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simplicidade
domingo, 15 de dezembro: bom dia. citando martha medeiros, “não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.”
simplicidade
bom dia. citando martha medeiros, “não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.”
Ressurreição
FIRST THINGS FIRST
(Imagem: Pinterest)
Passei por muita coisa na vida e agora penso que encontrei o que é necessário para a felicidade. Uma vida tranquila e isolada no campo, com a possibilidade de ser útil à gente para quem é fácil fazer o bem e que não está acostumada que o façam; depois trabalhar em algo que se espera ter alguma utilidade; depois descanso, natureza, livros, música, amor pelo próximo - essa é a minha idéia de felicidade. E depois, no topo de tudo isso, você como companheira, e filhos talvez - o que mais pode o coração de um homem desejar?
- Leon Tolstói
O trecho é do livro Ressurreição, do escritor russo Liev Tolstói, que ficou conhecido pelos romances “Guerra e Paz” e “Anna Karenina”.
Na passagem citada, ele revela uma visão profunda de busca por uma felicidade simples, longe das pressões e do tumulto da cidade.
Em tempos de TikTok, Instagram e metas de final de ano, a gente fica cada vez mais distante dessa “vida simples”. A gente passa o dia inteiro rolando o feed — e esquecemos de viver o “aqui e agora”.
A gente se compara à fulana que está mais magra, ao ciclano que está mais bem sucedido, e ao beltrano que viajou pra 10 países diferentes no último ano.
A gente cria uma lista de metas e desejos, colocamos o ideal de vida do outro como uma necessidade nossa, e esquecemos de nos perguntar: “será que essa vida está me fazendo feliz?”
Para Tolstói, depois de passar por muitos sofrimentos e reflexões, a felicidade seria uma síntese de valores, buscando paz e harmonia com a natureza.
Trabalhar em algo útil, que tenha valor para os outros, reflete uma visão de vida em que a utilidade prática se alinha à realização pessoal. O trabalho aqui não é visto como uma obrigação árida, mas como uma forma de contribuição significativa para a comunidade, algo que traz satisfação e significado.
O descanso, a natureza, os livros e a música também indicam uma vida rica em cultura e reflexão, em que o tempo para a contemplação e a introspecção são fundamentais.
Por fim, ao falar da presença do amor e dos filhos, ele indica o desejo de compartilhar essa vida de simplicidade e beleza com os outros. Afinal, como já dizia Tom Jobim, “é impossível ser feliz sozinho”.
É claro que isso não é um chamado pra você abrir mão de tudo e ir morar no campo, mas um lembrete de que a felicidade se esconde nos gestos mais sutis, na suavidade do cotidiano que muitas vezes passa despercebido.
Pra ser feliz, você não precisa ter o corpo dos sonhos, o carro do ano ou ser um empresário de sucesso.
No final das contas, a felicidade é uma paz sem alarde, um contentamento que não exige mais do que o presente. Não está nas grandes conquistas, mas nos pequenos detalhes do dia a dia.
Finalizando com as palavras da Martha Medeiros, “faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.”
Seguindo essa ideia de Tolstói, esse podcast contou a história de uma youtuber — com mais de 2 milhões inscritos em seu canal —, que decidiu “largar tudo” pra viver no campo sem wi-fi. 🎧
Vermelho é a cor do amor? ❤️
APRESENTADO POR INSIDER
A psicologia das cores explica: o vermelho é associado ao amor e à paixão porque estimula emoções intensas e até acelera o batimento cardíaco.
Talvez por isso tenha virado símbolo de romance — e a escolha de muitas pessoas pra passar a virada do ano e atrair um novo amor em sua vida.
Mas será que a cor que vestimos realmente tem o poder de mudar o destino? Ou é só mais uma daquelas tradições que seguimos porque... vai que, né? rs.
Quando o 🕐 bate meia-noite, o que importa não é a cor do look, mas como você se sente dentro dele. Roupa como as da Insider, que desamassam no corpo e são leves como um abraço, transformam qualquer momento.
💋 E o amor? Ele vem quando você tá à vontade consigo mesmo, seja com vermelho, branco ou até preto.
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Eu te amo, pai
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL
(Imagem: Pinterest)
A relação da Kaísa com o seu pai, Martins, sempre foi meio protocolar. Ele era muito focado no trabalho, viajava bastante, e se preocupava em manter a casa em ordem.
Martins não dava “tchau” antes de viajar. Saía de madrugada, e a Kaísa só descobria que ele tinha ido embora quando dava falta dele.
Abraço era só no aniversário e no Natal. “Eu te amo” ela nunca tinha ouvido. Como já dizia a autora Giovana Madalosso, “era como se o amor fosse uma coisa delicada demais pra nós.”
Viveram assim a vida toda, até que, em março de 2022, chegou uma notícia que ninguém esperava: Martins estava com câncer.
E olha que ele sempre viveu preocupado com a saúde. Do tipo que evita açúcar e prefere plantar em casa pra não consumir agrotóxico. Mas a vida tem dessas ironias, né?
Às vezes, o DNA é implacável. O avô da Kaísa, pai do Martins, também teve câncer. A família já tinha esse receio.
