voltar no tempo

bom dia. pra quem está vivendo no piloto automático, que tal olhar pra dentro e se perguntar: a criança que você já foi teria orgulho do adulto que você é?

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bom dia. saindo do piloto automático, que tal olhar pra dentro e se perguntar: a criança que você já foi teria orgulho do adulto que você é?

13 going on 30

FIRST THINGS FIRST

(Imagem: 13 Going on 30 | Reprodução)

O #MomentoCult de hoje não tem citação de filósofo e nem poema clássico, mas uma comédia romântica bem sessão da tarde que você provavelmente já assistiu no sofá com pipoca de microondas.

Estamos falando de “De Repente 30”, que conta a história da Jenna Rink: uma adolescente de 13 anos que despreza a sua vida e sonha em ser popular.

Após fazer um pedido, ela milagrosamente acorda em Nova York e descobre que seu desejo se realizou: ela está com 30 anos, trabalha em uma revista de moda e namora um astro do futebol americano.

  • Jenna conseguiu tudo o que queria, mas perdeu o seu melhor amigo, não fala com os seus pais e nem cumprimenta seus vizinhos.

Percebendo que sua versão de 30 anos é fútil, interesseira e só cultiva relações superficiais, ela descobre o óbvio: ter uma vida de revista — ou de Instagram — não é garantia de felicidade.

Pensando sobre o nosso futuro, muitas vezes, a gente faz uma lista gigante de conquistas que consideramos essenciais: casar com tal idade, morar em tal lugar, conseguir tal emprego.

Seguindo esse script pronto, paramos de prestar atenção naquilo que realmente nos faz feliz, e resumimos a vida em dar vários “checks” no que a sociedade considera ideal.

Assim como a Jenna — de 13 ou 30 anos — dificilmente estaremos satisfeitos com tudo que construímos, mas uma coisa é certa: não existe felicidade longe da nossa essência.

Pó de pirlimplimplim

BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL

(Imagem: 13 Going on 30 | Reprodução)

Além de assistir aos clássicos da Julia Roberts e aos desenhos da Nickelodeon, a Clara passou a sua adolescência obcecada pela comédia romântica sobre a garota que, aos 13 anos, sonha com o tal do "30, flirty and thriving".

Na história, como mágica, ela acorda 17 anos depois, só pra descobrir que o glamour do seu closet e os convites para festas badaladas escondem fracassos pessoais e a perda da “tal da essência”.

Claro que no filme um pó de pirimplimplim resolve tudo, a protagonista se casa com o Mark Ruffalo e eles vivem felizes para sempre numa casa cor-de-rosa. Mas na vida real não é bem assim.

  • Falando em vida real, quando estava chegando perto do aniversário da Clara, ela voltou a cismar com o filme “De Repente 30”.

Lembrando que está cada vez mais perto dos 30 — e longe dos 13 —, ela fez uma pipoca de microondas para reassistir esse clássico. E já adianta: chorou e não foi pouco.

O primeiro susto do filme acontece quando a Jenna descobre que perdeu a pessoa mais importante da sua vida: Matt, que era o seu melhor amigo.

Os “Matts” da Clara são pessoas que ela costumava conhecer como a palma da sua mão — e hoje só acompanha pelas redes sociais, e através de notícias que algum amigo em comum traz.

  • “Fulana se mudou de cidade, beltrano se casou, ciclano começou um novo trabalho”.

Em outros tempos, a Clara seria a primeira pessoa a saber da notícia, a madrinha do casamento e a amiga que fez a lista dos prós e contras do emprego. Mas tem gente que fica pra trás e não volta mesmo.

Vira e mexe ela lê alguma coisa, escuta alguma música e pensa em mandar uma mensagem para esses estranhos que, talvez ingenuamente, ela ainda acredita conhecer.

Nessas situações, é normal se confortar com certas frases de efeito, como "certas amizades param de fazer sentido e as pessoas seguem caminhos diferentes".

