me chamou atenção. Uma curiosidade imediata de saber o que ele tinha pra falar e o que ele pensava do mundo.

Fui beijar esse sorriso só algum tempo depois. As poucas vezes que saímos foram suficientes para alimentar o desejo de intimidade que nunca vingou. Me restou conviver com a sua presença nas festas e nos stories.

O pior é que ele quase não aparece, mas quando aparece, sempre posta alguma coisa que me atravessa. Embebedado por uma brasilidade que me identifico total e completamente e pela influência do grande Luiz Antônio Simas, toda vez que leio o que ele escreve, é como se eu pudesse matar um pouco dessa minha curiosidade. É um jeito, mesmo que distante, de conhecê-lo mais de perto e melhor.

Mas, voltando ao início, uma vez aconteceu de dormirmos juntos de novo, justo no dia em que eu não estava preparada para acordar com ninguém. Geladeira e despensa vazias.

  • Não tenho café, tenho chá, foi a primeira pergunta que eu fiz quando chegamos à cozinha.

Qualquer resposta que não seja sim direto, é não. Li isso uma vez na internet. Parece óbvio, mas tem horas que a gente teima em insistir. Pouparia o desperdício do meu capim-rosa chá orgânico se tivesse dado ouvidos a isso naquela manhã.

Ele sequer encostou na xícara de chá, foi embora em jejum e com sede. Em seguida, corri para o mercado e escolhi o pacote de café mais bonito. Sou da turma que compra livro pela capa.

Pronto, vergonha, eu não passo mais e foi nesse momento que pude entender que Deus é mesmo um cara gozador. Que dia ele aparece? Passei a perguntar. Ele nunca mais voltou e o “me beija com a boca de café” ficou só na canção do Chico.

Mas tiveram outros e outras, inclusive eu mesma, para tomar o café do pacote bonito que desde então, passou a perfumar a casa todas as manhãs. Peraí, será que ele gosta com açúcar ou sem?

Ah! Não falei, mas há oito anos, deixei Minas Gerais para viver perto do mar. Trabalho com fotografia de moda e direção criativa, além de escrever e publicar poesias na minha conta no Instagram. Tenho muita fé. Fé na vida, nos encontros, nas pessoas, nas histórias dessas pessoas e no mar. ✨

Mais um presente para vocês…❤️‍🔥

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A próxima pode ser a sua 💌
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