Quando descobriu que alguma coisa estava errada, ele começou a tratar algo que era “só” um aumento benigno de próstata, mas já era um câncer avançado.
A falta de diagnóstico precoce trouxe a notícia como “não há nada pra ser feito”. Mas a verdade é que tinha, sim, muito a ser feito. Tipo viver.
Viver mesmo e não só estar no mundo pensando em trabalho e boletos pra pagar. Viver mesmo, e não apenas sobreviver deixando a vida passar.
Tipo cantar. Porque Martins sempre foi uma pessoa ligada à música. Fazia parte das memórias de infância da Kaísa ver o seu pai tocando violão e organizando os discos guardados na estante.
Mas ele nunca se permitiu viver o sonho de cantar, porque colocava as obrigações em primeiro lugar.
Cantar era uma daquelas coisas que ficariam pra depois. A vida adulta não permitia isso. Com uma família pra sustentar, seguir o que te faz feliz parece irresponsabilidade.
Mas ali, naquele momento, quando soube que não teria tanto tempo assim pra viver, a prioridade poderia ser cantar. E ele cantou muito.
Buscou auxílio profissional com aulas semanais, entrou para o coral da igreja, fez inúmeras apresentações. Subiu ao palco pela primeira vez, mesmo nervoso e envergonhado.
E o mais curioso é que esse movimento também afetou a Kaísa, que sempre foi introspectiva — bem parecida com seu pai.
Depois de vê-lo subir ao palco, mesmo com medo, ela viu que também precisava ter coragem. Conseguiu aceitar um convite para palestrar, algo que sempre negava por não se sentir preparada.
É contraditório pensar que o câncer veio pra trazer vida. Mas aquela pessoa que não dava importância pro afeto, passou a abraçar sempre.
A Kaísa ouviu seu pai dizer “eu te amo” até pra moça que ia limpar o quarto do hospital. Citando novamente a Giovana Madalosso, “se a fome vem ao comer, talvez o amor também venha ao amar.”
Em uma dessas coincidências — que parecem sincronias —, a Kaísa, saindo do hospital, conheceu a ferramenta de conexões: “Isso Não É Um Jogo”.
Parecia que era a peça que faltava para eternizar as memórias do seu pai. Através do “jogo”, eles conseguiram ir de lágrimas de emoção a risadas de doer a barriga, se conhecendo em camadas até então inexploradas.
Martins desencarnou no último dia 28, de uma forma linda e curadora. Segurando a mão dos familiares, com a imagem de Nossa Senhora da Abadia, a quem ele era devoto, ouvindo uma gravação da sua própria voz cantando: “nada me perturbe, nada me amedronte, tudo passa, a paciência tudo alcança”.
A Kaísa acompanhou a sua última respiração, e conseguiu dizer “adeus” e desejar uma boa viagem.
Aqui ficam as memórias que eles construíram juntos, e a certeza de que a vida continua em cada árvore que ele plantou, nas amizades que fez com pessoas e passarinhos, nas risadas e histórias.
A Kaísa espera que o seu pai esteja bem. Ela espera que ele seja bem cuidado, que sua morada seja florida, regada de amor e de luz, de boas conversas, abraços e música. “Eu te amo, pai.”
Ficou curioso pra conhecer a Kaísa e o Martins? Eles já apareceram no nosso Instagram. 🧸
Amor & saudade 🤎
EDITOR’S PICK
(Imagem: Central do Brasil)
Domingo com calma. Aproveite a preguiça, prepare um café da manhã gostoso e se delicie com as nossas dicas! 🤌
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Sequência beeeem brasileira pra te lembrar como é bom ter nascido aqui. 🇧🇷
O amor é perecível?
PITACOS FEAT. MAFÊ PROBST
(Imagem: Before Sunrise)
Quanto tempo dura o amor? Um dia, um mês, um ano?
Quantos momentos a gente dedica ao amor de verdade? As risadas divididas, as piadas bobas, os gestos de cuidado? Quanto ele cabe nas horas que passamos partilhando a mesa, os sonhos, ou até mesmo o silêncio confortável de quem sabe que está em casa?
Quanto tempo dura o amor?
Será que ele está nos grandes marcos — um post no Instagram, um jantar de noivado? Ou o amor vive no carinho cotidiano, naquele café feito antes do outro acordar, na pausa longe das telas para um olhar sincero, nas mãos que se encontram enquanto um guia o volante?
Quantas vezes a gente faz durar o amor?
Quantas vezes a gente diz que ama, brinca, ri, sonha, se doa?
Quantas vezes a gente se permite desmontar as defesas para amar sem limites?
Quanto tempo a gente tem para o amor?
Um dia, um mês, uma vida inteira?
Quanto tempo a gente tem para amar?
A vida é perecível e finita.
Acaba sem saber quando, sem saber como.
Acaba numa segunda-feira chuvosa, há catorze dias do Natal.
Acaba no acaso; acaba quando o amor ainda está apenas começando.
A vida acaba.
Mas o amor?
O amor fica.
— e pra sempre.
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A próxima pode ser a sua 💌
FINAL NOTES
Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.
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Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…
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