  • Mas, nessa noite em especial, a Clara queria um pó de pirlimpimpim para dizer à fulana, ao beltrano e ao ciclano que gostaria que as coisas tivessem sido diferentes.

Como não tem, lhe resta tagarelar por aqui e fazer um brinde às pessoas que já passaram pelo seu caminho. No seu final alternativo desse filme que é a vida, todos estariam dando pitacos gramaticais nesse texto.

A outra reflexão que ela tirou da comédia romântica adolescente é que nem sempre estaremos 100% felizes com quem somos.

A Jenna de “De Repente 30” descobre que é uma pessoa de quem não se orgulha e tenta desesperadamente consertar os erros que cometeu.

O caso da Clara não é tão grave quanto o dela, mas, nesse ano, o inferno astral veio forte e parecia que estava tudo desalinhado: nem trabalho, nem amizades, nem relacionamentos, nada funcionava.

O mundo corporativo com o qual ela sempre sonhou havia a engolido e a tal da conta do mercado financeiro não parecia fechar. O grande amor não estava lá — ou estava, e ela não teve coragem de ir atrás.

  • A família estava longe e as pessoas próximas estavam seguindo seus próprios sonhos.

Mas, pra não deixar todo mundo deprimido, ela tem percebido que são nesses momentos doloridos que encontra algum sentido na vida. Ou melhor, em compartilhá-la com outras pessoas.

Depois de chorar com o final do filme, ela decidiu que a primeira coisa que faria seria agradecer a todas as pessoas que permaneceram ao seu lado depois de todos esses anos. “Caramba, como vocês são leais!”

Decidiu também correr atrás de quem está deixando escapar, porque não quer que eles caiam no grupo do parágrafo de cima. Resolveu se declarar para um grande amor e ver no que dá — essa parte ela conta em breve.

Honestamente, a Clara não sabe se a sua versão de 13 anos estaria orgulhosa de quem ela se tornou. E infelizmente não tem pó de pirimplimplim pra ajeitar o passado, mas faz o que pode.

E foi assim que ela acabou de escrever um monte de baboseiras — algumas mais cafonas que outras — sobre um filme adolescente que é como um retrato da vida adulta.

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Dá pra falar da vida sem falar de amor?

PITACOS FEAT. VIC RIPPER

(Imagem: Before Sunrise | Reprodução)

Uma das minhas primeiras lembranças é da minha mãe cantando pra me fazer dormir. Depois de contar centenas de histórias, espremida em uma cama de criança, quando ela já estava trocando os nomes das personagens acometida pelo cansaço da maternidade e da dupla jornada feminina, eu ainda pedia pra ela cantar pra mim.

Me lembro de um dia, como se fosse ontem, em que eu pedi a ela para que cantasse músicas que não fossem de amor. “Mãe, eu quero pelo menos uma que não seja romântica”!

E ela, acostumada a me introduzir aos hinos de Tom e Vinícius (“eu não existo sem você” vinha toda noite sem falta), diz estar pensando até agora em uma música que não tenha o amor pelo menos como pano de fundo. E olha que isso já deve ter uns 25 anos.

E quem diria que essa menina, que negava músicas de amor, viraria conselheira amorosa na internet. Pra você que não me conhece, meu nome é Vic Ripper e dizem que eu sou quase uma guru quando o assunto é relacionamento.

Nos meus 29 anos, já estive inserida em todo o tipo de relacionamento — mesmo que eu não fosse parte do núcleo principal.

  • Com um grupo de 20 melhores amigas (sim, quase um exército), as histórias que ali surgiram e se desenvolveram dariam livros, séries, filmes ou... uma coluna por aqui.

E o que me motivou a falar com tanta periodicidade e veemência do assunto — além de um coração muito bem partido, mas isso é papo pra outro dia — foi justamente a percepção de que o amor é o grande elo humano. O amor está nas músicas, filmes, nas grandes guerras.

