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me namora
bom dia. felipe, a talita já te namora antes de ser sua. agora só falta você confirmar que namora ela também.
me namora
bom dia. felipe, a talita já te namora antes de ser sua. agora só falta você confirmar que namora ela também.
Se eu gosto de poesia?
FIRST THINGS FIRST
(Imagem: Pinterest)
“Se eu gosto de poesia? Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo”.
Essa citação é atribuída ao poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, mas a sua autoria nunca foi formalmente confirmada.
De qualquer forma, a frase expressa exatamente a essência do trabalho do autor, que sempre encontrou a beleza nas coisas mínimas do dia a dia.
Drummond era um mestre em captar as nuances da vida, mostrando que a poesia não se restringe a versos formais. Na verdade, essa forma de arte, pra ele, é uma atitude diante do mundo.
Da mesma forma, o jornalista Will Gompertz afirma que os detalhes do cotidiano passam despercebidos pelos nosso olhos. Mas não para os artistas.
Porque quem pinta um quadro ou escreve uma poesia precisa aprender a desaprender. Deixar o tédio de lado, e observar cada detalhe do cotidiano como se fosse a primeira — e não a enésima vez.
Assim, ler os versos de Vinicius de Moraes ou apreciar os quadros de Monet não seria apenas uma lição sobre a arte. E sim uma lição sobre a vida.
Pra quem tem um olhar atento, a poesia está sempre perto. Seja nas pessoas que amamos ou no vinho que compartilhamos. Nos bichos, plantas, lugares, papos amenos, amizade e amor.
A poesia é uma atitude de abertura pra vida, de enxergar beleza no comum, no simples, no efêmero.
Ser poeta é ouvir as pessoas com atenção. É olhar pro céu e observar o movimento da rua. É abrir um vinho em um dia especial e perceber que a arte não precisa ser algo separado da vida. Ela está em tudo, basta saber olhar.
Para aguçar a sua sensibilidade e ter um olhar mais atento pra vida, esse livro — que a analisa a obra de 31 artistas — é uma ótima pedida. 📚
Eu te namoro antes de ser sua
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL
(Imagem: VSCO)
A história da Talita começou no dia 01/12/2023. Logo quando outra história se encerrou. Parece bem clichê, né?
Nesse dia, ela tinha combinado de sair com um “qualquer” que conheceu em um aplicativo.
Como tinha um pouco de receio desses encontros com desconhecidos, marcou em um bar com música ao vivo e pediu pra uma amiga ir junto.
Acontece que a amiga deu bolo, o lugar era horrível e o papo pior ainda. A Talita ficou no banheiro por uns 10 minutos, pensando o que faria pra sair daquela situação — bem “picolé de limão”.
Ela voltou para o bar e falou que precisava ir embora. Na saída, enquanto abria o aplicativo do Uber, deu de cara com alguns colegas. Cidade pequena é assim.
Papo vai, papo vem, ela viu o Felipe. Sabe aquele conhecido que você sempre esbarra aqui e ali?
Ele já tinha até tentado algumas aproximações, mas ela nunca deu muita bola. Pra Talita, o Felipe era uma daquelas pessoas com cara de quem poderia mudar tudo, sabe?
E ela não pensava que queria mudar nada na sua vida. Ou pelo menos não até aquele dia.
Como já aconteceu em outras situações, o Felipe ofereceu uma carona. Dessa vez, um flash passou pela cabeça da Talita, de como os acasos da vida — e os dates ruins — são imprevisíveis.
E aí ela finalmente aceitou a carona. Notou certa surpresa nos olhos dele, e foi em busca do carro com um frio na barriga gostoso.
Pra sua surpresa, ele morava bem perto dali, e teve que passar no seu apartamento pra pegar a chave do carro. A cara do golpe, né?
Nesse “subir pra pegar a chave”, eles se empolgaram no papo por algumas horas, e o beijo só aconteceu quando o sol começou a raiar. Ela tinha que ir embora, mas queria ficar ali.
As borboletas no estômago vieram com tanta força que ela só conseguia pensar: algo me diz que a minha vida nunca mais será a mesma. E foi essa mensagem que ela mandou pra “amiga furona”. risos.
Depois desse dia, os encontros dos dois foram acontecendo exponencialmente. Quando a Talita percebeu, já estavam se vendo toda semana. Toda sexta, era uma ansiedade e alegria diferente.
Qual vinho ele vai me apresentar? Sobre o que vamos falar até às 4h da manhã? Qual lugar novo vamos conhecer?
Ela passou a sorrir para o celular todas as vezes em que alguma notificação surgia na tela. Antes mesmo que desse nome pra isso, já sabia: estava apaixonada.
Os dois são pessoas bem diferentes, em idade, gostos, preferências e estilos de vida. Mas, de um jeito orgânico, souberam encontrar o que havia em comum. E as diferenças não parecem mais tão grandes.
Ela tem 36 anos, é sagitariana com lua em câncer, mora sozinha há 2 anos e nunca se casou. Ele é divorciado, 8 anos mais velho, pai de adolescentes e libriano com lua em aquário.
Ela gosta de sair e ele é mais caseiro, mas os dois amam comer bem, assistir filmes, ir à prainha, beber vinho, fazer carinho, ver o pôr do sol, dormir de conchinha e acordar sem despertador.
