vai que dá

bom dia. quais características o amor da sua vida precisa ter? conta pra gente aqui nos comentários — e torça pra ter a mesma sorte da carol. risos.

vai que dá

bom dia. quais características o amor da sua vida precisa ter? conta pra gente aqui nos comentários — e torça pra ter a mesma sorte da carol. risos.

O meu lugar
FIRST THINGS FIRST

(Imagem: Pinterest | Reprodução)

O meu lugar é caminho de Ogum e Iansã
Lá tem samba até de manhã
Uma ginga em cada andar

O meu lugar
É cercado de luta e suor
Esperança num mundo melhor
E cerveja pra comemorar

O meu lugar
Tem seus mitos e seres de luz
É bem perto de Osvaldo Cruz
Cascadura, Vaz Lobo e Irajá

O meu lugar
É sorriso é paz e prazer
O seu nome é doce dizer
Madureira, lá laiá
Madureira, lá laiá

Ah lugar
A saudade me faz relembrar
Os amores que eu tive por lá
É difícil esquecer

Doce lugar
Que é eterno no meu coração
Que aos poetas traz inspiração
Pra cantar e escrever

Ai que lugar
Tem mil coisas pra gente dizer
O difícil é saber terminar
Madureira, lá laiá
Madureira, lá laiá
Madureira

A música “Meu Lugar” foi composta em 2007 por um dos maiores representantes do samba no Brasil, o carioca Arlindo Cruz.

  • A canção expressa a sua visão e carinho pelo Bairro de Madureira, que fica na Zona Norte da Cidade Maravilhosa.

Com muito samba no pé, Arlindo Cruz nos mostra todo o conceito que nos faz chamar um lugar de “nosso”, como a identidade, o sentimento de pertencimento e os laços afetivos.

Aliás, o que será que determina essa sensação de casa? As memórias da infância ou o cheiro de comida ficando pronta? O conforto do lar ou o abraço que afasta todos os problemas do mundo?

Tem gente que diz que o “seu lugar” é onde nasceu. Outros fazem uma viagem pro outro lado do mundo, viram a vida do avesso e descobrem que o avesso que era o lado certo.

Há também quem se mude pra cidade grande, mas sinta falta da roça. Aí volta pro interior, fica com saudade da “selva de pedra”, e descobre que o coração já se espalhou mundo afora.

  • Como a Ruth Manus disse em seu texto “o preço alto de viver longe de casa”, a vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia.

É chorar de saudade porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. Em suas palavras, “é ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência”.

Pra quem já sentiu saudade de casa enquanto procurava o “seu lugar”, sabemos que a jornada não é fácil. Mas, como somos feitos de lembranças, nosso lar está sempre dentro da gente.

Da Espanha ao Brasil
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

(Imagem: VSCO | Reprodução)

Depois de quase desistir da Carol, sua terapeuta pediu pra que ela fizesse um exercício: descrever, com todos os detalhes, o seu homem ideal. Se ele é vegano, tem um olho de cada cor, o que ela quisesse.

Em 2013, então, a Carol escreveu o seguinte:

Eu quero que ele seja alto. Que tenha um sorriso bonito. No rosto todo. Cabelo cacheado. Quero que a gente tenha química. Que a gente adore encostar um no outro. Eu quero que ele goste de praia. E de me levar para viajar. Quero que ele tenha um cachorro. Quero que ele goste de praticar esportes. Que ele faça cafuné gostoso e goste de fazer massagem em mim. Quero confiar nele. Que ele me passe segurança, mas me dê frio na barriga. Quero que ele goste de me colocar no colo. E que a gente tenha piadas internas. Que ele me leve pra lugares novos e de bom gosto. Que ele seja apaixonado por mim e eu por ele. Que a gente sinta saudade mesmo tendo se visto na noite anterior. Ele tem um olhar lindo. E um cheiro natural muito gostoso. De praia. Ele gosta de café preto. Ele vai ser o melhor pai do mundo. E vai ser viciado em me beijar. Nós vamos viajar muito. Talvez por uns 3 meses seguidos. Ele tem a pele dourada. E eu fico pequena perto dele, mas ele me vê em toda a minha grandeza. Eu amo ele. Ele me ama mais que tudo.

Alguns anos depois, ela conheceu o “homem Ibérico”. É sério, ele se autointitula assim e diz que restam poucos homens Ibéricos caminhando sobre a superfície da Terra.

  • Ela o notou na primeira vez em que o viu. Que, na verdade, era a segunda vez que ele a via.

