velha infância

bom dia. em vez de se preocupar com o julgamento alheio, responda com sinceridade: a criança que você foi teria orgulho do adulto que você é?

velha infância

bom dia. em vez de se preocupar com o julgamento alheio, responda com sinceridade: a criança que você foi teria orgulho do adulto que você é?

Close
FIRST THINGS FIRST

(Imagem: Mubi | Reprodução)

Premiado em Cannes e indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional no ano passado, “Close” usa campos de flores para evocar a beleza frágil da juventude, bem como as armadilhas do crescimento.

  • Enquanto alguns filmes apostam nos efeitos especiais e cenas de embrulhar o estômago, “Close” escolhe o silêncio. Mas na falta de palavras, dilacera.

Na história, Léo e Remi são melhores amigos. Inseparáveis, os dois passam o dia na casa um do outro, brincando, andando de bicicleta e compartilhando segredos e sonhos.

Saindo da infância e entrando na adolescência, a relação deles é abalada quando os colegas começam a questionar essa intimidade — o que leva a um acontecimento trágico, que guia o filme da metade para frente.

Nas palavras do próprio diretor, Lukas Dhont, “Close não é um filme sobre sexualidade ou homoafetividade, mas uma investigação sobre o nosso ideal de masculinidade”.

Se a conexão entre os protagonistas parece tão sincera no verão, marcado por cores vivas, por que ela passa a ser questionada quando envolve o julgamento de terceiros?

  • É que, quando a gente é criança, a única coisa que importa é ser feliz. E quem define a nossa felicidade é a gente.

Mas aí a gente cresce, e passa a julgar o “certo e o errado” com base nos valores dos outros. Deixamos de lado nossas vontades e nos preocupamos só com a opinião do vizinho.

Como já dizia Fernando Pessoa, “a criança que fui chora na estrada. Deixei-a ali quando vim ser quem sou. Mas hoje, vendo que o que sou é nada, quero ir buscar quem fui onde ficou.”

Ainda que seja impossível se desvincular completamente do julgamento alheio, é bom lembrar que as nossas escolhas são só nossas. Finalizando, novamente, com Fernando Pessoa, “mais vale ser criança que querer compreender o mundo”.

Se você ainda não assistiu “Close”, ele está disponível na Netflix, Mubi e Net Now. Ah, e se você já viu e gostou, pode assistir esse outro filme que com certeza vai te emocionar. 🎬

Sabia que café é sinônimo de elegância?
PATROCINADO POR L’OCCITANE AU BRÉSIL

Pra entender isso, é preciso conhecer um pouquinho do processo de colheita, que começa nos vastos campos de café. ☕ Cada grão é selecionado meticulosamente, porque o apego aos detalhes proporciona uma safra exclusiva.

  • Esse processo é tão poderoso que é capaz de transformar os nossos sentidos. Apostamos que o cheiro do café te remete a alguma memória gostosa…

Café Espresso é o primeiro Eau de Parfum masculino da L'Occitane au Brésil. Lançada recentemente, essa fragrância sofisticada tem o poder de criar memórias olfativas únicas. Intensa, de alta duração e com um toque amadeirado, é fácil perceber que estamos falando de elegância pura:

🍋 Topo: bergamota, sálvia, limão siciliano.

🍃 Corpo: artemisia, café, cardamomo.

Fundo: âmbar, café santos SFE, cappuccino, vetiver.

🤎 Sem dúvida alguma, é a pedida certa para quem procura uma fragrância que não é óbvia, mas sim surpreendente e marcante. Pra explorar mais esse lançamento, é só clicar aqui. E o melhor? Usando o cupom CAFESTORIES15 tem 15% OFF.

Inclusive, é uma ótima sugestão de presente para o seu pai (sim, o Dia dos Pais tá logo aí rs). 🎁

Do outro lado do caminho

BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

(Imagem: Pinterest | Reprodução)

Pedro e Marcelo se conheceram quando ainda eram adolescentes. Moravam em uma cidade no interior de Pernambuco, com menos de 20 mil habitantes e sem muitas possibilidades pro futuro.

  • Pedro morava na casa branca. O Marcelo morava na casa verde. Eles estudavam na mesma escola, mas não eram muito amigos.

