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domingo, 13 de abril: "tudo que acontece uma vez, pode nunca mais acontecer. mas tudo que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira."

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“tudo que acontece uma vez, pode nunca mais acontecer. mas tudo que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira.”

A estagiária não consegue parar de ouvir essa música — e acha que os leitores do the stories também vão gostar. 💙

Canção do Dia de Sempre
FIRST THINGS FIRST

(Imagem: Pinterest)

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...

O poema é de Mario Quintana, grande escritor brasileiro que ficou conhecido como “poeta das coisas simples”.

  • No texto, fica evidente a sua visão de mundo: uma filosofia poética de leveza, desapego e constante renovação.

Ao dizer que “tão bom é viver dia a dia”, ele mostra a importância de viver no presente, de forma simples e real. Viver o agora, sem sofrer pelo passado ou ansiar pelo futuro.

“A vida assim, jamais cansa”, pois essa atitude traz leveza à existência, tornando-a menos cansativa e mais suportável.

Longe dos “grandes momentos”, a felicidade mora nos segundos que passam sem alarde, no café ainda quente, no riso que escapa sem motivo e no abraço que demora um pouco mais.

Seguindo na terceira estrofe, o poeta mostra que o ganho da vida está em permanecer inexperiente, lembrando que a esperança é a companheira da falta de certeza.

  • Aceitar a nossa inexperiência é ter coragem de se aventurar. É se abrir pro novo sabendo que a vida é cíclica.

Parafraseando o filósofo grego Heráclito, “ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou…”

Por esse motivo, Mario Quintana diz que dar nome a um rio — ou a qualquer coisa mutável — é ilusão: tudo muda, tudo se transforma.

Mas, como “nada jamais continua, tudo vai recomeçar”, o poema traz uma visão otimista: se tudo recomeça, temos infinitas chances. Para quem está passando por um momento difícil, é bom lembrar que a vida é constante reinício.

Entre elogios, gestos de carinho e barras de chocolate…
APRESENTADO POR HERSHEY’S

Existem pessoas que não estão na lista, mas estão no coração. A colega de trabalho que te salva com um “pode deixar que eu já fiz”, o porteiro que segura a encomenda com o maior carinho, aquela vizinha que sempre elogia o seu look no elevador…

Gente que, de algum jeito, deixa o dia mais leve, e que, de alguma forma, merece um presentinho, daqueles que vêm do coração. Um carinho em forma de chocolate que, sem palavras, diz: “eu lembrei de você”. ❤️

Nesta Páscoa, a Hershey’s convida você a espalhar esse amor por aí, porque quem é #BarraLover sabe: no coração sempre cabe mais um — ou uma barra.

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Amor de Carnaval sobe serra?
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

Mariana sempre quis escrever uma história de amor para ser publicada no the stories, mas nunca achou que viveria uma à altura… Até que chegou o Carnaval de 2025.

Estava andando pelas ruas do Rio de Janeiro, bêbada, entre um bloco e outro, quando viu dois meninos — lindos, diga-se de passagem — conversando na mesa de um bar.

Um deles, vestido com uma jaqueta com o zíper até o pescoço, loiro e de olhos azuis, chamou a sua atenção. Talvez, tenha sido a jaqueta, talvez pelo jeito de olhar, ou talvez só porque tinha que ser ele.

Ela estava com um grupo enorme de amigos, mas puxou um deles, fantasiado de Freddie Mercury e pintado de prata da cabeça aos pés, para conversar com os desconhecidos.

Ambos moravam em Amsterdam, na Holanda, e falavam Dutch. E adivinha? Nem ela, nem seu amigo, falavam Dutch, mas todo mundo sabia inglês, então deu para conversar.

  • O holandês de jaqueta se chamava Sam, mas ele tinha perdido o celular. Não tinha como trocar contato.

Então, Mariana disse que estava cansada e parou em uma hamburgueria no quarteirão da frente para comer — seu amigo Freddie Mercury continuou curtindo a noitada.

Já na madrugada, Mariana acordou com a seguinte mensagem: "O Sam quer um date com você." Sem entender nada, o seu amigo lhe contou que, enquanto ela ia para a hamburgueria, o holandês saiu do bar para procurá-la.

Por obra do acaso, ele achou o Freddie Mercury perdido na rua e perguntou por ela. Ele disse que ela tinha ido embora, e os dois passaram o resto da noite falando sobre a Holanda, futebol e Mariana.

Ela não topou sair com ele no mesmo dia, mas os dois trocaram mensagens pelo celular do amigo do Sam — e combinaram um almoço no dia seguinte.

  • Nem toda quarta-feira pós-Carnaval é cinza, e a da Mariana foi bastante colorida.

Ela e o Sam foram para um restaurante beira-mar cheio de luzinhas, e falaram da vida inteira. Parecia que se conheciam há séculos. Ela diz que o encontro dos dois foi de almas.

Sam tem 23 anos. Mariana tem 26. Ele faz faculdade de comunicação. Ela se formou como Pedagoga e trabalha como Designer. Ele é muito curioso. Ela gosta muito de falar.

O date foi regado a compras de havaianas, águas de coco e passeios pela orla do Rio de Janeiro. Sam subindo na moto táxi (não tem moto na Holanda!) e falando: "Ciao Mariana! Ciao Mariana!"

  • Seu ônibus de volta para São Paulo era no fim da tarde, e ele iria ficar no Rio de Janeiro por mais alguns dias.

Mas, também por obra do acaso — ou do destino —, antes de voltar para a Holanda, Sam iria para São Paulo ficar alguns dias hospedado em um Airbnb, justamente no mesmo bairro que a Mariana estava.