Quando estão juntos, o coração da Talita está em paz. E ela ama essa sensação.
Depois de alguns meses dessa história, a Talita passou por um contratempo. Teve que sair de casa por obras de emergência, e ficou sem saber qual seria o seu novo “lar temporário”.
Dentre as ofertas, o Felipe sugeriu que ela ficasse em sua casa. Foi uma surpresa imensa e inesperada — ela nunca tinha morado com ninguém antes —, mas resolveu aceitar.
O primeiro dia da hospedagem foi de uma sutileza ímpar. E os outros dias foram ainda melhores. A Talita lembra de acordar e agradecer ao universo por estar vivendo tão em paz. E tão feliz.
Quando sua obra chegou ao fim, veio uma tristeza inesperada. Logo ela que nem queria sair de casa, agora, parecia que tinha mudado de lar.
Não é pra ninguém entender mal, a Talita amava a sua vida do jeitinho que era. Mas passou a amar ainda mais essa nova vida. Que delícia descobrir que ela consegue dividir o teto com alguém.
Depois disso, ela voltou pra casa, mas os dois continuaram imersos nessa relação gostosa e leve. Vivendo um dia de cada vez, e se apaixonando cada dia mais.
No mês passado, o Felipe foi ao aniversário de 90 anos da avó da Talita e conheceu a família toda. E foi até incluído na foto oficial.
Mas, por incrível que pareça, ainda não teve pedido de namoro. E esse misto de prazer e agonia está perseguindo a Talita.
Parafraseando a Luisa Sonza, ela diz pro Felipe, eu te namoro antes de ser sua. Agora só falta ele dizer que também é dela.
Há alguns meses, a Talita ganhou um vinho caro de presente de um amigo, e o Felipe mesmo disse que “esse era pra abrir em uma ocasião especial”. E por que não escolher esse domingo?
No fundo, todo mundo quer ter certeza das coisas. E a Talita quer dar um nome pro que já era amor antes de ser. Então, Felipe, responde pra gente: você aceita esse pedido de namoro?
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Poesia, arte & amor 🎨
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(Imagem: Pinterest)
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A mulher do RH
CARTA ABERTA
(GIF: 500 Days of Summer)
Antes de iniciar minha história, eu já tinha várias opiniões formadas sobre o amor. Quando ouvia alguém falar de loucuras de amor, eu não entendia muito bem. Só fui me apaixonar de verdade quase aos 30 anos.
Eu recebi uma mensagem no LinkedIn para uma entrevista de emprego. Eu estava bem empregado, mas buscava novos desafios para minha carreira comercial. Resolvi, então, aceitar o convite e ir à entrevista.
Vesti meu melhor terno, levei alguns itens para fazer uma boa impressão nos entrevistadores e fui ao local. Ao chegar ao prédio, encontrei uma mulher de sorriso encantador e um perfume levemente doce. De imediato, senti algo diferente.
Havia uma conexão inexplicável entre nós, algo que me fez ficar levemente envergonhado. Realizei a entrevista, fui aprovado para a vaga e, ao chegar em casa, comemorei.
No novo trabalho, eu tinha pouco contato com a mulher do RH, mas sempre que nos encontrávamos, trocávamos risadas aleatórias sem motivo e eu costumava fazer piadas da 5° série E.
Um dia, criei coragem e fui até a sala dela. Perguntei:
– Já houve algum relacionamento entre colegas aqui na empresa?
Ela respondeu, meio sem entender:
– Não…
Eu então completei:
– Pois agora vai ter.
Ela soltou uma gargalhada alta. Naquele momento, pensei: Ou eu vou sair daqui desempregado, ou com a mulher da minha vida.
Por algum tempo, insisti para que almoçássemos juntos, mas ela sempre recusava. Até que um dia, ao voltar do almoço, a vi em um restaurante próximo. Decidi "meter o louco" e sentei-me à sua mesa.
Notei que ela tremia as mãos, a voz um pouco trêmula. Mas saí de lá com um próximo encontro marcado: uma corrida de rua noturna no Minhocão, bem ao estilo dos jovens modernos.
Antes da prova, convidei-a para tomar uma cerveja. E foi nesse encontro que aconteceu nosso primeiro beijo. Foi, sem dúvida, o beijo mais especial da minha vida, com cheiro de "emocionado" que eu nunca havia sentido antes.
No dia da corrida, fizemos juntos o percurso de 7 km, no meu melhor pace da época. E, ao cruzarmos a linha de chegada, ganhei um beijo e uma foto com um coração no Instagram.
Ficamos juntos mais algumas vezes após esses encontros inusitados. Mas, mesmo com minhas cartas, desenhos, chocolates e até chá da tarde todos os dias levado na mesa dela, ela me confessou que por conta das metas pessoais e do cargo, não queria se envolver nesse momento.
Apesar de não termos continuado, ela me ensinou a acreditar no amor e mostrou que, mesmo depois dos 30 anos, é possível se apaixonar novamente. E agora, sei que, em algum momento, vou encontrar minha "corredora" para corrermos juntos no nosso próprio pace fofoca.
Atenciosamente,
Guilherme Sales
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A próxima pode ser a sua 💌
FINAL NOTES
Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.
Envie para: [email protected]
Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…
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