O Fer — ou “homem Ibérico” — já tinha tentado dar match com a Carol no Tinder, mas aparentemente passou batido pelo seu polegar.

Ela estava na morando na Espanha, e ele tinha começado a trabalhar na sua agência dia 1 de abril de 2019. Um ano depois dela. Parece mentira. Mas de perna curta, nessa história, só tem a Carol.

Ela achou ele interessante de cara: alto. Sorriso bonito. No rosto todo. Cabelo cacheado. Já escutou essa descrição?

  • Acontece que, mesmo percebendo todos esses detalhes, a Carol hesitava — “ele é do seu trabalho. Vocês se veem todo dia. Isso não vai dar certo”.

Mas aí ela também se deu conta de que fazia tempo que sempre preferia estar nos lugares quando ele estava. Que ria mais alto que o resto quanto ele fazia uma piada.

Percebeu que, se pudesse, sempre queria sentar ao lado dele, para que os seus braços não os tocassem, por pouco.

Nessa amizade que foi crescendo, a Carol foi passar o final de semana na casa do Fer com alguns colegas. Chegando lá, descobriu que ele tinha um cachorro, tomava café preto e lhe dava frio na barriga.

  • Quando a noite caiu, ela foi dormir na sua “cama de amiga”, com seu “pijama de amiga”. Até que o Fer deitou ao lado dela, e disse que tinha um problema.

Ele queria roubar um beijo. Pronto, solucionaram esse problema rapidinho — e, a partir dessa noite, dormiram todas as outras juntos.

Juntos, aliás, é o que eles mais estão. Moram juntos. Trabalham juntos. Cozinham juntos — ele cozinhando, e ela comendo. Juntos é onde a Carol quer estar.

E não só no sentido físico. Mas de saber que tem um parceiro, uma equipe. Que um pilota e o outro olha o mapa. Um acorda de mal humor, o outro faz o café. Juntos até o fim do mundo.

  • Juntos eles também saíram da Espanha e vieram morar no Brasil. O Fer mudou de país, de carreira e de idioma, mas diz que tirou tudo de letra.

Em seu segundo Réveillon por aqui — já encantado com todo o combo de tradições brasileiras —, ele cismou que tinha que pular as 7 ondinhas: “Carol, eu prometi pra Yemanjá”.

Depois do último pulo, ela se virou e viu o homem Ibérico ajoelhado no mar. E ali, debaixo da lua, com a benção de Yemanjá e sem mais ninguém de testemunha, a Carol disse o seu primeiro “sim” do ano.

Decidiram se casar no Brasil e o Cristo Redentor parecia um lugar onde todos os amigos estrangeiros já iriam, de qualquer forma — “bora ticar esse rolê turístico da lista deles”.

A Carol prefere não se alongar muito sobre o casamento, mas conta que foi um dos momentos em que se sentiu mais perto de Deus: ao redor deles, era puro amor. Foi bonito por natureza. Mas que beleza.

  • Depois das bençãos do padre carioca, que celebrou a missa direto do treino de futevôlei, eles desceram para um quiosque na praia.

E a festa foi assim: amigos do Brasil, da Austrália, de Berlim e da Espanha. Todo mundo de pé na areia curtindo uma banda de samba, com muita caipirinha, água de coco e cervejinha.

É claro que a vida continua tendo seus momentos difíceis, mas o Fer tem um segredo pra amenizar isso: todos os dias, antes de dormir, ele pergunta pra Carol qual foi a melhor coisa do dia dela.

Todos os dias, sem exceção. Desde o primeiro dia. Mesmo nos dias ruins. Mesmo nos dias tristes. Cada dia tem algo que foi o melhor dele.

Como a Carol disse em seu discurso no casamento, seu homem Ibérico nem sempre aparece no melhor momento do seu dia. Mas ele é, com certeza, a melhor coisa que apareceu na sua vida.

👀 Ficou curioso pra conhecer a Carol e o Fer? Eles já apareceram no nosso Instagram. Ah, e a Carol contou essa história — e várias outras — em seu livro, Tudo Sara, que fala sobre suas experiências com o amor.

“Every new beginning comes from some other beginning’s end”
PITACOS FEAT. VIC RIPPER

(Imagem: VSCO | Reprodução)

O que o cantor de pagode Ferrugem e a banda americana Semisonic têm em comum? Os dois entendem o poder dos finais de ciclos para que os recomeços aconteçam.

O primeiro cantou de forma simplificada: “todo fim é um recomeço pra uma nova chance de amar”, na música “Tristinha”, enquanto a segunda ensinou: “Every new beginning comes from some other beginnin’s end” , na famosa “Closing time”, do fim dos anos 90.