"Chegando em São Paulo, eu vou te encontrar." Pela primeira vez, ela estava tranquila, porque sabia que eles realmente iriam se encontrar. Existe uma magia no amor que faz a gente ter certeza quando é para ser, né?

Chegando na selva de pedra, eles foram para um bar com os amigos dela — e parecia que o Sam já era da galera. Fez amizade com todas as pessoas, comeu pizza doce e puxou a Mariana para dançar.

  • Ela é dessas que acredita muito nos sinais que a vida dá, e, quando foi ao banheiro, viu uma placa escrito “confia no amor”. Resolveu confiar.

Durante a noite, Sam tirou da shoulder um livro em que estava anotando todas as coisas: número de celular do pai, da mãe e da Mariana, além das distâncias entre rodoviária, aeroporto e a casa dela.

Contudo, acontece que esse livro aleatório era "O Alquimista", do Paulo Coelho. Coincidência ou não, é o preferido da Mariana.

Quando o bar fechou, eles foram para o Airbnb do Sam, e, no caminho, ele mostrou para ela uma lista do porquê havia se apaixonado: “sua genuína capacidade de ouvi-lo, sua paciência, sua bondade e vontade de estar com ele.”

Tiveram uma noite incrível, abandonando a nostalgia e vivendo só no presente. Uma noite para lembrar que a felicidade é só agora, e que “viver dia a dia, a vida assim, jamais cansa.”

  • Só que, na segunda-feira, Sam iria voltar para a Holanda e Mariana continuaria no Brasil.

Todo Carnaval tem seu fim, mas ela não quer que esse acabe. Os dois seguem conversando, se ligando e fazendo planos. Ela nunca saiu do Brasil, mas já agendou para tirar o seu passaporte — e espera encontrar o Sam em breve.

No primeiro encontro, ele cantou para ela uma música brasileira que só ele conhece: Você me Apareceu, da banda Kaleidoscópio. De fato, Sam apareceu e “fez o tudo virar nada, e vice-versa, fui submersa”.

Assim como diz uma passagem do Alquimista: "tudo que acontece uma vez, pode nunca mais acontecer. Mas tudo que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira."

Nesse momento, ele está na Holanda, e ela está aguardando ansiosa o próximo encontro. Espera que seja em breve, aqui no Brasil de novo ou em Amsterdam.

Ficou curioso para conhecer a Mariana e o Sam? Tem registros desse encontro no nosso Instagram. 🧸

Começa lá embaixo 

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O destino baralha as cartas, mas nós jogamos

ENQUETE DO THE STORIES

(GIF: Pinterest)

Pensando nos acasos da vida e nas coincidências que mudam totalmente o nosso caminho, queremos saber:

Você acredita em destino?

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Um date… mas com um twist!

via Pinterest

Você se arruma, coloca uma roupa incrível, fica na expectativa e, de repente, a surpresa! Como vai ser? O clima de mistério toma conta, o nervosismo vai crescendo… Afinal, é um date!

Maaas, espera aí, esse tipo de encontro que estamos falando é diferente. Nesse, não tem motivo para ficar nervosa. 🙌🏽 Curiosa? Clica aqui para entender e saber mais.

Hey, Sunday 💙

EDITOR’S PICK

(Imagem: VSCO)

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O que vale é aquilo que a gente carrega sem as mãos

EXTRA

(Imagem: VSCO)

Terça-feira, entre um sinal vermelho e outro ainda mais impaciente, vi uma senhora atravessando a rua com dois fardos de papel higiênico nas mãos. Vinte e quatro unidades em cada braço, como quem segura os alicerces de um castelo imaginário. Um castelo de limpeza, talvez. De prevenção. De medo de faltar.

E ali estava ela, andando devagar, quase se arrastando sob o peso de uma urgência que talvez nem existisse. E eu ali, parado, testemunha ocular do exagero cotidiano.

A cena me deixou pensando — a senhora podia ser qualquer um de nós.

A gente acumula. É do jogo. Roupa que não veste, sapato que aperta, livros que nunca abrimos, caixas que guardam passado, memórias que a gente nem sente mais saudade. Compramos como se fôssemos durar para sempre, e estocamos como se o mundo fosse acabar amanhã.

É o tal do estoque emocional: acumular para não encarar o vazio.

Mas, a verdade é que ninguém se despede da vida com um fardo de papel higiênico debaixo do braço. Ninguém se orgulha no leito final da quantidade de blazers encostados ou do sofá novo que não deu tempo de manchar.

O que conta mesmo é o que não pesa no carrinho do mercado. É o banho de chuva numa cidade desconhecida, o beijo inesperado que virou amor de anos ou a gargalhada com um amigo num fim de tarde besta. É o frio na barriga antes de um voo — não só de avião, mas de alma — ou música que ouvimos no volume máximo, com a janela aberta, sem medo do que o vizinho vai pensar.

No fundo, o que vale é o que carregamos sem as mãos. O que levamos dentro. O que compramos com o tempo e não com o cartão.

Talvez, a senhora da terça-feira estivesse só se prevenindo, tivesse netos ou só gostasse de comprar em quantidade. Mas, para mim, ela virou metáfora. Uma personagem do excesso. Um lembrete ambulante de que não se vive de estoque.

A vida, meu caro, é mais sobre o que se esgota do que sobre o que sobra.

E para isso, dois fardos nunca vão bastar.

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A próxima pode ser a sua 💌
FINAL NOTES

Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.

Envie para: [email protected]

Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…

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Nem sempre com finais felizes, mas sempre verdadeiras. Histórias de quem realmente sentiu algo sincero, diretamente entregues na sua caixa de entrada.

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