O amor nos faz assinar contratos, colocar pessoas no mundo, vender e comprar imóveis. Ele está em todo lugar. É de onde viemos e pra onde queremos caminhar. É por isso que não há música que não seja romântica. E se há, convenhamos, não presta. Porque o grande sentido da vida é esse mesmo.

Já pararam pra pensar que um coração partido nos coloca em patamar de igualdade com todos a nossa volta? Não é problema exclusivo de ninguém. Todos estamos sujeitos.

Pode ser rico, pobre, fanático religioso, ateu, gordo, magro, de direita, de esquerda, enfim. Se bobear até alienígena está sujeito ao drama. Você pode ser um morador de rua ou o CEO da google, mas eventualmente vai se apaixonar, quebrar a cara e... aprender!

  • Canso de falar no meu perfil e no meu programa que há certa beleza em sofrer de amor. Tá, pera, forcei. Mas há um lado bom.

Além da gente crescer e amadurecer, quem nunca se machucou amorosamente tá meio excluído, sabe? É como se fosse uma comunidade do Orkut com 7 bilhões de membros.

É como se entrar em um banheiro feminino e ver uma de nós com a make toda borrada soluçando nos transportasse rapidamente pra quando os papéis estavam invertidos: uma empatia instantânea.

É chegar pra sua chefe e dizer: “Carmem, hoje não consigo trabalhar, meu namorado, que me prometeu me dar a chave da casa dele, me chutou anteontem e tudo o que eu comi nas últimas 36h foi uma maçã farelenta” e ela se lembrar do divórcio pavoroso que passou há 6 anos e te permitir ficar em casa.

Sim, o amor nos une até quando acaba. A fossa amorosa pode ser desculpa pra tudo — se bobear é até álibi. E outro motivo não há senão o de esse sentimento ser o grande elo humano. Espero, então, poder continuar falando dele por muito tempo e fazer disso meu trabalho. Sejam bem-vindos.

A Vic também fala de amor — e dor de cotovelo — no seu Instagram pessoal (clique aqui pra seguir), além de abordar vários temas de relacionamento no @podeissovic.

Sunday & chill ❤️

EDITOR'S PICK

(Imagem: Pinterest | Reprodução)

Curtir a própria companhia é muito importante, mas aproveitar o domingo com quem a gente ama também é uma delícia. Mande essa edição pra alguém especial, siga as nossas dicas e seja feliz. 🧸

  1. Amor é amor em todo canto. Se você ver alguma cena como essa em sua cidade, mande pra gente no direct do Instagram. 📲

  2. Comida boa também pode ser descomplicara e saudável. Essa salada caprese com tomate assado tem uma camada extra de sabor que vai te surpreender. 🥗🍅

  3. Pra assistir com pipoca, a nossa dica é o filme de terror “Pearl”, que além de de te prender pelo enredo do início ao fim, ainda conta com uma estética perfeita. 🍿

  4. Pra sentir o amor em forma de música… Assista esse vídeo e garanta a trilha sonora ideal pra começar o seu dia. ❤️

  5. It’s beginning to look a lot like Pinkmas. Aqui estão algumas inspirações de árvore de Natal no estilo Barbiecore. 🎄

  6. Saúde mental tem a ver com loucura? Assista esse vídeo e veja a opinião da Clarice Lispector sobre o assunto. 🤪

😀😐🙁 Quão satisfeito você ficou com essa edição? Nos conte aqui.

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A próxima pode ser a sua 💌

FINAL NOTES

Gostou da história que leu? A próxima pode ser a sua. Conte pra gente aquela história de amor que só você sabe e tem dentro de si. Afinal, todo mundo tem a sua.

Envie para: [email protected]

Queremos compartilhar, pelo menos um pouquinho, desse sentimento que você tem aí dentro. Você nunca sabe o que ele pode provocar nas pessoas…

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