Na época, o Marcelo era bem tímido. Intitulado de “nerd da turma”, ele sentava na primeira carteira, conversava com todos os professores e passava os finais de semana lendo clássicos da literatura.

Seu pai era metalúrgico e sua mãe era professora. Os dois trabalhavam duro pra que ele pudesse ter um futuro melhor, e essa era quase uma certeza: ele iria passar no vestibular de medicina.

Na outra ponta, o Pedro era o “popular da turma” e sonhava em ser jogador de futebol.

Seu pai abandonou a família quando ele ainda era criança, mas sua mãe dava conta do recado: era mãe e pai, conseguindo manter a casa em ordem sem a ajuda de mais ninguém.

  • Quando estavam no ensino médio, a dificuldade do Pedro em matemática — e a facilidade do Marcelo pra ensinar — fizeram com que eles virassem amigos.

Eles realmente estudavam, mas também conversavam sobre várias outras coisas. Descobriram algumas afinidades e se aventuraram conhecendo o mundo um do outro.

  • Apesar de estar na turma dos populares, o Pedro criou uma amizade verdadeira com Marcelo, e não estava nem aí para os olhares e fofocas dos outros.

Inclusive, o Marcelo lembra muito bem de uma excursão específica, na qual todo mundo foi pra praia, e ele ficou sozinho. Quando percebeu o que tinha acontecido, o Pedro foi correndo chamá-lo.

Eles foram ficando cada vez mais próximos e o Marcelo sentia que o seu coração acelerava sempre que o Pedro chegava perto.

Ainda assim, não tinha coragem de tomar nenhuma iniciativa. Ele não sabia se o sentimento era recíproco e morria de medo de perder o seu melhor amigo.

  • Até que… Quando estavam no terceiro ano, nas férias de julho, o Pedro foi visitar o seu avô, que morava em Recife.

Nessa viagem, eles conversaram todos os dias. Ficavam horas no MSN e ainda faziam Skype dia sim, dia não. Nessas férias, o Marcelo lembra de viver pela espera da próxima ligação.

E foi depois de desligar pela última vez que ele decidiu: assim que o Pedro voltar, eu vou falar tudo pra ele.

Ele já tinha até escolhido as palavras e o lugar, e não tinha mais medo de perder o amigo. Sabe quando o sentimento é tão forte, que fica impossível guardá-lo dentro da gente?

  • E aí o Marcelo foi pra aula, mas o Pedro não estava. A professora estava chorando, e os colegas não sabiam o que tinha acontecido.

Foi aí que a diretora chegou na sala, e disse que não ia ter aula. Contou que o Pedro — que estudou lá a vida inteira — tinha sofrido um acidente na estrada, e mais tarde seria o velório.

O Marcelo perdeu o chão e nem lembra o que aconteceu depois disso. Parece que a mente dele apagou tudo o que se passou nesse dia 27 de julho. E nos outros seguintes também.

Hoje, ele é médico e mora no Rio de Janeiro. Já se passaram mais de 15 anos dessa história, mas ele ainda pensa no Pedro, com frequência.

  • Inclusive, na semana passada, ele assistiu o filme “Close”, e lembrou muito dos dois.

Revivendo memórias — e segurando muito choro —, Marcelo ficou com vontade de escrever. Sem nem saber quem leria, mas só com vontade de eternizar suas lembranças.

Onde quer que o Pedro esteja, o Marcelo espera que tenha muito futebol. E também espera que ele tenha partido sem dor, e com a certeza de que era muito amado por aqui.

Pra confortar seu coração, sempre que pensa no Pedro, o Marcelo lê um texto do Santo Agostinho, que diz que quem parte “não está longe, mas apenas do outro lado do caminho”.