  • Ou seja, não se pode falar em novos planos sem que os antigos saíam de cena. Aquele papo de o universo fechar uma porta pra abrir uma janela, sabe?

Me lembro quando estava insatisfeita com minha carreira na advocacia, mas tinha medo de abandonar os escritórios. Queria pensar em alguma coisa pra fazer enquanto trabalhava, pra não “perder tempo” — mesmo já tendo chegado perto de um Burnout —, pra juntar dinheiro suficiente pra nova empreitada.

Foi quando meu pai me disse: “filha, a gente não começa namoro novo sem terminar o antigo”. Aquilo ficou na minha cabeça. Segui o conselho dele. Deu certo. Quer dizer, está dando.

2024 com certeza será um ano de recomeços. Pelo menos pra mim. E a viabilidade deles está também no fim do que um dia também foi um novo capítulo. Sair da casa dos pais, com toda a dificuldade que envolve e amadurecimento que pode exigir — e bota exigência nisso —, traz também toda a beleza de uma nova fase que é morar sozinha. Aliás, pra acompanhar essa nova etapa, me segue lá no instagram!

E no amor não é diferente. Só que às vezes focamos só na parte complicada e esquecemos das vantagens de encerrar um ciclo pra que outro chegue a nós.

Sabe aquela amiga que está há anos namorando um cara que até é gente boa, mas ela já não gosta mais dele? Ou aquele casal que no fundo já não se suporta, mas está junto por comodismo?

Sim, é difícil passar de juras de amor profundas e desabafos íntimos para um “qual é o seu drink preferido”? em um restaurante no meio da semana. É claro que requer forças, é claro que requer coragem. Nada é fácil. É preciso escolher qual o “difícil” cabe naquele momento. Partir requer esforço, gana, vontade. Mas e ficar em uma relação falida? Será que isso também não é difícil?

  • De imediato, a gente sempre olha o lado ruim das coisas. A preguiça de recomeçar fala mais alto durante um tempo, até que vamos arrastando um relacionamento que já acabou.

Quantas vezes eu já não fiz isso? E mesmo quando finalmente saímos da inércia e aceitamos que é inevitável mudar, no início continua doendo. E aí a gente questiona: será que era o certo mesmo? Ainda dá tempo de voltar atrás?

Já não dá mais. Porque o mais complicado já foi feito, que era sair pela porta da frente dessa relação. E é preciso ser forte e racional pra aceitar que esse recomeço pode machucar no início, mas que isso não significa que não é a decisão certa.

Sair de uma relação — seja ela qual for: tóxica, abusiva, saudável, duradoura ou recente — dói. Olhar para alguém que já foi seu porto seguro e transformá-lo em um estranho devia entrar na lista das coisas mais difíceis do mundo.

Mas entrar em um apartamento vazio, iniciar um novo caderno e  colocar um tênis de sola limpa são recomeços que precisam acontecer. Mas só acontecem porque os finais (nem sempre felizes) tiveram espaço. É preciso deixar os fins acontecerem para que novos capítulos se iniciem.

Esse relato sincero e profundo era tudo que você precisava de escutar? Para acompanhar a mudança da Vic — e muitos desabafos — é só seguir o perfil dela no Instagram. ✨ a gente ama! ✨

O melhor do Brasil é o brasileiro 🇧🇷
EDITOR'S PICK

(Imagem: Tumblr | Reprodução)

Como a gente ama esse país, fizemos uma seleção de dicas pra lembrar a sorte que é ter nascido no Brasil. Aproveite e seja feliz! 🫶 

  1. Dica de ouro. Talvez você tenha pegado birra desse livro na escola, mas depois de adulto a gente garante que a visão é outra. 📚

  2. Considerado um dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos, essa obra de arte merece ser vista e revista todos os anos. 🍿

  3. “Procura-se um amor de verão”. Pra quem já está entrando no clima do Carnaval, aqui estão 4 músicas que vão te esquentar pra folia. 🎧

  4. Só tem no Brasil. Essa receita de pão de queijo leva apenas 3 ingredientes e vai trazer o sabor mineiro pra sua casa. 🧀

  5. Pra finalizar… Uma sequência com tudo que a gente ama daqui. 🇧🇷

😀😐🙁 Quão satisfeito você ficou com essa edição? Nos conte aqui.

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A próxima pode ser a sua 💌
FINAL NOTES

Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.

Envie para: [email protected]

Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…

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Nem sempre com finais felizes, mas sempre verdadeiras. Histórias de quem realmente sentiu algo sincero, diretamente entregues na sua caixa de entrada.

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