Love is love ❤️
EDITOR’S PICK

(Imagem: Aftersun | Reprodução)

Como está o seu coração neste domingo? Aproveite o quentinho (ou aperto) dessa edição pra refletir. Ah, e siga as nossas dicas — a estagiária caprichou. 🥹

  1. “We share the same sky”. A foto da seção é desse filme aqui, que é tão lindo e sensível quanto o que indicamos no #MomentoCult. 🍿

  2. Enquanto escrevia a história, a estagiária colocou essa música pra tocar — e confessa que chorou bastante. 🤧

  3. Pra quem está cansado de conteúdo blasé no Instagram, os looks dessa influenciadora são divertidos e nada óbvios.💡

  4. A Estrada dos Girassóis. Nesse livro, acompanhamos as aventuras de pai e filha numa motocicleta — enquanto exploramos a sensação mágica de alcançar lugares inimagináveis. 📚

  5. O bolo de chocolate mais bombado do YouTube. Com essa receita simples, você aprende a fazer um bolo fofinho e cremoso — que virou um fenômeno na Internet. 🍰🍫

  6. Pra finalizar… Uma sequência beeeem sensual pra você mandar de indireta pro crush. 🔥

Tell us moreeee 🗣🗣🗣
ENQUETE DO THE STORIES

Atendendo ao pedido de uma leitora, na semana retrasada, perguntamos o que as pessoas pensavam sobre relacionamentos abertos e esse foi o resultado:

  • A Sarah respondeu que “acha errado” e disse “Na minha concepção, se você tem alguém que escolheu dividir a vida, não tem porque ter outras pessoas fazendo parte do relacionamento, além disso, relacionamento aberto, muitas vezes, é uma desculpa para não assumir as responsabilidades e os momentos difíceis de uma relação fechada”;

  • A Caroline respondeu que “acha ok, mas jamais teria” e disse “Primeiro que acredito que a gente não tem que achar nada sobre relacionamentos em geral.. O que o outro vive não nos diz respeito, o amor é lindo em todas as suas formas. No entanto, EU não conseguiria vivenciar um relacionamento assim... A insegurança ia acabar comigo, não gosto de dividir rsrsrsrs”;

  • A Giovanna respondeu que “acha demais” e contou “Inclusive estou em um e é o relacionamento mais saudável que já tive! Tem muita conversa e confiança, mas também a gente entende que o casal (nós) não é a unica coisa que importa na vida e ver o outro feliz e livre é o que traz alegria pra gente :)”.

Agora, um leitor que está vivendo um momento complicado de encontros e desencontros tem uma pergunta pra fazer.

Você acredita em "pessoa certa na hora errada"?

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Ao amor do meu amor
EXTRA

(Imagem: VSCO | Reprodução)

Oi, a gente não se conhece, mas para mim você já é quase como alguém íntimo, de tão presente que esteve em meus pensamentos.

Sem nunca termos nos conhecido, já tive raiva de você, tive inveja e já te admirei.
Já tentei atribuir a ti todos os defeitos, e, depois, todas as qualidades que eu não tinha.

Já te imaginei como alguém absolutamente perfeito e como alguém completamente errado.

E, por muitas vezes, me iludi pensando em quão perfeita seria minha relação, a minha vida, se você não estivesse aparecido.

Eu imaginava que o que nos unia era amarmos a mesma pessoa, mas depois compreendi que não era bem assim, pois a percebíamos de modo muito distinto.
O que me encantava, você ignorava. O que te fazia rir, para mim não tinha graça.

De todo modo, um fascínio me seduzia para pensar, imaginar, o que havia em você para que meu antigo amor te amasse tanto.

Talvez eu pensasse mais em você do que (n)ele, sabia?

Com os caminhos seguindo outros rumos, hoje, quando penso em você, já não vejo mais alguém perfeito ou imperfeito. Reconheço que, para além de anjo ou demônio, você é uma pessoa.

E você não existe como régua para ser medida negativa ou positiva de outras. E não está no mundo para ser definida como a que é ou não amada, a que é ou não desejada por alguém, pois você existe em primeira pessoa.

E mesmo que você nunca saiba de nada disso, para mim mesma, hoje, resolvi te libertar da prisão das minhas projeções e inseguranças. E te agradeço, pois te querendo livre, eu também me liberto.

POST DA SEMANA

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A próxima pode ser a sua 💌
FINAL NOTES

Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.

Envie para: [email protected]

Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…

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Nem sempre com finais felizes, mas sempre verdadeiras. Histórias de quem realmente sentiu algo sincero, diretamente entregues na sua caixa de entrada.

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